Renault revela apreensão com regulamento de motor para 2021 e avisa: “Começar do zero seria bastante assustador”

Diretor da Renault, Cyril Abiteboul quer saber como vai ser o regulamento de motores que a F1 vai adotar em 2021. Até lá, o engenheiro afirmou que a marca francesa não vai se comprometer com a categoria. Tudo o que a fábrica de Viry-Châtillon deseja é que, depois de um maciço investimento para se adaptar à tecnologia atual, é que não ocorra uma nova revolução

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Ainda que a F1 esteja toda voltada para os preparativos visando o começo da temporada 2018, um olhar está mais à frente: no regulamento de motores que a categoria pretende adotar para 2021. O que se sabe, até agora, é que a nova unidade de potência manterá o sistema híbrido, V6 turbo, porém mais barata, com remoção do MGU-H e o aumento da rotação, indo para 18000 RPM. Mas a Renault está ainda incerta sobre o que o futuro reserva nesse sentido.

 
Cyril Abiteboul, diretor da Renault, lembrou que foi feito um investimento maciço para que a F1 no geral e, particularmente, a montadora francesa, pudesse se adaptar ao novo regulamento de motores adotado em 2014, quando o Mundial deixou para trás os antigos propulsores aspirados e trouxe uma tecnologia híbrida, apoiada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para se encaixar ao novo momento da indústria automobilística.
 
Mas tudo o que o manda-chuva da marca para a F1 deseja é que 2021 não represente uma revolução. “Nós gostaríamos de ter de evitar de começar quase do zero novamente”, declarou o engenheiro francês em entrevista veiculada pela revista britânica ‘Autosport’.
A Renault não quer saber de uma nova revolução no regulamento dos motores para 2021 (Foto: AFP)
“Se olhar para o investimento que foi feito no motor, se olhar para todo o tempo em que foi tomado para chegar a uma situação onde não há um nivelamento, mas no qual o motor não representa mais uma desvantagem para o pessoal do chassi… Porque é o que você quer: a disparidade onde a equipe não é impedida de vencer corridas ou fazer um bom trabalho por conta do seu parceiro de motor. Então, francamente, começar do zero seria bastante assustador”, disse o dirigente.
 

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O fato é que, por enquanto, Abiteboul deixou claro que a Renault não vai se comprometer com a F1 quanto a construção de um motor adaptado ao novo regulamento sem saber antes como tudo vai ser. 

 
“Sinto que todos estão dispostos a ter um diálogo construtivo e ter uma solução muito rápida. Dito isso, não vamos nos comprometer com um novo motor sem ter ideia de como vai ser a F1 em 2021”, finalizou.
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