Líder do Carb Day, Kanaan espera Indy 500 imprevisível por conta do calor, mas garante que “dá para brigar pela vitória”

Tony Kanaan fechou o último dia de testes efetivos de pista com a liderança. Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, garantiu estar confiante que a vitória é possível, mas a Foyt ainda precisou crescer em uma série de coisas nos próximos dois dias. Além disso, crê que ninguém ainda experimentou andar no calor que fará durante a corrida

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O último dia de testes de pista efetivo para as 500 Milhas de Indianápolis, esta sexta-feira (25) teve Tony Kanaan com a liderança do Carb Day. O piloto da Foyt teve uma vantagem muito boa para os padrões de Indianápolis: 0s369. Algo que anima Kanaan, mas de forma controlada. Até porque, se tudo acontecer como ele espera, o clima estará diferente quando a bandeira verde for acionada para a largada.

 
Em entrevista exclusiva concedida ao GRANDE PRÊMIO, Kanaan avaliou que é o começo da sensação de Indy 500 no ar ver o paddock lotado no tradicional Carb Day. Fora o tempo da liderança, o dia na pista possibilitou testes ainda pendentes e animou o veterano.  
 
"Um dia muito ocupado. O treino foi bom: pegamos vácuo, eu tive um pneu furado no começo, então tive que parar para trocar, o que deu uma vantagem no treino. Mas é um dia corrido, cheio de gente, está difícil até de andar por aqui. Já começa a tensão da corrida, mas a gente um treino súper bom", disse ao GP.
 
"Testamos um monte de coisas que eu ainda queria testar para entender o carro. Estou contente, confiante, creio que um fator imprevisível será o tempo – acho que vai fazer mais calor que fez o mês inteiro. É uma coisa que não podemos prever, então pode ficar complicado", admitiu.
Tony Kanaan (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Questionado pelo GP sobre se foi possível resolver os dois problemas notados nos últimos dias, disse que um dele foi encontrado pela Foyt. E terá que conviver com o outro. 
 
"Achamos uma! E vai ter que ser isso, acabou o tempo. Infelizmente as coisas não funcionam como a gente quer. Achei uma, pelo menos", falou.
 
Após uma bela volta, o campeão da Indy em 2004 destaca que ganhou ainda mais confiança com a boa volta do dia, mas que isso é apenas uma parte da preparação e do que será necessário a partir da largada. 
 
"Dá [para ficar animado], mas não é só o tempo. É o carro de corrida. Vai ser muito difícil. Muitas vezes a gente vai achar que está bem, depois vai achar que está mal… Eu estou contente. Dá para brigar pela vitória, com certeza, mas temos que melhorar um monte de coisa.
 
"Nossos pit-stops, por exemplo. Algumas coisas que podem custar a vitória, mas estou confiante", encerrou.
O GRANDE PRÊMIO cobre in loco a edição 2018 das 500 Milhas de Indianápolis com o repórter Gabriel Curty e com o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe o noticiário aqui
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