Único campeão da história na F1 e na Motovelocidade, Surtees morre aos 83 anos na Inglaterra

John Surtees, uma das verdadeiras lendas do automobilismo e do motociclismo, morreu na Inglaterra na tarde desta sexta-feira (10). Foi a família Surtees quem confirmou a notícia da morte em comunicado oficial

 

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Único homem na história do esporte a ser campeão dos Mundiais de F1 e Motovelocidade, John Surtees morreu aos 83 anos de idade nesta sexta-feira (10). A informação foi dada pela família Surtees por meio de um comunicado publicado na página da Fundação Henry Surtees. John foi internado com uma insuficiência respiratória e estava no hospital desde fevereiro.

O Hospital St. Georges, em Londres, foi para onde Surtees foi levado no mês passado. Seu quadro acabou obrigando com que fosse internado na UTI, onde ficou até morrer nesta tarde. Segundo o comunicado, Surtees tinha a esposa Jane e as filhas Leonora e Edwina ao lado nos últimos momentos. 

 

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Surtees começou sua lendária carreira nas motos. Se tornou campeão mundial da classe principal pela primeira vez em 1956, feito que repetiu em 1958, 1959 e 1960. E já neste mesmo 1960 pulou para a F1, guiando pela Lotus. Chegou à Ferrari em 1963, um ano antes de se sagrar campeão mundial. O título de 1964 veio depois de uma briga memorável com os bicampeões Graham Hill e Jim Clark.

Ainda nos anos 1960, Surtees participou algumas vezes das 24 Horas de Le Mans – no mesmo 1964 do título da F1 chegou ao terceiro lugar andando ao lado de Lorenzo Bandini e também pela Ferrari. Depois de correr pela última vez na F1, em 1972, seguiu mantendo o seu próprio time. 
 
A Surtees esteve no grid entre 1970 e 1978, dando lugar a pilotos como John Watson, Jochen Mass, Patrick Tambay, Renè Arnoux e os brasileiros José Carlos Pace e Luiz Bueno. Pace, inclusive, conseguiu um dos dois pódios da história do time: um terceiro posto no GP da Áustria de 1973; o outro pódio foi o segundo lugar de Mike Hailwood no GP da Itália de 1972.
John Surtees (Foto: Getty Images)

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Se o esporte a motor permitiu que Surtees se transformasse numa figura quase mítica, os perigos do desporto também causaram a maior perda da sua vida: a morte do filho, Henry, durante etapa da F2 em 2009. Henry Surtees havia feito o primeiro pódio da carreira na categoria-satélite da F1 no sábado em Brands Hatch, mas sofreu um acidente terrível – e fatal – na corrida do dia seguinte.

Foi depois disso que a família resolveu criar a Fundação Henry Surtees, que tem como maior meta auxiliar pessoas com danos cerebrais ou físicos. Surtees também defendeu os jovens pilotos britânicos com unhas e dentes durante os últimos anos, lutando para que aqueles com pouco dinheiro para financiar uma carreira no esporte tivessem alguma porta de entrada.

O comunicado oficial

"É com profunda tristeza que informamos a morte de nosso marido e pai, John Surtees.

 
John, 83, deu entrada no Hospital St. Georges em Londres em fevereiro, com um problema respiratório, e depois de um período na UTI, ele morreu em paz nesta tarde. Sua esposa, Jane, e filhas Leonora e Edwina, estavam ao seu lado.
 
John era um marido adorável, pai, irmão e amigo. Ele também foi um dos grandes do esporte a motor e continuou a trabalhar incessantemente na Fundação Henry Surtees e no Circuito Buckmore Park Kart
 
Nós estamos em luto por uma perda incrível como esta de um homem gentil e amável, bem como celebramos sua vida incrível. Ele foi um exemplo de alguém que sempre se doou ao máximo e que continuou lutando até o fim."
 
Na mensagem, a família também agradeceu ao esforço dos médicos do hospital e disse que detalhes do funeral serão anunciados em breve.
John Surtees guia uma Ferrari – foto de 2006 (Foto: Festival Goodwood)

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Carreira na MotoGP

Lenda do esporte a motor, Surtees começou a carreira no motociclismo aos 16 anos e não tardou a escalar rumo ao Mundial de Motovelocidade, onde chegou em 1956, aos 22 anos, contratado pela campeã das 500cc MV Agusta.

 
E o título tampouco tardou a chegar. Com três vitórias nas primeiras três corridas de seu ano de estreia, Surtees chegou a quebrar o braço na quarta etapa, mas nem isso o impediu de faturar o título da classe rainha na primeira tentativa.
 
Em 1957, a MV Agusta teve dificuldades para encarar a superioridade das motos da Gilera, mas a saída da rival no ano seguinte encurtou o caminho rumo ao topo. Surtees venceu sete das oito etapas tanto das 500cc como das 350cc e foi campeão com sobras nas duas classes.
 
O domínio foi ainda maior no ano seguinte, com vitórias em todas as sete corridas da temporada das 500cc e nas seis das 350cc.
 
O quarto e último título nas 500cc veio em 1960, com cinco vitórias em sete corridas, o que lhe deu o título com seis pontos de margem para Remo Venturi, seu companheiro de equipe. Nas 350cc, a briga foi ainda mais apertada, já que John fechou o ano empatado com o também parceiro Gary Hocking.
Nos cinco anos em que defendeu a MV Agusta, Surtees venceu 22 das 30 corridas que disputou nas 500cc. Apesar dos bons números, o britânico de Tatsfield abandonou a carreira aos 26 anos para perseguir o sonho das quatro rodas.
Uma das brigas entre Jim Clark e John Surtees (Foto: Autodivas)

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Carreira na F1

 
Depois de tanto vencer na Motovelocidade, Surtees foi convidado pela Lotus para disputar o GP de Mônaco de 1960, seu primeiro na F1. O britânico abandonou, mas causou uma impressão boa o suficiente para ser convidado novamente e correr no GP da Inglaterra, onde foi segundo colocado.
 
Os resultados eram bons, mas sua carreira na F1 só foi decolar depois de fechar contrato com a Ferrari para a disputa da temporada 1963. Foi neste ano que veio a primeira vitória, no GP da Alemanha. Em 1964, mais acostumado com a escuderia de Maranello, venceu duas corridas e foi para a decisão no GP do México com chances de título – remotas, mas existentes. Quando o título parecia destinado a Jim Clark, uma pane seca na penúltima volta mudou tudo: Surtees conseguiu o segundo lugar que precisava e levou seu único título na F1.
 
Em 1965, a ressaca do título: a Ferrari não estava nem perto de acompanhar a dominante Lotus e Surtees foi apenas o quinto. A situação parecia melhor em 1966, mas problemas de relação com a cúpula da equipe levaram à saída imediata após vencer o GP da Bélgica. De uma semana para outra, John havia virado piloto da Cooper.
Mas por pouco tempo. Depois de um fim de 1966 pouco brilhante, Surtees apostou no projeto emergente da Honda na F1. O britânico teve paciência, mas os japoneses simplesmente não estavam engrenando na F1 – a história se repete, a primeira vez como farsa e a segunda vez como tragédia.
 
O último suspiro de Surtees veio através de sua própria equipe. O campeão fundou a escuderia Surtees em 1970, onde conseguiu pontuar com certa frequência. Mas, claro, era uma operação limitada: a F1 começava a ficar gradativamente mais cara e equipes garageiras já sofriam para ser competitivas ao longo prazo. A temporada 1971 foi sofrível e, depois de uma participação especial no GP da Itália de 1972, John abandonou a F1. A equipe seguiu se arrastando até falir em 1978.

Homenagens a Surtees

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