Verstappen lembra tragédia com Bianchi e diz que risco de morte faz parte do esporte: “Você tem de superar o medo”

Max Verstappen entende que o assunto ‘morte’ é uma espécie de tabu na F1, mas que o risco de um acidente fatal é inerente à profissão. O holandês tem uma recordação das mais tristes justamente no fim de semana que marcou sua estreia em um fim de semana do Mundial: a tragédia ocorrida com Jules Bianchi no GP do Japão de 2014

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Quando ainda tinha 16 anos, em outubro de 2014, Max Verstappen teve a chance de fazer parte do mundo da F1 de forma oficial pela primeira vez, quando a Toro Rosso o colocou para andar no primeiro treino livre do GP do Japão, numa sexta-feira. Contudo, dois dias depois, o mundo do esporte encarou com perplexidade o gravíssimo acidente sofrido por Jules Bianchi, que aquaplanou e bateu muito forte num trator que fazia a retirada da Sauber de Adrian Sutil naquele domingo de muita chuva em Suzuka. Nove meses depois, o promissor francês morreu em decorrência das lesões cerebrais.

 
Hoje mais maduro e com mais experiência, porém ainda jovem, com apenas 20 anos, Verstappen falou não só sobre o que vivenciou naquele fim de semana no Japão, mas também como lida com o assunto morte. Mas o holandês entende que o risco é inerente à sua profissão e que um acidente fatal é algo que pode acontecer. Contudo, o piloto lembra: o medo não pode paralisar.
Max Verstappen entende que o risco de um acidente fatal faz parte da sua profissão (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Max recordou que lidar com acidentes fatais na carreira foi algo que encarou pela primeira vez quando tinha apenas 11 anos. “Pessoalmente, vi gente morrer na pista. Quando competia no kart, vi alguém sofrer um grave acidente. Era 2009. Sabia que ele estava mal. Poucas horas depois, recebemos a confirmação”, contou o piloto em entrevista veiculada pela versão holandesa do site ‘Motorsport.com’.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“Algo como isso nunca é agradável, mas é preciso superar. Se você tem medo neste esporte, então não se pode estar no seu melhor momento. Você deve superar o medo”, comentou Max. Na sua visão, a morte em si é um tema quase proibido no esporte a motor. “Nas corridas, ninguém fala de morte”.

 
Contudo, sempre que um tema do tipo é abordado por Verstappen, as lembranças daquele chuvoso 5 de outubro de 2014 vêm à tona. “Não conhecia [Bianchi]. Ele já era um piloto da F1 quando eu estava começando. Foi trágico. Imediatamente soube que algo tinha dado errado. É cruel, mas o risco está sempre presente”, finalizou o piloto da Red Bull.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.