Räikkönen pretende se aposentar da F1 quando contrato com Ferrari terminar no fim da temporada 2015

Kimi Räikkönen, atualmente com 34 anos, não está muito disposto a ficar na F1 por muito tempo: o finlandês disse que deve se retirar da categoria pela segunda vez assim que seu vínculo com a Ferrari chegar ao fim

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O campeão mundial Kimi Räikkönen planeja se afastar de vez do Mundial de F1 quando seu contrato atual com a Ferrari terminar no fim da temporada 2015.

Em entrevista coletiva em Silverstone nesta quinta-feira (3), Räikkönen foi perguntado sobre quais são seus planos para o futuro e se ele se vê na Ferrari no longo prazo. A resposta foi reveladora.

“[Acho que vou ficar na Ferrari] até meu contrato acabar, e então eu provavelmente vou parar. É isso que acho que vai acontecer”, comentou o piloto de 34 anos, mais velho do grid desde a aposentadoria de Mark Webber em 2013.

Kimi Räikkönen não parece muito animado com a F1 neste difícil ano de 2014 que vive (Foto: Ferrari)

Räikkönen já deixou a F1 antes, no fim de 2009, quando ainda tinha um ano de contrato pela frente com a Ferrari. A equipe o dispensou para contratar o espanhol Fernando Alonso, por lá até hoje, para ser companheiro de Felipe Massa. E Kimi foi se divertir no Mundial de Rali.

Contudo, as aventuras do finlandês na terra não foram de muito sucesso — as batidas é que se destacaram mais — e, em 2012, ele assinou com a Lotus para retornar ao Mundial de F1. Com o time de Enstone, foi terceiro colocado no campeonato de 2012, tendo vencido o GP de Abu Dhabi, e também ganhou o GP da Austrália de 2013.

O bom desempenho o colocou novamente na mira da Ferrari, que o contratou para substituir Massa a partir da atual temporada, na esperança de voltar a lutar por títulos. Até o momento, porém, a troca de piloto não surtiu grande efeito, e o dono do carro #7 só somou 19 pontos nas oito primeiras corridas do campeonato.

Räikkönen disse que gostaria de poder fazer outras coisas no automobilismo paralelamente à F1 e criticou as equipes por não darem essa chance aos seus pilotos, mas também falou que não deve voltar atrás na opção por se aposentar do Mundial após 2015 se alguém agora o oferecer um vínculo mais flexível.

“Eu já tentei várias coisas e não acho que há um mal nisso. Não me prejudica em nada na F1. Acho que pode apenas ajudar. Você sempre aprende se tenta coisas diferentes”, comentou.

“Os times têm medo que a gente se machuque. No passado, quando eu estava na Ferrari, não podia fazer ralis. Seria legal não só para nós, mas para os fãs se a gente pudesse fazer várias coisas”, comentou. “Poder fazer algo a mais não faz diferença quanto à F1 e o meu futuro agora”, completou.

Enquanto piloto da Lotus, Räikkönen chegou a pedir para fazer ralis, mas ouviu um não dos chefes, ainda traumatizados com o acidente de Robert Kubica no início de 2011. A trágica batida do polonês deixou Enstone sem o seu melhor piloto semanas antes do início de uma temporada que parecia promissora.

Campeão da F1 em 2007, Räikkönen tem 20 vitórias na carreira, 16 pole-positions e 40 voltas mais rápidas. Estreou na categoria com a Sauber em 2001 e também defendeu a McLaren entre 2002 e 2006 além das já citadas Ferrari e Lotus.

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