Schumacher nega preocupação com possível quebra de seus recordes por Vettel: "Permanecerão ‘em família’"

Com sete títulos, 91 vitórias e 68 poles, heptacampeão parecia ter atingido números inalcançáveis. Ascensão precoce de Vettel, no entanto, coloca marcas em risco – algo que não preocupa Michael: "Sempre achei que os recordes estavam lá para serem quebrados"

 
Michael Schumacher virou lenda ao se tornar o maior piloto da história da F1 em recordes absolutos. Dono do topo do ranking de praticamente todas as estatísticas possíveis, o alemão conta com sete títulos mundiais, 91 vitórias, 155 pódios, 68 poles e 77 voltas mais rápidas em 306 largadas na categoria – números que pareciam insuperáveis.
 
No entanto, a assombrosa performance de Sebastian Vettel em apenas sete temporadas já coloca em cheque a duralibidade de algumas das principais marcas do ex-piloto. Com apenas 26 anos, o piloto da Red Bull já é o quinto maior vencedor da história, com 31 triunfos – empatado com Nigel Mansell –, e está isolado como o terceiro maior 'poleman' de todos os tempos, com 39, somente atrás do próprio Michael e de Ayrton Senna.
 
Cada vez mais perto de ver seu pupilo conquistar o quarto título mundial da carreira, porém, Schumacher afirmou não se importar caso seus feitos sejam superados. "Se um amigo meu alcançá-los, [os recordes] permanecerão 'em família'. Eu sempre achei que os recordes estavam lá para serem quebrados", disse, em entrevista à emissora BBC.
Michael Schumacher em foto não muito recente (Foto: Getty Images)
"Eu não tinha estatísticas em minha mente quando eu estava correndo. Foi sempre uma consequência. Uma boa consequência. Eu gostei, mas não era a razão pela qual eu estava correndo", enfatizou o heptacampeão, considerado por muitos o melhor da história.
 
"Não há nenhuma razão para que os limites que eu estabeleci sejam diferentes, porque o ambiente muda. Nós tínhamos 16 corridas, agora temos 20. Por isso, é mais fácil de ganhar mais corridas em uma temporada. As pessoas chegam na F1 muito mais jovens, então eles têm um longo tempo para passar na categoria", ponderou.
 
"Foi diferente com [Juan Manuel] Fangio e comigo. Você não pode comparar seus cinco títulos com os sete que eu consegui. Sempre me sinto um pouco culpado por ter quebrado essas marcas, porque não acho que eu quebrei. Defini minhas próprias marcas e eles, as deles", encerrou Schumacher, o humilde.

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