Queda de rendimento de Magnussen faz parte da “curva de aprendizagem” dos pilotos, segundo Boullier

Quando começou a temporada com o terceiro lugar na Austrália — que virou segundo após a desclassificação de Daniel Ricciardo —, o mundo da F1 ficou logo impressionado com os atributos do novato Kevin Magnussen. Com pedigree de piloto talentoso, já que é filho de Jan Magnussen, Kevin estreou com um título: o primeiro dinamarquês a marcar pontos na tabela de classificação da F1.

 

De lá para cá, porém, as exibições não mantiveram o nível, assim como a McLaren não se segurou onde se posicionava em relação às outras equipes no fim de semana inaugural da temporada. Uma batida em Kimi Räikkönen na Malásia rendeu punição e o nono lugar para o danês. No Bahrein, o câmbio parou e o piloto teve de levar o carro até a garagem. No último domingo (20) na China, a McLaren simplesmente não permitiu que o novato fosse muito mais longe que a 13ª colocação — nem Jenson Button, em 11º, foi.

Para Éric Boullier, chefe de equipe da McLaren, o processo pelo qual Magnussen está passando é algo normal para jovens pilotos, uma circunstância com a qual ele já trabalhou antes, enquanto funcionário da Lotus. 

 

"Obviamente ele é um jovem novato e me lembra da experiência que tive com Romain (Grosjean) e (Vitaly) Petrov. Eles passaram pelo mesmo processo, é parte da curva da aprendizagem, infelizmente. Eles são inexperientes e precisam estar aptos a entender o carro. Não ajuda o fato de que ele tem um carro que não é fácil de guiar, no momento", contemporizou Boullier.

 

A McLaren tem duas semanas para trabalhar no projeto do MP4-29 até o GP da Espanha, em Barcelona, dia 11 de maio. O GRANDE PRÊMIO acompanha em tempo real.

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