Promessa de piloto de nível mundial, dúvida sobre motor e rodada de reuniões: a visita da McLaren à Indy em Detroit
Zak Brown, chefe da McLaren, teve um fim de semana cheio em Detroit. Avaliando a possibilidade de ida à Indy, o dirigente começou a consultar parcerias com equipes e fornecedoras de motor. E já prometeu um piloto de alto escalão
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A McLaren, representada pelo chefe Zak Brown, teve um fim de semana produtivo em Detroit. Acompanhando a rodada dupla do fim de semana, o dirigente começou a estudar e avaliar a possível entrada da escuderia britânica no grid da Indy. Ao longo de um dia marcado por reuniões, Brown já começou a avaliar até mesmo alternativas de pilotos e de fornecedores de motor.
De acordo com a revista americana ‘Autoweek’, Brown já definiu a presença de um piloto “de nível mundial” como prioridade em caso de ida à Indy. Uma possibilidade é a ida de Fernando Alonso, que já chegou a participar das 500 Milhas de Indianápolis, ao certame americano.
Essa talvez seja a única convicção da McLaren. Isso porque Brown ainda não tem indicativos claros sobre possibilidade de parcerias, seja com outras equipes ou com fornecedoras.
Zak Brown está de olho na Indy (Foto: McLaren)
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“Estamos muito interessados na Chevrolet, da mesma forma que estamos interessados na Honda. Estamos ouvindo os dois lados enquanto seguimos explorando todas opções que temos”, comentou Brown.
De acordo com o previsto, Brown se reuniu com representantes de Andretti e RLL, equipes consolidadas que poderiam ajudar a McLaren em seus primeiros passos na Indy. Outro contato, mas mais informal, foi com Roger Penske, feliz com o interesse dos britânicos.
“Se a gente trouxer a McLaren para a Indy, isso seria um grande passo adiante”, disse Penske. “Eu mesmo falei com o Zak [Brown, chefe da McLaren] e disse ‘Hey, espero que vocês venham’. Uma equipe assim traz muito prestígio ao campeonato. Com a experiência deles, seria uma grande força. Com a Andretti ano passado eles já foram candidatos”, seguiu, recordando a participação de Alonso na Indy 500.
Mas Roger faz uma ressalva: o lendário dirigente defendeu que a equipe de F1 venha ao mundo da Indy por si só, sem depender de parcerias.
“Ele [Zak Brown] precisa manter o nome da McLaren por si só e não depender dos outros. Nós já temos mais do que somos capazes de lidar agora, então não estamos em busca de um parceiro agora. Mas o encorajei a vir. Seria ótimo, não seria?”, encerrou.
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