Corrida da F3 Europeia em Monza é interrompida por baixo nível de pilotagem. Rosenqvist vence mais uma

Felix Rosenqvist venceu pela terceira vez no fim de semana e completou uma etapa quase perfeita da F3 Europeia em Monza. No entanto, ele não somou 100% dos pontos porque a FIA determinou o fim precoce da prova devido ao baixo nível de pilotagem

O baixo nível de pilotagem fez os comissários encerrarem prematuramente a terceira bateria da F3 Europeia em Monza, disputada neste domingo (31), e que marcou a terceira vitória de Felix Rosenqvist no fim de semana. A decisão teve inclusive o aval de Stefano Domenicali, ex-chefe da Ferrari na F1 e hoje presidente da comissão de monopostos da FIA.
 
Para entender a história, é preciso voltar à tarde de sábado. Após duas corridas repletas de acidentes, incluindo um gravíssimo entre Lance Stroll e Antonio Giovinazzi, uma reunião de emergência foi convocada.
Felix Rosenqvist venceu três vezes em Monza, mas levou só 50 de 75 pontos (Foto: FIA F3 Europeia)
A revista inglesa ‘Autosport’ reportou que Domenicali não estava em Monza, mas entrou em contato com o diretor de prova Nils Wittich e demonstrou sua insatisfação com os acontecimentos das duas primeiras baterias – especialmente a segunda, que não alcançou 75% da duração programada e viu os pilotos embolsando apenas metade dos pontos.
 
O próprio acidente de Stroll se destaca nessa série de acontecimentos, já que ele e Giovinazzi haviam se estranhado na primeira prova, com o primeiro levando a pior. Aqui o vídeo da forte batida do canadense, piloto da Academia da Ferrari, que saiu andando do carro:
 

determinarTipoPlayer(“15490431”, “2”, “0”);

 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”; google_ad_slot = “2258117790”; google_ad_width = 300; google_ad_height = 600;

Stroll foi punido e obrigado a largar dos boxes. Mas a lista de penalizações foi ainda maior, já: o brasileiro Sérgio Sette Câmara também teve de largar dos boxes, e Matt Rao e Dorian Boccolacci foram impedidos de começar a prova de domingo.

 
E até mesmo Rosenqvist foi advertido por passar dos limites da pista na saída da curva Parabólica em uma relargada. 
 
“Durante o briefing de ontem à noite, informamos aos pilotos que o modo como eles queriam apresentar a F3 não era aceitável. O Domenicali nos disse para ser bem rígido com este caso, então informamos que se eles pilotassem assim hoje, terminaríamos a corrida com safety-car”, disse Wittich à 'Autosport'. Ele assumiu o posto de diretor de prova neste fim de semana porque o titular, Sven Stroppe, estava com o DTM em Lausitz.
 
Ele explicou que o primeiro safety-car do domingo foi causado pelo o que foi considerado um acidente de corrida. “Mas, no segundo, dois carros saíram da última curva bem abertos para ter velocidade máxima no fim da reta, e o acidente foi resultado disso. Falei com os comissários, e eles disseram que era o único jeito”, relatou.
 
A ideia era ficar com o safety-car até que 75% da duração da prova, para garantir que os pilotos recebessem os pontos normalmente. Mas como a prova passaria do limite do tempo, optou-se pela bandeira vermelha e eles receberam apenas metade dos tentos.
 
“Três poles, três vitórias e oito safety-cars, com os quais eu acho que lidei bem até. Infelizmente, fomos penalizados porque outros pilotos foram estúpidos”, reclamou Rosenqvist, lamentando ter feito menos pontos do que deveria.

A próxima etapa acontece nos dias 20 e 21 de junho no tradicional circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.