No intermédio entre F1 e Stock Car, carreira de Barrichello da Indy se resume em uma frase: "Eu sofri demais"

Rubens Barrichello sofreu demais em sua passagem pelo automobilismo americano, e um único motivo se apresenta suficiente: o volante. A adaptação à Indy depois da F1 acabou sendo muito mais difícil que a Stock Car, por exemplo, e isso se deveu à equipe onde o brasileiro encontrou uma vaga, a KV

O resgate que Rubens Barrichello fez de sua carreira às vésperas de sua primeira decisão em 23 anos não poderia esquecer a passagem que o piloto teve no automobilismo americano logo depois que viu as portas se fecharem na F1. A chance se abriu na Indy ao lado do amigo/irmão Tony Kanaan, que era praticamente sócio de Jimmy Vasser na KV. Barrichello foi levado a peso de ouro para alavancar uma categoria que ainda se moldava nos anos após reunião — da IRL com a Champ Car. Mas o brasileiro, sem sucesso, durou pouco nos EUA.

Se uma frase pudesse resumir sua passagem, certamente seria a que disse na entrevista em que esteve presente GRANDE PRÊMIO em Curitiba: "Eu sofri demais". E a explicação se encontra na sua adaptação.

"Eu vivi um momento na Indy — e acho que, se tivesse feito um segundo ano, teria sido bem mais competitivo. Eu sofri demais. Na verdade, eu sofri mais na Indy com a adaptação do que sofri com a Stock Car", revelou. "Não acho que a equipe tenha conseguido encontrar alguns meios que me dariam a satisfação de ir mais rápido."

Rubens Barrichello ouve conselhos de Tony Kanaan durante sua passagem pela Indy (Foto: IndyCar/LAT USA)

O que atrapalhou a vida de Barrichello foi o volante. "Era muito pesado", disse, "e não tinha Deus que fizesse aquele volante ser mais leve, meio ao meu estilo na F1. Eu me adaptei e só no fim do ano eu melhorei", completou.

Barrichello ainda contou indiretamente que o problema estava no mediano time de Vasser. "Depois, o Tony mudou de equipe e me disse: 'Meu, o volante é muito leve'", acrescentou, referindo-se à ida do amigo para a Ganassi.

Neste fim de semana, Barrichello tenta o título da Stock Car em solo paranaense. Rubens lidera o campeonato e outros sete pilotos disputam com ele a primazia.

IL PRIMO GIORNO
Sebastian Vettel teve, enfim, seu primeiro contato com uma Ferrari. Neste sábado (29), o alemão guiou um carro da equipe italiana pela primeira vez no circuito de Fiorano. O tetracampeão pilotou a F2012, que deu o vice-campeonato a Fernando Alonso em 2012. As regras da F1 não permitem testes com um carro atual.
 
No início desta semana aconteceram os testes de Abu Dhabi, mas a Red Bull vetou a participação de Vettel com a adversária Ferrari. O contrato da equipe com o alemão se encerraria cinco dias após o GP de Abu Dhabi, no último final de semana. 

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"NÃO MUDARIA NADA"
O fato de ter vencido o último título há 23 anos não incomoda nem um pouco Rubens Barrichello. Dono de um currículo expressivo no automobilismo mundial, com destaque para as 19 temporadas na F1 e o recorde de GPs disputados na maior das categorias, o piloto da Full Time agora chega a Curitiba, para etapa final da Stock Car, na condição de favorito ao título. A experiência o faz encarar a prova com calma e também dá o tom do momento feliz que o paulista vive.
 
Em entrevista no paddock da pista paranaense, Barrichello tentou explicar o que sente quando perguntando pelo GRANDE PRÊMIO sobre o hiato de títulos. “Todo mundo está falando dessa coisa dos 23 anos. Mas no ano passado eu ganhei as 500 Milhas de Kart, eu fui campeão. E ninguém lembra disso… Se não tem tanta importância, os oito títulos que a gente tem nas 500 Milhas de Kart, todo mundo daria tudo para ter”, disse.

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EMMO VOLTOU

Emerson Fittipaldi, pela primeira vez em mais de duas décadas, participou de uma sessão oficial de uma competição internacional. E foi de Ferrari, um sonho que ele sempre teve, mas nunca teve a chance de fazê-lo na F1. Neste fim de semana, em Interlagos, ele disputa as 6 Horas de São Paulo com um modelo F458 da AF Corse. Encerrado o primeiro dia de treinos, estava encantado: “Muito legal. Espetacular. O carro é muito bacana.”
 
De dentro dos boxes, o GRANDE PRÊMIO acompanhou a participação de Fittipaldi no segundo treino livre desta sexta, sessão que começou com o filho mais novo extremamente ansioso.

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