Rosberg vence em Mônaco e reassume liderança. Massa é 7º e Bianchi dá primeiros pontos à Marussia
Apesar da expectativa de um confronto mais duro entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton, o GP de Mônaco transcorreu de forma bastante tranquila. Mesmo perseguido pelo companheiro de equipe, o germânico liderou de ponta a ponta e venceu pela segunda vez na temporada
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As imagens deste domingo de F1 em Mônaco |
A diplomacia da Mercedes conseguiu acalmar os ânimos de Nico Rosberg e Lewis Hamilton e a ameaça de guerra em Mônaco não se confirmou. Apesar do clima de paz, o germânico conseguiu invadir a praia do campeão de 2008 neste domingo (25) e colocou um ponto final na sequência vitoriosa do britânico.
Saindo na pole, Rosberg conseguiu deixar para trás sua dificuldade na largada e liderou no Principado de ponta a ponta. Hamilton se manteve por perto, sempre pressionando, mas, com cerca de dez voltas para o fim, aliviou a pressão por conta de um incomodo no olho esquerdo. O britânico relatava ter algo no olho.
Mesmo seguido por Hamilton, Nico Rosberg liderou o GP de Mônaco de ponta a ponta (Foto: Mercedes)
Ciente do que acontecia à sua frente, Daniel Ricciardo, que vinha em terceiro, aumentou o ritmo e descontou o enorme atraso que tinha para o piloto da Mercedes. Na última volta, os dois estavam separados por 0s388, mas o australiano não encontrou um ponto para atacar.
Rosberg recebeu a bandeirada com 9s2 de vantagem para Hamilton e conquistou seu sexto triunfo na F1, superando o número de vitórias no pai, Keke. Lewis confirmou o 1-2 da Mercedes, com Ricciardo fechando o top-3.
Fernando Alonso teve um fim de corrida bastante apagado, já que passou a maior parte do tempo completamente isolado na quarta colocação. Nico Hülkenberg garantiu a quinta posição, 71s2 atrás do asturiano da Ferrari. Jenson Button foi o sexto.
Felipe Massa fez uma estratégia de duas paradas e fechou sua participação no Principado com um sétimo lugar. Romain Grosjean colocou a Lotus na oitava colocação.
A festa em Mônaco, entretanto, vai ficar por conta da Marussia, que pontuou pela primeira vez na F1. Jules Bianchi conquistou o nono lugar, à frente de Kevin Magnussen, que teve um enrosco com Kimi Räikkönen já nas voltas finais. O finlandês, aliás, fez uma ótima largada, mas sofreu com furos nos pneus e precisou de várias paradas. Assim, o piloto do escuderia de Maranello ficou com o 12º lugar.
Jules Bianchi somou os primeiros pontos da Marussia na F1 (Foto: Marussia)
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Com o resultado deste domingo, Rosberg reassumiu a liderança no Mundial, abrindo quatro pontos de vantagem para Lewis. Antes da etapa do Principado, Nico tinha três pontos de atraso para o companheiro de equipe.
Confira como foi o GP de Mônaco de F1:
O GP de Mônaco de F1 acabou com o amor reinante na Mercedes. Batido por Nico Rosberg no treino classificatório, Lewis Hamilton não viu com bons olhos o erro cometido pelo companheiro de equipe no fim da classificação, que acabou originando uma bandeira amarela e forçando os demais pilotos a tirarem o pé.
Os comissários do GP de Mônaco chegaram a avaliar a escapa de Rosberg, mas concluíram que não foi uma ação premeditada do germânico e confirmaram a pole. Hamilton, por sua vez, declarou guerra ao companheiro, inclusive citando os confrontos entre Ayrton Senna e Alain Prost.
Acompanhando o clima da Mercedes, a temperatura subiu em Monte Carlo, com os termômetros registrando 20°C momentos antes da largada. Na pista, a marca era de 29°C.
Seguindo a linha do que aconteceu ao longo da temporada, as Mercedes dominaram a primeira fila, com Rosberg à frente de Hamilton. Daniel Ricciardo tinha o terceiro posto, seguido por Sebastian Vettel, Fernando Alonso, Kimi Räikkönen, Jean-Éric Vergne, Kevin Magnussen, Daniil Kvyat e Sergio Pérez. Felipe Massa tinha o 16º posto. Punido por um acidente com Massa, Marcus Ericsson saiu dos pits.
Na saída para a volta de aquecimento dos pneus, Pastor Maldonado teve problemas com sua Lotus e ficou parado no grid.
Quando as luzes se apagaram, Rosberg manteve a ponta, com Hamilton se instalando em segundo. Apesar do temor pelo conflito entre a dupla da Mercedes, a passagem pela St. Dévote foi para lá de tranquila. Vettel manteve o terceiro posto, com Räikkönen saindo bem para assumir a quarta colocação, à frente de Riccardo, Alonso, Magnussen, Vergne, Kvyat e Magnussen. Massa subiu para 13º.
Ainda nos primeiros metros, Sergio Pérez bateu na descida da Loews após um toque com Jenson Button e provocou o primeiro safety-car da disputa. Aproveitando a intervenção do safety-car, Grosjean, Sutil e Maldonado seguiram para os boxes, com Romain calçando a Lotus com os compostos macios e Adrian trocando os pneus amarelos pelos supermacios.
O carro de segurança deixou a posta no fim da terceira volta e a relargada também aconteceu sem maiores incidentes entre Rosberg e Hamilton. O germânico, de novo, saiu bem e manteve a ponta.
Vettel, por outro lado, teve problemas e foi despencando no grid. Pelo rádio, o tetracampeão afirmou que não tinha potência. Após o treino classificatório, Sebastian tinha relatado uma falha com o ERS.
Assim, a ordem na quinta volta era: Rosberg, Hamilton, Räikkönen, Ricciardo, Alonso, Magnussen, Vergne, Kvyat, Hülkenberg, Button, Bottas e Massa.
Vettel logo entrou nos boxes e trocou para os pneus macios, os mais duros disponíveis no fim de semana. O germânico perdeu uma volta, mas voltou para a pista. Os problemas, entretanto, não deram trégua e o rubro-taurino ficou com a primeira marcha travada. Sem conseguir solucionar a falha, Vettel foi orientado a deixar a pista.
Caçando Rosberg, Hamilton vinha virando as melhores marcas da corrida, registrando 1min21s053 na quinta volta no Principado. Nico tratou de reagir e anotou 1min20s461 na passagem seguinte.
Com a disputa interna da Mercedes, Nico e Lewis dispararam na ponta, abrindo 3s4 de vantagem para Räikkönen, que também tinha certa margem para Ricciardo. Mais atrás, Sutil jogou o carro para cima de Grosjean no hairpin para assumir a 18ª colocação.
No décimo giro da disputa, os comissários anunciaram que o incidente entre Pérez e Button seria investigado após a corrida. Chilton, Bianchi e Gutiérrez também vão receber a atenção dos comissários por não terem alinhado o carro na posição correta do grid. O trio largaria atrás de Maldonado e sem o venezuelano no grid, deveriam ter deixado o espaço vago.
Na 12ª das 78 voltas da corrida, Daniil Kvyat foi aos boxes da Toro Rosso e por lá ficou.
Seguindo os passos dos companheiros de equipe, Esteban Gutiérrez atacou Kobayashi no mesmo ponto da pista e assumiu o 12º lugar, atrás de Massa.
Na 15ª volta, Hamilton, que tinha 1s5 de atraso para Rosberg, relatava que já sentia os pneus se desgastando. Räikkönen mantinha o terceiro posto, 8s atrás do britânico da Mercedes. Ricciardo tinha o quarto posto, com Alonso em quinto.
Mais atrás, Sutil seguia abrindo caminho e passou Chilton no fim do túnel para assumir a 15ª colocação. 9s8 à frente, Bianchi era o próximo alvo.
Na 19ª volta, Chilton foi punido com um stop & go de 5s por largar no lado errado. Gutiérrez recebeu a mesma pena. Assim, como Bianchi.
Na ponta, Rosberg travou as rodar na Mirabeau, permitindo que Hamilton recortasse ligeiramente a diferença, que caiu para 1s2. Lewis, entretanto, vinha descontando mais e mais. Pouco atrás, Ricciardo também descontava a vantagem de Räikkönen. Em quinto, Alonso também tentava alcançar o titular da Red Bull.
Líder da prova, Rosberg relatava que o pneu dianteiro esquerdo estava esfarelando. Na 23ª volta, o germânico, mais uma vez, travou as rodas na Mirabeau.
Pouco após ser ultrapassado pelas duas Mercedes, Grosjean seguiu para os pits da Lotus, onde colocou pneus supermacios. Foi a segunda parada para o francês, que voltou em 18º – último.
Depois de tanto remar, Sutil levou o capacete pintado por Romero Britto para casa mais cedo. O germânico perdeu o controle do carro na saída do túnel e bateu forte na guard-rail, provocando uma segunda entrada do safety-car.
Adrian Sutil perde o carro na freada e acaba beijando a parede (Foto: Divulgação/Twitter)
Com o carro de segurança na pista, os boxes se tornaram o local mais agitado da pista, com Button, Gutiérrez, Kobayashi, Bianchi, Rosberg, Hamilton, Räikkönen e Ricciardo parando. Vergne também foi aos pits e foi liberado em cima de Magnussen. Mais trabalho para os comissários.
Ao contrário de muitos pilotos da frente, Felipe Massa seguiu na pista e subiu para o sexto posto. Rosberg retornou na liderança, ainda à frente de Hamilton, Räikkönen, Ricciardo e Alonso.
Pelo rádio, Lewis se mostrou insatisfeito com a estratégia da equipe e questionou o motivo de não ter parado uma volta antes. A Mercedes justificou que a estratégia agora era ir até o fim.
Depois de uma ótima largada e de passar 28 voltas no terceiro posto, Kimi precisou voltar aos pits para um novo conjunto de pneus macios. De acordo com a Ferrari, o finlandês foi atingido por uma Marussia, que tinha sido autorizada a descontar a volta que levaram dos ponteiros.
No fim da 30ª volta, o safety-car recolheu. Hamilton tratou logo de se aproximar de Rosberg para tentar tomar a ponta. Ricciardo vinha em terceiro, à frente de Alonso, Massa e Magnussen. Felipe era o único a não ter parado. O brasileiro largou com os compostos macios, os mais duros disponibilizados pela Pirelli neste fim de semana.
Magnussen passou Vergne na Rascassem enquanto Hülkenberg partiu para cima de Button na Portier. Nico logo partiu para cima de Kevin e assumiu o sétimo lugar.
Por conta do incidente no pit-stop, Vergne foi punido com um drive-through.
Kobayashi perdeu o controle do carro na frente de Räikkönen, mas a dupla conseguiu evitar um acidente. O finlandês, então, atacou na Rascasse e passou, levando junto Bianchi.
Lá na frente, Hamilton vinha pressionando e já estava menos de 1s atrás de Rosberg. Ricciardo tinha o terceiro posto, à frente de Alonso e Massa, que ainda não tinha parado para trocar os pneus.
Kimi Räikkönen não teve vida fácil em Mônaco e precisou de quatro paradas nos boxes (Foto: Ferrari)
Depois de ser ultrapassado por Räikkönen, Kobayashi abriu a porteira e deixou a boiada toda passar, caindo para 16º após ser superado por Grosjean e Ericsson.
Na frente, Rosberg seguia tentando se defender de Hamilton, mas já tinha sido avisado que teria problema de combustível se não usasse marchas mais longas. Na 45ª volta, Nico já tinha consumido 46,7% dos 100 kg disponíveis. Lewis, por outro lado, tinha gasto 45,1%.
Ainda sem parar, Massa foi vendo Hülkenberg se aproximar. Na 46ª volta, o brasileiro, enfim, foi aos boxes da Williams para trocar os pneus supermacios pelos macios. A Williams trabalhou rápido, mas o brasileiro perdeu seis postos, caindo para 11º, à frente de Bianchi.
Pouco depois, a Caterham explicou a razão para a queda de rendimento de Kobayashi. De acordo com o time, a traseira do carro de Kamui foi danificada em um toque com Bianchi.
Rodando em 13º, Vergne tentou atacar Bianchi, mas acabou tocando no piloto da Marussia, que, mesmo assim, manteve a frente.
Mesmo tendo que economizar combustível, Rosberg conseguiu se afastar ligeiramente de Hamilton, levando a diferença para 1s3. Ricciardo vinha em terceiro, 2s9 à frente de Alonso. Hülkenberg tinha o quinto posto, seguido por Magnussen, Button, Bottas, Gutiérrez, Räikkönen e Massa.
Ainda perseguindo Bianchi, Vergne se despediu da corrida com motor da Toro Rosso espalhando fumaça pela pista.
Na 54ª volta, Hamilton seguia perseguindo Rosberg, que tinha 1s de vantagem e já tinha seu consumo de combustível estabilizado.
No pelotão intermediário, Räikkönen vinha chegando em Gutiérrez para brigar pelo nono lugar, enquanto Massa, 11º, se aproximava para entrar na disputa. Defendendo sua posição, Esteban encostou em Bottas, que vinha virando mais lento.
Gutiérrez atacou o piloto da Williams na chicane do Porto, que cortou a chicane para se defender. Antes mesmo que alguém pensasse na obrigatoriedade do finlandês entregar a posição, Valtteri abandonou a prova, também com problemas de motor.
Apesar do problema com o carro de Bottas, o safety-car não precisou intervir, já que o carro foi rapidamente retirado por um guindaste que fica exatamente naquele ponto da pista. Assim, Gutiérrez, assumiu o oitavo posto, à frente de Räikkönen e Massa.
Felipe Massa foi o único piloto da Williams a completar a prova neste domingo (Foto: Glenn Dunbar/Williams)
Rodando em 11º, o configuraria o melhor resultado da Marussia, Bianchi começou a ser investigado pelos comissários por cumprir seu stop & go de 5s durante uma intervenção do safety-car.
Na frente, Rosberg passou a respirar mais aliviado, já que Hamilton passou a virar mais lento e a diferença dos dois subiu para mais de 2s.
Pouco depois, Gutiérrez bateu a roda direita traseira na Rascasse e rodou, abandonando a prova. Räikkönen, que vinha atrás, conseguiu evitar a colisão e seguiu em frente, assumindo a oitava colocação. Massa passou para a nona colocação, com Bianchi em décimo.
Com a bandeira amarela sendo agitada em Mônaco, a diferença entre Rosberg e Hamilton despencou para 0s6, mas o germânico tratou de reagir imediatamente e levar a diferença para mais de 1s.
Rodando em terceiro, 11s9 atrás de Hamilton, Ricciardo virou a melhor volta da corrida, cravando 1min19s316 na volta 64.
A alegria de Bianchi, entretanto, acabou logo, já que ele foi punido com mais um stop & go de 5s, por ter cumprido o anterior com o safety-car na pista.
Na volta 66, a Mercedes estava pronta para o pit-stop, assim como a Red Bull. Não durou muito tempo, o time guardou tudo e desistiu da parada.
Reclamando de um incomodo no olho esquerdo, Hamilton foi se afastando de Rosberg, abrindo mais de 5s1 de distância para o companheiro de Mercedes.
Rodando em terceiro, Ricciardo tratou de logo de reagir à situação e passou a aumentar o ritmo para tentar alcançar Hamilton. Com sete voltas para o fim, a diferença era de 3s4.
Não demorou, o australiano conseguiu chegar e passou a procurar um ponto para atacar.
Mais atrás, Räikkönen atacou Magnussen no hairpin, mas os dois se tocaram, com o piloto da Ferrari ficando parado no muro. Kimi foi para os boxes na sequência, com Massa e Bianchi subindo para sétimo e oitavo. Magnussen caiu para décimo.
Apesar da pressão nos minutos finais, Ricciardo não conseguiu passar Hamilton e ficou com o terceiro posto. Rosberg somou seu segundo triunfo no ano e recuperou a liderança do Mundial.
F1, GP de Mônaco, Monte Carlo, final:
| 1 | 6 | NICO ROSBERG | ALE | MERCEDES | 1:49.27.661 | 78 voltas | |
| 2 | 44 | LEWIS HAMILTON | ING | MERCEDES | +9.210 | ||
| 3 | 3 | DANIEL RICCIARDO | AUS | RED BULL RENAULT | +9.614 | ||
| 4 | 14 | FERNANDO ALONSO | ESP | FERRARI | +32.452 | ||
| 5 | 27 | NICO HÜLKENBERG | ALE | FORCE INDIA MERCEDES | +1 volta | ||
| 6 | 22 | JENSON BUTTON | ING | McLAREN MERCEDES | +1 volta | ||
| 7 | 19 | FELIPE MASSA | BRA | WILLIAMS MERCEDES | +1 volta | ||
| 8 | 8 | ROMAIN GROSJEAN | FRA | LOTUS RENAULT | +1 volta | ||
| 9 | 17 | JULES BIANCHI | FRA | MARUSSIA FERRARI | +1 volta | P +5s | |
| 10 | 20 | KEVIN MAGNUSSEN | DIN | McLAREN MERCEDES | +1 volta | ||
| 11 | 9 | MARCUS ERICSSON | SUE | CATERHAM RENAULT | +1 volta | ||
| 12 | 7 | KIMI RÄIKKÖNEN | FIN | FERRARI | +1 volta | ||
| 13 | 10 | KAMUI KOBAYASHI | JAP | CATERHAM RENAULT | +3 voltas | ||
| 14 | 4 | MAX CHILTON | ING | MARUSSIA FERRARI | +3 voltas | ||
| 21 | ESTEBAN GUTIÉRREZ | MEX | SAUBER FERRARI | +19 voltas | |||
| 77 | VALTTERI BOTTAS | FIN | WILLIAMS MERCEDES | +23 voltas | |||
| 25 | JEAN-ÉRIC VERGNE | FRA | TORO ROSSO RENAULT | +28 voltas | |||
| 99 | ADRIAN SUTIL | ALE | SAUBER FERRARI | +55 voltas | |||
| 26 | DANIIL KVYAT | RUS | TORO ROSSO RENAULT | +68 voltas | |||
| 1 | SEBASTIAN VETTEL | ALE | RED BULL RENAULT | +73 voltas | |||
| 11 | SERGIO PÉREZ | MEX | FORCE INDIA MERCEDES | +78 voltas | |||
| 13 | PASTOR MALDONADO | VEN | LOTUS RENAULT | +78 voltas | NL | ||
| MELHOR VOLTA | KIMI RÄIKKÖNEN | FIN | FERRARI | 1:18.479 | volta 75 | ||
| RECORDE | MICHAEL SCHUMACHER | ESP | FERRARI F2004 | 1:14.439 | 23/04/2004 | ||
| MELHOR VOLTA | SEBASTIAN VETTEL | ALE | RED BULL RENAULT RB7 | 1:13.556 | 28/05/2001 | ||
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