Sexta-feira em Toronto traz tônica dos circuitos de rua: Honda dominante com Dixon um nível acima

A temporada 2018 da Indy tem uma tônica bem clara nos circuitos de rua: só dá Honda. E, geralmente, Scott Dixon está ali no topo, como foi na sexta-feira do GP de Toronto, com o neozelandês controlando os dois treinos livres e pintando muito forte como favorito à pole

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A temporada 2018 da Indy está bastante aberta como um todo, mas não parece haver espaço para grandes novidades em determinados tipos de circuitos. Se nos mistos é basicamente impossível bater a Chevrolet – e a Penske, é claro -, nos circuitos de rua isso acontece com a Honda dominando. 

 
E a sexta-feira de treinos livres em Toronto manteve exatamente a mesma tônica do restante do campeonato: só deu Honda nas primeiras posições das duas sessões. Além disso, o líder do campeonato Scott Dixon pareceu, mais uma vez, um nível acima dos companheiros de montadora.
 
É bem difícil imaginar que o panorama mude para o sábado de classificação e até para a corrida de domingo. Além de Dixon na ponta dos dois treinos, os cinco primeiros colocados se repetiram no TL1 e no TL2, mudando apenas sua ordem: Dixon, Marco Andretti, Takuma Sato, Graham Rahal e Alexander Rossi.
 
Ou seja, numa análise mais detalhada dos resultados e da performance no primeiro dia em Toronto, fica difícil imaginar que a pole saia do controle de Ganassi, Andretti ou RLL. Schmidt Peterson e as demais da Honda têm chances mais remotas, bem como a Penske, por mais que seja a grande potência do grid e das classificações, não parece ter forças para largar da posição de honra.
Scott Dixon dominou em Toronto (Foto: IndyCar)

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Dixon manteve o discurso de sempre: cauteloso, pés no chão, mas otimista. O neozelandês sabe que é um dos grandes candidatos para a etapa e, muito provavelmente, que tem em Toronto a melhor chance do resto todo do calendário para abrir margem em relação, especialmente, a Josef Newgarden e Will Power, os representantes da Penske na luta pelo título.

 
"Meus parabéns a quem cuida da pista aqui. O trabalho foi ótimo e a curva 1 vai criar muitas situações para uma boa corrida. Muitas atualizações boas. O carro foi bem rápido e espero que a competição siga dura. Dei uma boa volta com os pneus vermelhos hoje, mas espero mais pilotos alcançando essa marca amanhã na classificação. Vamos esperar e ver o que acontece", disse.
 
Dá para dizer que a RLL foi a surpresa mais positiva do dia, ainda que a equipe seja um dos melhores times médios do grid de forma indiscutível. Rahal e Sato apenas trocaram posições nos dois treinos, mas sempre foram os mais próximos de Dixon.
Graham Rahal deve brigar no sábado e no domingo (Foto: IndyCar)
"P2 e P4 nas sessões desta sexta. Mas não importa. Sabe, acho que fizemos um bom trabalho na pista e estou orgulhoso de todos que trabalharam duro para isso. Então não precisaremos reinventar tudo. Vamos para a pista tentar encontrar um pouco a mais. Quer dizer, fiquei em quarto e menos de dois décimos atrás de Takuma Sato (o segundo), então vai ser uma classificação típica da Indy", resumiu Graham.
 
Em ótima temporada, a Andretti tenta deixar para trás o prejuízo grande que teve em Iowa, sua 'pista de casa'. E Rossi e um surpreendente Marco começaram dando pinta de que podem brigar.
 
"Foi, no geral, um bom dia. Há muitos carros próximos e um que está à frente (Dixon). Vamos pensar juntos para tentar entender por que, mas no geral o desempenho está bom. Só precisamos fazer algumas mudanças e assim, espero, diminuir a distância", comentou Rossi.
Alexander Rossi deve se recuperar no campeonato (Foto: IndyCar)
Na Foyt, um dia que nem foi tudo isso acabou sendo um dos melhores dos finais de semana recentes da equipe. Matheus Leist até foi ao top-10 no TL1, enquanto Tony Kanaan teve dois top-15.
 
“Essa sexta-feira foi positiva para nós porque conseguimos testar muitas coisas no carro e o resultado foi muito bom no primeiro treino livre, quando terminei em nono. Na segunda sessão eu tive minha melhor volta prejudicada por uma bandeira vermelha, senão eu teria ficado no top-15. Mesmo assim ainda temos que trabalhar para a classificação e se encontrarmos alguns décimos nos estaremos na briga pelo top-10", falou Leist.
 
"Foi um bom dia para nós. A punição de 10 minutos não nos ajudou, porque a pista sempre melhora e tivemos que colocar nossos pneus vermelhos mais cedo, mas estou feliz com o carro. Obviamente eu gostaria d estar um pouco acima no grid, mas não vínhamos tendo um dia tão bom quanto esse há tempos. Se fizermos as mudanças certas, iremos bem na classificação", afirmou Kanaan.
Tony Kanaan em sua Foyt (Foto: IndyCar)
Mas é claro que não é a Foyt a principal esperança da Chevrolet para manter o bom histórico que tem em Toronto. A Penske, especificamente Newgarden, deve acabar brigando ao menos na corrida, numa pista em que o americano já triunfou duas vezes.
 
"Foi um dia longo, mas acho que fizemos progresso. O carro está bom, tivemos boa velocidade na primeira sessão e melhoramos para a segunda. Precisamos dar este mesmo salto para amanhã. Acho que se fizermos o mesmo estaremos numa boa posição na classificação. É uma pista dura. É muito rápida, muito mais que estava no ano passado. Temos que nos manter no topo e continuar andando para a frente, mas estou orgulhoso do nosso esforço e acho que temos boa chance de nos darmos bem aqui", declarou o atual campeão.
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