Vencedor do GP de Mônaco de 1972 e consagrado no motociclismo francês, Beltoise morre aos 77 anos

Morreu aos 76 anos o ex-piloto francês Jean-Pierre Beltoise, que disputou 85 GPs no Mundial de F1 e venceu um deles, o de Mônaco em 1972. Ele também tem no currículo 11 títulos franceses de motociclismo

Jean-Pierre Maurice Georges Beltoise, ou simplesmente Jean-Pierre Beltoise, morreu nesta segunda-feira (5) aos 77 anos vítima de dois AVCs. O ex-piloto de automobilismo e motociclismo passava férias em Dakar, no Senegal.

Beltoise ficou bastante conhecido por sua passagem pela F1, na qual defendeu Matra e BRM e conquistou uma vitória, justamente na mais famosa das corridas: o GP de Mônaco, em 1972.

Debaixo de chuva, o triunfo foi somente o quarto de pilotos franceses na F1. Antes dele, Maurice Trintignant vencera duas vezes, também no Principado, e François Cevert ganhara o GP dos Estados Unidos de 1971.

Ao todo, Beltoise disputou 85 provas, foi ao pódio oito vezes e marcou 77 pontos. Seu melhor resultado no Mundial foi em 1969, quando terminou em quinto lugar com a Matra — seu companheiro, Jackie Stewart, foi campeão naquele ano.

Jean-Pierre Beltoise venceu o GP de Mônaco de 1972 com a BRM (Foto: Getty Images)
Antes de chegar à F1, no entanto, o francês construíra uma vitoriosa carreira no motociclismo de seu país, conquistando 11 títulos nacionais.
 
Depois disso, partiu para tentar fazer sucesso nas quatro rodas, mas quase perdeu a vida durante as 12 Horas de Reims em 1964. Um grave acidente provocou lesões sérias, e Jean-Pierre jamais recuperou todo o movimento do braço esquerdo.
 
O acidente não foi capaz de abreviar sua carreira, e o piloto partiu para a escada da F1 para ser campeão na F3 e na F2 antes de chegar à categoria máxima do automobilismo em 1969.
 
Após deixar a F1 em 1974, seguiu competindo em campeonatos regionais, estimulando a criação e o desenvolvimento de certames na França, e em ralis. Aposentou-se de vez no início da década de 1980.
 
Ele era casado com Jacqueline Cevert, irmã do ex-piloto François Cevert, e teve dois filhos que vieram a se tornar pilotos: Anthony e Julien.
FORTES DEMAIS
Apesar da má fase, a Ferrari pode, sim, reagir e passar a representar uma ameaça em breve. É o pensamento de Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, que alertou para a força da parceria formada com o recém-contratado Sebastian Vettel. A Ferrari, por toda a estrutura e tradição que tem, com Vettel, um tetracampeão, vão dar juntos início a um novo ciclo, e é de se esperar, na visão de Wolff, que o time consiga um resultado melhor do que o da temporada 2014.

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HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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