GRANDE PRÊMIO lança Guia Indy 2015 e apresenta potencial briga acirrada entre Penske e Ganassi

A temporada 2015 da Indy promete fortes emoções desde a primeira etapa, em São Petersburgo. Com o cancelamento da corrida em Brasília, 16 provas definem o grande campeão da categoria

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

SÃO PETERSBURGO VAI SER, mais uma vez, o palco da primeira corrida da temporada da Indy. Porém, a intenção da categoria não era esta. Tampouco o campeonato deveria começar apenas no último final de semana de março. Mas assim será. A prova que abriria o calendário de 2015, em Brasília, foi cancelada, uma sondagem em Goiânia não deu resultado e, assim, a temporada terá apenas 16 etapas em 15 pistas diferentes, já que Detroit recebe uma rodada dupla no último final de semana de maio.

 
Ainda sobre calendário, outra mudança importante envolve Fontana, palco dos últimos três encerramentos de campeonato, que agora recebe a categoria em junho e, assim, cede espaço para que a última prova do ano aconteça em outro autódromo californiano, o de Sonoma.
 
Marcada por provas bizarras, estrutura complicada e uma pista para lá de problemática, Houston deixa o calendário da categoria em 2016. Por outro lado, o novo circuito de Nova Orleans ganha espaço e recebe a Indy no final de semana do dia 12 de abril. A ser destacado também que, após os problemas com a chuva em 2014, Toronto deixa de receber uma rodada dupla e, em 2015, terá uma prova única no domingo. Assim, no total, a temporada 2015 da Indy terá dez corridas em circuitos mistos ou de rua e seis em ovais.
 
Com o objetivo de melhorar a performance e, principalmente, permitir a diferenciação visual entre as duas marcas, com projetos e conceitos diferentes, Honda e Chevrolet desenvolveram seus kits aerodinâmicos. Os chassis, contudo, seguem sendo produzidos pela Dallara.
 
Grandes favoritas ao caneco, Ganassi e Penske recebem os kits da Chevrolet, assim como a sempre perigosa KV e a CFH, equipe que surge a partir de uma fusão de dois times emergentes: a Carpenter e a Fisher Hartman.
 
Por outro lado, a Honda tem como principal escuderia a Andretti, mas também fornece material a outros cinco times: Schmidt Peterson, Dale Coyne, Bryan Herta, Foyt e RLL.
 
Ainda que não sejam decisivos parâmetros para avaliar o potencial de cada kit, os resultados da Chevrolet foram mais animadores durante os testes coletivos em Barber. Com Ganassi e Penske no controle, quem mais perto chegou pela Honda foi Graham Rahal, da modesta RLL.
Dixon liderou os testes em Barber (Foto: Chris Owens/IndyCar)
Se por um lado os testes apresentam uma ligeira vantagem para a Chevrolet, revelam também uma tendência de impressionante equilíbrio entre os pilotos e os times. Para se ter uma ideia, no último dia em Alabama, apenas um piloto ficou mais de 1s distante do melhor tempo do dia anotado por Scott Dixon.
 
No regulamento, poucas mudanças. Destaque para a pontuação dobrada agora valendo apenas para as 500 Milhas de Indianápolis e para a decisão do campeonato em Sonoma e para o fim da polêmica largada parada. Convenhamos, depois do acidente com Sebastián Saavedra na prova mista de Indianápolis, largando na pole, a medida já era bem esperada.
 
Das dez equipes, nove mudaram suas escalações. O único time que permanece da mesma forma que terminou 2014 é a RLL — sigla para Rahal Letterman Lanigan —, tendo seu único monoposto guiado por Rahal.
 
Dominante em 2014 emplacando seus três pilotos entre os quatro melhores do ano, a Penske chega prometendo ser ainda mais forte em 2015. O forte trio formado pelo atual campeão Will Power, o vice de 2014 Helio Castroneves e Juan Pablo Montoya, ganha o reforço do talentosíssimo francês Simon Pagenaud, estreando no novo time no comando do quarto carro.
Will Power defende o título da Indy (Foto: Getty Images)
Após um final de ano promissor em 2014, a Ganassi mantém Scott Dixon, Tony Kanaan e Charlie Kimball, mas coloca o novato Sage Karam na vaga do australiano Ryan Briscoe, pelo menos na etapa de abertura do campeonato.
 
Carlos Muñoz, Marco Andretti e Ryan Hunter-Reay continuam na Andretti, enquanto a quarta vaga do time ainda está em aberto. Simona de Silvestro, de volta à Indy, guia o bólido na primeira etapa do campeonato nas ruas da Flórida.
 
A SSM — Sam Schmidt Motorsport — troca seus dois pilotos. Cobiçado pelas rivais mais poderosas, Pagenaud foi para a Penske, enquanto Mikhail Aleshin deixa o grid. James Hinchcliffe, ex-Andretti, chega como principal nome e vai formar dupla com o britânico James Jakes, de volta à Indy após temporada sabática.
 
A KV optou por manter o veterano Sébastien Bourdais, que fez boa temporada em 2014. No segundo posto, Saavedra dá lugar ao monegasco Stefano Coletti, ex-GP2.
 
Surgida da fusão entre Carpenter e Fisher Hartman, a CFH vai de Josef Newgarden fixo em um dos carros e Luca Filippi e Ed Carpenter se revezando no outro – o primeiro corre em circuitos mistos e de rua e o segundo vai nos ovais.
 
Vencedor da corrida 1 de Houston em 2014, Carlos Huertas continua com as cores da Dale Coyne. Entretanto, Justin Wilson sai e cede a vaga a Francesco Dracone, italiano que impressionou muito negativamente nos testes em Barber.
 
Por fim, Takuma Sato continua na Foyt, agora correndo com a companhia do emergente Jack Hawksworth. O inglês que, por sinal, abriu vaga na Bryan Herta, que não tardou em assinar com Gabby Chaves, campeão da Indy Lights em 2014.
Max Chilton: da F1 para a Indy Lights (Foto: IndyCar)
Por sinal, a Lights também vem reformulada para 2015. Vice-campeão pelo número de segundos lugares em 2014, Jack Harvey chega como grande favorito à coroa. Quarto colocado, Matthew Brabham está confirmado nas duas primeiras provas; o mesmo se aplica para Max Chilton, ex-Marussia, que segue o mesmo trajeto de Luiz Razia, justamente aquele que era para ser seu companheiro na F1 em 2013. Razia participou do campeonato de base da Indy no ano passado e não corre mais em terras americanas.
 
A Lights também vem reforçada com jovens promessas das categorias de base americanas. Campeão da Pro Mazda, Spencer Pigot vai estar na disputa assim como o quarto colocado da “terceira divisão”, Shelby Blackstock e o sexto, Kyle Kaiser. Vice, o canadense Scott Hargrove está confirmado para as duas primeiras provas de 2015. Por fim, RC Enerson, vice-campeão da US F2000 – a quarta divisão – foi promovido diretamente para a Lights e vai ser um dos companheiros de Harvey na Schmidt.
 
chefia de
reportagem

GABRIEL CURTY

reportagens de                          artes de

   
EVELYN
GUIMARÃES
PEDRO HENRIQUE
MARUM
VICTOR
MARTINS
    RODRIGO
BERTON

índice

equipes

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.