Indy fecha 2/3 de 2018 com Dixon dominante no mental e só Newgarden parece capaz de batê-lo

A Indy completou o segundo terço da temporada 2018 com um GP de Toronto em que tudo deu certo para Scott Dixon e tudo deu errado para os outros concorrentes ao título. Agora, o momento mental é todo do neozelandês, enquanto apenas Josef Newgarden parece que pode evitar o pentacampeonato

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O GP de Toronto do final de semana teve caráter bastante decisivo. Na última corrida em uma pista de rua em 2018, a Indy encerrou o segundo terço da temporada e, pela primeira vez, viu uma diferença tão grande na pontuação do líder para os demais concorrentes.

 
Vencedor pela terceira vez da corrida canadense, Scott Dixon chegou aos 464 pontos, nada menos que 62 a mais que o segundo colocado Josef Newgarden. Agora, cinco provas separam o neozelandês do pentacampeonato e tudo indica que é isso que vai acontecer ao final do GP de Sonoma.
 
Mais do que a ampla vantagem construída até aqui, Dixon tem todo o momento mental a seu favor. Não é apenas pela liderança ou pelo simples fato de ter vencido em Toronto, mas pela forma como tudo aconteceu neste domingo nas ruas canadenses.
Scott Dixon venceu em Toronto e virou bem favorito ao título (Foto: IndyCar)

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Dixon era, sim, provavelmente o grande favorito à vitória e até meio que tinha a obrigação de conquistar um grande resultado para seguir firme atrás do penta. Acontece que tudo deu certo para o veterano e tudo deu errado para os demais.

 
O cenário hoje aponta para um Dixon bem favorito ao caneco, mas poderia muito bem Newgarden a ocupar esse papel. Teoricamente sem tanta obrigação de brilhar no final de semana, o americano deu show para conquistar uma pole fantástica e vinha se segurando com maestria na liderança até enfrentar uma relargada.
 
Só que aí veio a tal relargada, ainda com bastante corrida pela frente. Josef tentou repetir o ótimo movimento da largada que o fez conter Dixon, mas falhou. Falhou feio. Escorregou e estampou o muro na última curva antes da relargada. Por sorte não quebrou a suspensão e ainda chegou em nono, mas aquilo tinha tudo para ser uma vitória improvável – e de campeão.
Will Power e Josef Newgarden tiveram um domingo bem ruim (Foto: Indy Car)

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Está cada vez mais claro que é Newgarden o grande adversário de Dixon na reta final do campeonato e provavelmente o único que possa bater o neozelandês da Ganassi, mas agora o lado psicológico tende a entrar em campo. Como Josef vai reagir depois de um erro que o fez deixar quase 30 pontos em Toronto?

 
O alento para Newgarden é que coisas boas aconteceram em 2017 logo depois de seu maior erro. Após um vacilo imenso na saída dos boxes em Watkins Glen, o americano reagiu como precisava e garantiu o título em Sonoma. Se algo parecido acontecer agora já em Mid-Ohio, o bicampeonato segue sendo uma possibilidade bem real.
 
E isso se deve ao fato de que as pistas que restam no calendário de 2018 são muito melhores para Newgarden que para Dixon. Afinal, em todos os circuitos mistos do ano, deu Penske – e faltam três mistos ainda. Nos dois ovais, tudo pode acontecer, aí o embate deve ser direto e no talento.
Ryan Hunter-Reay, Alexander Rossi e Scott Dixon: só um parece seguir firme atrás da taça (Foto: Indy Car)
Por mais que Dixon saia muito fortalecido de Toronto e Newgarden bastante chamuscado, Toronto também foi bem importante para basicamente tirar três pilotos da briga. Mais de 70 pontos atrás de Dixon, Ryan Hunter-Reay e Alexander Rossi devem sofrer do mesmo jeito que o neozelandês nos mistos, enquanto Will Power, 93 tentos atrás do líder, até tem os circuitos a seu favor, mas um concorrente de muito peso dentro da Penske – além, claro, da distância na pontuação para Dixon.
 
Numa temporada que se desenhava como uma das mais equilibradas e indefinidas, a Indy parece, mais uma vez, caminhar para um duelo até o final.
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