Indy acredita que participação de Danica nas 500 Milhas de Indianápolis chama mais atenção que Alonso nos EUA

Sucesso internacional inconstestável, a edição 2017 das 500 Milhas de Indianápolis não foi exaltada da mesma forma nos Estados Unidos. Por isso que, segundo o presidente e diretor-executivo da Indy, Mark Miles, Danica Patrick pode levar mais atenção à prova que Alonso

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Meio que numa armadilha oral, Danica Patrick acabou abrindo o jogo e confirmando antes da hora nesta quinta-feira (15) que vai disputar a edição 2018 das 500 Milhas de Indianápolis pela Carpenter. E, de acordo com o diretor-executivo da Indy, Mark Miles, a participação de Danica será mais atrativa para o mercado interno dos Estados Unidos que  a de Fernando Alonso.

 
A opinião de Miles pode até soar estranha, quase absurda para o resto do mundo. Afinal, por mais que a importância de Danica seja evidente a comparação no caso é com o bicampeão mundial de F1 e piloto internacional visto como mais atraente para publicidade. A questão é que, por mais que a atenção nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017 tenha sido ainda maior que o habitual no resto do mundo, nos Estados Unidos não emplacou da mesma forma. A Indy 500 de 2017 teve a menor audiência de TV no país desde 1986.
 
Danica, por outro lado, é extremamente popular. Em 2013, quando ela largou na pole das 500 Milhas de Daytona da Nascar, a audiência foi a melhor dos últimos dez anos; já em 2008, quando partiu da segunda colocação na Indy 500 e apenas algumas semanas após conquistar a primeira vitória na categoria, Danica ajudou a impulsionar uma audiência melhor que em todas as edições depois daquela. 
 
"Não há uma ciência em que podemos nos basear, mas eu acredito que ela terá um impacto maior nos Estados Unidos. O impacto de Fernando foi enorme no mundo do automobilismo e internacionalmente, mas não sei se vendeu ingressos para as 500 Milhas ou se bombou muito a audiência na TV americana", apontou Miles.
Danica Patrick (Foto: Nascar Media)

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"Creio que há um carinho maior com ela [Danica] correndo as 500 Milhas como corrida de despedida e que isso vai gerar mais conversa nos Estados Unidos. Só pode ser positivo em termos de televisão e venda de ingressos, mas não há como quantificar uma previsão desse crescimento", seguiu.

 
A equipe onde Danica estará em sua despedida, a Carpenter, tem um bom histórico recente em ovais. O dono e piloto Ed Carpenter já faturou duas poles das 500 Milhas e largou na primeira fila em 2017, enquanto o companheiro, JR Hildebrand, partiu da segunda fila. Além de Danica e Carpenter, Spencer Pigot guiará pela equipe em Indianápolis.
 
"Obviamente a Carpenter e o próprio Ed demonstraram uma capacidade impressionante nas 500 Milhas tanto na classificação quanto na corrida em sim, exceto por certos azares. Creio ser um excelente casamento e acredito que dá mais crédito a ela a tamanha determinação que mostrou para encontrar uma oportunidade competitiva – e foi um bom resultado", encerrou.
 
O histórico de Danica em Indianápolis é bastante sólido – impressionante até. Das oito vezes que participou, a antiga pilota de Rahal Letterman e Andretti terminou seis no top-10, sendo duas delas top-5 e o terceiro posto de 2009 como melhor resultado.
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