Toro Rosso deve oficializar Renault como nova fornecedora de motores em Mônaco, diz jornal

De acordo com reportagem do tabloide alemão ‘Bild’, a Toro Rosso terá o mesmo fornecedor de motor da coirmã Red Bull a partir de 2014. O novo acordo deve ser anunciado neste fim de semana, em Monte Carlo

Por meio da coirmã Toro Rosso, a Red Bull está muito próxima de romper seu último elo com a Ferrari. Isso porque a escuderia de Faenza deve anunciar neste fim de semana, em Mônaco, o fim da união com a montadora italiana para fornecimento de motores e oficializar o início da parceria com a Renault, a exemplo do que já faz a tricampeã do mundo desde 2007. A informação foi publicada na manhã desta terça-feira (21) pelo diário alemão ‘Bild’.

Assim, as duas coirmãs asseguram o recebimento dos novos motores Renault V6 turbo de 1,6 L. A Red Bull tem uma longa parceria com a montadora francesa que é ampliada pelo patrocínio da Infiniti, marca de carros de luxo de propriedade da Nissan, que faz parte do grupo que detém a Renault. 
Toro Rosso deverá seguir a Red Bull e contar com motores da Renault em 2014 (Foto: Getty Images)
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A ideia da parceria entre as duas equipes taurinas com a mesma fornecedora de motores serve também para, segundo a reportagem, com a Toro Rosso sendo melhor utilizada para efeito de testes comparativos, além de, principalmente, fortalecer o vínculo da Red Bull com a Renault, cujo contrato vai até 2016.


Mas enquanto a Toro Rosso se aproxima da Renault, pelo menos duas equipes avaliam uma mudança no seu fornecedor de motores. A montadora francesa exige nada menos que € 23 milhões por temporada para entregar seus novos propulsores turbo, sendo o preço mais alto dentre as três montadoras presentes na F1 em 2014. Tudo para reverter o alto custo do desenvolvimento dos motores, avaliado em € 100 milhões.

A publicação alemã diz que “Lotus e Williams estão longe” de um acordo com a Renault e podem migrar para a Honda em 2015 na condição de clientes. A McLaren, por sua vez, tem uma condição diferente com a fábrica japonesa e terá os novos motores de graça.

A Mercedes, que deixará de ter a McLaren no fim de 2014, reduziu sua pedida de € 23 milhões para € 18 milhões. Por enquanto, os alemães entregam seus motores para a McLaren e para a Force India, que recentemente renovou seu contrato, além da própria equipe Mercedes.

Já a Ferrari é a que cobra ‘mais barato’ por seus novos motores turbo, cujo valor de fornecimento anual é estipulado em € 15 milhões. Atualmente, além da Ferrari, os italianos entregam seus propulsores para a Sauber e para a Toro Rosso, que deverá contar com os Renault em 2014. Segundo informações da imprensa europeia, a Ferrari negocia com a Marussia — que atualmente conta com os motores Cosworth — para que a escuderia anglo-russa seja sua cliente a partir do ano que vem.
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