Na Indy 500 que girou em torno do atual piloto da F1, um ex-F1 alcança glória e outro quase vira ‘zebraça’

Tudo bem que todos os holofotes estavam mirando Fernando Alonso, mas dois de seus ex-colegas na F1 resolveram dividir o protagonismo da prova com o espanhol. Takuma Sato se tornou o primeiro japonês a vencer a prova mais importante da Indy, enquanto Max Chilton teve sua melhor atuação na categoria e liderou mais voltas que qualquer outro piloto

 

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As 500 Milhas de Indianápolis deste domingo (28) tiveram uma série de pilotos se destacando. No entanto, o grande protagonista da 101ª edição, Fernando Alonso, dividiu o posto de centro das atenções na corrida com dois ex-colegas na F1: Takuma Sato e Max Chilton.

O dia de Alonso foi algo que ele não vai esquecer jamais. Se é simples afirmar que a Indy 500 é uma experiência marcante para qualquer piloto, imagina para alguém visto como o maior de seu tempo e que se sente novamente como um novato? E com um agravante: ser polarizador de atenção do que provavelmente é o maior evento do mundo do esporte a motor. Alonso se sentiu um menino, guiou como um veterano e acabou tendo um problema terminal comum: aquele que o faz lembrar da vida real da F1.
 
Mesmo com tudo para sair com ódio da Honda, despejando o rancor que aparenta guardar quando está na F1, fez diferente. Saiu feliz da vida, piadista e apaixonado: viveu na Indy 500 alguns dos melhores momentos de sua vida, liderando 27 voltas e tudo.
Fernando Alonso andou muito bem em seu primeiro ano de Indy (Foto: Beto Issa)
"Foi a melhor experiência da minha vida", exclamou. "Sem dúvida voltaremos. Se eu me sentir competitivo, então será mais fácil do que essa vez. Foi divertido demais. Não posso afirmar uma data, mas sei que quando voltar terei mais experiência e será muito mais fácil. Quero agradecer a Indy, aos fãs. Foi uma das melhores experiências da minha vida", falou.

Tão contestado tanto nos tempos de BAR, Jordan e Super Aguri na F1 quanto em sua passagem pela Indy, Sato teve o dia que precisava para ganhar o respeito da categoria norte-americana. Conhecido como um piloto rápido, mas afobado e agressivo em excesso, Takuma soube perfeitamente a hora de atacar e se defendeu com maestria quando preciso foi. Assim, se tornou o primeiro nipônico a triunfar na Indy 500.
Takuma Sato venceu as 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Beto Issa)

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Se Sato batera na trave – e em outros lugares mais – ao longo dos anos, agora não teve o que fosse atrapalhar Takuma. Atacou ao longo das 50 voltas finais como se não houvesse amanhã, e, tirando um quase-muro em dado momento enquanto dançava para passar Alonso, não passou perto de errar. A vitória foi categórica.

 
“Inacreditável, é a melhor sensação. Foi lindo, não tenho como agradecer minha equipe o suficiente. Espero que o público tenha gostado. Com três voltas para o fim, eu não sabia como, mas eu sabia que tinha que ir para cima”, falou o vencedor do ano.

Tudo bem que Sato, por mais que seja da poderosa e sempre ajeitada Andretti, foi uma surpresa ao vencer, mas nem sequer pode ser comparado ao cara que mais voltas liderou na corrida. Grande candidato ao posto de pior do grid fixo da Indy, Chilton deu um show, parecia ter sido criado no oval e ofereceu muita resistência aos rivais. Tanta resistência que pareceu por vezes estar com a mão na vitória.

Max Chilton lidera pelotão (Foto: IndyCar)
Para Helio Castroneves, o quase se repetiu. Foi a segunda vez que Helio quase se juntou ao Olimpo da Indy 500 – aquele que tem AJ Foyt, Al Unser Jr, Rick Mears, os donos de quatro vitórias. A briga com Sato sublinhou o defeito: o carro de Helio era melhor no tráfego, mas a Andretti do japonês se dava melhor de peito aberto. Os dois acabaram se pegando até o fim, numa disputa que valeu cada minuto ou cada centavo desembolsado para ver a corrida. E Helio, no alto de um especialista do IMS, sabe bem que foi o que houve.
 
“Impressionante, obviamente não dá para dizer muito, mas vocês viram, é impressionante a saída de curva, relargada e largada. A Honda é muito forte, eles estavam quebrando e essa era minha esperança, mas pelo menos um, o único ficou na minha frente. Esse motor deve ter vindo lá do Japão”, disse Castroneves à TV Bandeirantes.
Helio Castroneves bateu na trave (Foto: Beto Issa)
Helio lamentou a perda de rendimento na parte final da corrida. “Mas vou te falar um negócio. Eu tentei nas duas últimas voltas por fora. Infelizmente, os pneus já estavam se desgastando e ali não iria dar certo, meu carro já estava começando a sair de frente. Uma pena. Estava realmente pensando que iria dar certo. Mas parabéns para a equipe”, completou.
Tony Kanaan acabou não conseguindo ficar na luta pela vitória até o fim, mas ficou enquanto deu. A disparada das primeiras voltas provavelmente mostrou um domínio maior sobre o resto do pelotão naquele momento do que qualquer outro piloto em qualquer outro momento dos 200 giros pelo superoval. O quinto lugar no foi ruim, longe disso, e permitiu que Tony, um veterano da Indy 500, pudesse viver uma experiência que desconhecia: o canto da galera enquanto ele própria fazia uma substituição.
Tony Kanaan liderou boas voltas (Foto: Beto Issa)
“Que grande evento! Pela primeira vez na minha vida, em todos esses 16 anos, quando eu estive na liderança por algum momento da prova eu pude pela primeira vez ouvir a torcida, e isso já valeu o dia. Eu gostaria de agradecer minha equipe e meus patrocinadores. E vamos voltar no ano que vem”, exaltou.
 
Mais do que isso, Kanaan igualou um recorde histórico das 500 Milhas: liderou voltas em 13 edições diferentes, empatando com AJ Foyt.

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TÉO JOSÉ ACERTA PALPITE VENCEDOR DA INDY 500: ASSISTA

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