Ricciardo cita boas largadas como chave para sucesso da Red Bull e diz: “A Mercedes não é inalcançável”

Daniel Ricciardo fez uma grande corrida e venceu o GP da Malásia. O australiano puxou a primeira dobradinha da Red Bull desde 2013 e encerrou a seca de triunfos na categoria, podendo finalmente dedicar o primeiro lugar a Jules Bianchi e assegurando que a Mercedes não é mais imbatível

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Daniel Ricciardo encerrou a seca de mais de dois anos e venceu o GP da Malásia deste domingo (2). Com direito a uma bela briga com o companheiro Max Verstappen, o australiano puxou a dobradinha da Red Bull e se empolgou, dizendo que a Mercedes não é imbatível dependendo especialmente do que aconteça nas largadas.

 
Ricciardo vibrou muito com o triunfo, o fim da seca na F1 e homenageou Jules Bianchi, já que não tinha ido ao lugar mais alto do pódio desde que o francês morreu.
 
"Foi muito emocionante. Dois anos desde a minha última vitória. Agradeço muito a todos que me apoiaram, foi avassalador! Eu queria dedicar essa vitória ao Jules. Eu esperei muito tempo para vencer e poder dedicar a ele", disse.
Daniel Ricciardo celebra vitória no GP da Malásia (Foto: Red Bull)
O australiano explicou que as ótimas largadas da Red Bull e as saídas conturbadas da Mercedes têm exercido papel fundamental no jogo de estratégias das provas.
 
"As nossas largadas têm sido muito boas e é sempre muito útil superar a Mercedes logo de cara. Passar eles no começo da prova é ótimo, faz com que eles tenham de mudar a estratégia ou coisas do tipo. Muitas vezes temos conseguido guardar um jogo de pneus macios e isso faz com que a gente bote pressão neles", seguiu.
 
O piloto do #3 seguiu afirmando que a Red Bull pode, sim, seguir fazendo jogo duro com a Mercedes e espera, assim, deixar a F1 mais animada.
 
"Eu não quero me empolgar muito, mas não vou dizer que a Mercedes é inalcançável. Estamos fazendo de tudo para que isso seja o mais divertido possível para todo mundo", completou.
 
Ricciardo faz uma temporada absurdamente boa. O australiano tem 204 pontos, 44 a mais que qualquer outro carro que não seja da Mercedes, no caso Kimi Räikkönen, o quarto colocado.
 
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