Indy 500 começa com Andretti e Penske favoritas. E Carpenter, Dale Coyne e Schmidt Peterson correm por fora

A edição 2018 da Indy 500 promete ser uma das mais equilibradas dos últimos tempos. Com novos kits aerodinâmicos e, pelo menos, cinco equipes demonstrando muita força na temporada, a expectativa é de que mais de dez pilotos tenham chances reais de vitória

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A Indy 500 2018 tem tudo para ser uma das melhores dos últimos anos. A prova contará com um grid qualificado, com boa disputa desde a classificação – já que apenas 33 dos 35 inscritos poderão correr – e com bastante equilíbrio de forças entre as equipes.

 
Os novos kits aerodinâmicos universais serão uma atração especial da 102ª edição da corrida mais tradicional do calendário da Indy. Isso porque será o primeiro oval longo da temporada e a perspectiva é de muitas ultrapassagens e até de quebra de recordes. Além disso, o grid embolou muito e pelo menos cinco equipes parecem próximas quando o assunto é favoritismo.
 
A lista de fortes postulantes ao triunfo no IMS começa, obviamente, com a Penske. Maior equipe do grid, o time de Roger Penske nunca pode ser esquecido em corrida alguma. Em 2017, apesar de um desempenho lamentável na classificação, se transformou na prova e brigou por vitória com Helio Castroneves e Juan Pablo Montoya.
Josef Newgarden chega à Indy 500 como líder do campeonato (Foto: IndyCar)

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Em 2018, a equipe não tem o mesmo domínio que tinha nos últimos anos pela troca dos kits, mas venceu três das cinco primeiras corridas do calendário e tem o líder do campeonato – e atual campeão – Josef Newgarden

 
Assim, é mais do que natural que Newgarden seja o primeiro grande nome lembrado na relação dos favoritos. O americano, porém, apesar de sempre ter bom ritmo em Indianápolis, sofre para ter grandes resultados por lá: são apenas dois top-10 em seis participações e o terceiro lugar de 2016 como melhor resultado.
Helio Castroneves sempre é favorito na Indy 500 (Foto: IndyCar)
Outro que ainda busca a primeira vitória na Indy 500 é Will Power. O australiano chega impulsionado pela vitória no GP de Indianápolis, mas 2015 e 2017 mostram que isso não quer dizer tanta coisa em dois traçados completamente diferentes. São apenas dois top-5 em dez participações para o australiano e o segundo lugar de 2015 como melhor desempenho.
 
Helio Castroneves é, certamente, o piloto da Penske com melhor retrospecto na Indy 500. Aliás, é um dos melhores pilotos da história da corrida. Três vezes vencedor e quatro vezes pole, o veterano tirou a poeira no GP de Indianápolis e tem tudo para brigar por mais um triunfo no IMS. Opaco na história da prova e no início de ano, Simon Pagenaud fecha a escalação da Penske bem menos cotado que os companheiros.
Alexander Rossi é candidatíssimo a vencer (Foto: IndyCar)

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Em condições de igualdade em relação à Penske surge a Andretti. Com um histórico recente espetacular na pista – três vitórias nos últimos quatro anos sendo duas delas seguidas -, o time conta ainda com uma adição excelente na escalação para a sexta corrida do calendário: Carlos Muñoz.

 
Mesmo fora da temporada completa, Muñoz é um dos fortes candidatos a vencer, tendo sido segundo colocado duas vezes e ficado fora do top-10 em apenas uma de suas cinco participações. Além disso, costuma sempre brigar pela pole.
 
Entre os titulares da equipe, impossível não colocar Alexander Rossi como o principal nome. Vice-líder do campeonato, o americano vive o auge da carreira e, além de tudo, tem uma vitória como novato no IMS na carreira, em 2016. Ryan Hunter-Reay também triunfou na Indy 500 em 2014 e Marco Andretti, por mais que nunca tenha vencido a prova, quase sempre bate na trave e tem impressionantes oito top-10 em 12 chances. O novato incógnita Zach Veach e o sempre emocionante Stefan Wilson fecham o sexteto da fortíssima equipe.
Esse ano vai, Sébastien Bourdais? (Foto: IndyCar)

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Ligeiramente atrás de Penske e da Andretti surgem três equipes: a Schmidt Peterson e a Dale Coyne, que fazem excelente início de ano, e a Carpenter, que raramente faz uma corrida ruim em qualquer oval que seja. Dessas, a Dale Coyne é quem mais corre por fora, já que basicamente só Sébastien Bourdais tem qualquer chance de vencer.

 
Isso porque o francês teve chances reais de vitória nas cinco corridas disputadas até aqui em 2018, ou seja, tecnicamente está sobrando e tem um foguete nas mãos. Além disso, em 2017 vinha para a pole quando sofreu um acidente horrível que o tirou do resto da temporada. Seria uma bela história de recuperação como foi a de James Hinchcliffe quando o canadense fez a pole em 2016.
 
O segundo carro da equipe – outro foguete – seria de Pietro Fittipaldi, mas o brasileiro sofreu um forte acidente em Spa-Francorchamps pelo WEC e não vai disputar a prova. Assim, a chance caiu no colo de Zachary Claman DeMelo, que não inspira a menor confiança em ovais. Em um ano de crescimento da Dale Coyne, a equipe põe mais dois carros na pista: Pippa Mann e Conor Daly, dois pilotos que devem penar para ficar entre os 33.
Danica Patrick é uma das estrelas da corrida (Foto: IndyCar)
A Carpenter tem uma formação bem pesada para a principal prova do ano. A grande estrela da companhia, sem dúvida alguma, é Danica Patrick, que volta à pista em que sempre andou bem para se aposentar. Por mais que esteja parada, a americana tem tudo para fazer uma graça nas primeiras posições.
 
Dono da equipe, Ed Carpenter só corre nos ovais e faz isso muito bem. Aliás, talvez Ed seja ainda mais candidato à pole do que à vitória, de tão bem que costuma se sair na classificação no IMS. Spencer Pigot fecha a escalação em seu primeiro ano de ovais, mas tem talento de sobra para fazer um bom papel.
James Hinchcliffe já fez pole na Indy 500 (Foto: IndyCar)
Reformulada para 2018, a Schmidt Peterson subiu muito de patamar e é, tranquilamente, uma das três forças do grid atual. Assim, tem tudo para brigar pela vitória, no mínimo, com James Hinchcliffe e o calouro sensação Robert Wickens.
 
A equipe, que trocou o time até de engenheiros e mecânicos, vai com outros dois carros na etapa: Jay Howard guia o #7 apenas com perspectiva de chegar ao final e beliscar um bom resultado, enquanto Jack Harvey, em parceria com a Michael Shank, também deve só fazer número.
Matheus Leist e Tony Kanaan tentam colocar a Foyt no bolo (Foto: IndyCar)

A Indy 500 cansou de nos ensinar que jamais se deve descartar alguém. Assim, todos podem – e devem – nutrir esperanças para o próximo domingo. Nessa lista aparecem os outros dois brasileiros do grid: Tony Kanaan e Matheus Leist, dupla da Foyt que recebe companhia de James Davison na principal corrida do calendário.

Apesar de um carro que ainda não demonstrou muita qualidade, os dois têm bom retrospecto no IMS, com Kanaan tendo vencido com a também modesta KV em 2013 e Leist tendo ficado em primeiro na Indy 100, prova correspondente na Indy Lights.

Gabby Chaves é um nome que pode surpreender (Foto: IndyCar)
Aí tem a Ganassi, com somente dois carros no grid depois de muito tempo, mas com um Scott Dixon que consegue ser competitivo em toda e qualquer situação. Ao seu lado, Ed Jones busca repetir a ótima performance de 2017 que terminou com um terceiro lugar pela Dale Coyne.

Completando o grid aparecem a Carlin, a Dreyer & Reinbold, a Harding, a Juncos e a RLL. Dessas, a Harding, com o ótimo Gabby Chaves, é quem mais pode surpreender, já que fez os ovais em 2017 e foi sempre muito bem. É a chance perfeita de recuperação em 2018.

 
Com Sage Karam e JR Hildebrand, a Dreyer & Reinbold promete muita velocidade com os dois pilotos e pode até incomodar os ponteiros. Novatas, Carlin e Juncos chegam sob desconfiança com Charlie Kimball e Max Chilton e Kyle Kaiser, respectivamente. No meio desse grupo apenas pela falta de performance no começo do ano, a RLL conta com um Graham Rahal muito maduro e o atual vencedor da prova Takuma Sato, mas precisa melhorar muito o carro se quiser alguma coisa. Além dos dois, a RLL formou parceria com a Scuderia Corsa, braço da Ferrari, para colocar Oriol Servià no grid.

O GRANDE PRÊMIO cobre in loco a edição 2018 das 500 Milhas de Indianápolis com o repórter Gabriel Curty e com o fotógrafo Rodrigo Berton.

 
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