Proprietário lamenta e diz que pontos de Nasr no GP do Brasil definiram destino da Manor na F1

Stephen Fitzpatrick, atual dono da Manor, lamentou que os pontos marcados por Felipe Nasr no último mês de novembro, em Interlagos, definiram a sorte da equipe britânica, que deixou de faturar cerca de R$ 150 milhões, premiação que seria referente ao décimo lugar do Mundial de Construtores. O prêmio milionário ficou com a Sauber. Mas o fato não garante a permanência do brasileiro na F1, ao contrário: pode indiretamente fechar uma possibilidade de seguir no grid

 

Na manhã desta sexta-feira (6), a Manor anunciou que seu futuro na F1 está em xeque. A escuderia britânica abriu processo de falência depois que seu atual proprietário, o bilionário do setor de energia, Stephen Fitzpatrick, decidiu colocar o time à venda. Enquanto não encontra um novo comprador, a Manor está nas mãos de uma empresa para realizar o trabalho de administração de um grupo que conta hoje com cerca de 200 funcionários. Caso não encontre um novo investidor, a Manor ficará de fora da F1 em 2017, deixando o grid novamente com dez equipes.

 
Uma dos principais razões que deixaram a Manor à beira da bancarrota está diretamente relacionada a Felipe Nasr. Na sua mais brilhante corrida na temporada passada, o brasileiro marcou dois pontos ao cruzar a linha de chegada em nono lugar no caótico e chuvoso GP do Brasil. A pontuação foi suficiente para fazer a Sauber passar a Manor, terminar o Mundial de Construtores em décimo e, de quebra, garantir uma premiação que pode beirar os R$ 150 milhões, quantia milionária destinada ao décimo lugar na temporada. A 11ª e última não tem direito a qualquer premiação.
 
Curioso é que os pontos somados por Nasr para a Sauber em Interlagos podem ajudar a colocar fim à última grande esperança do brasileiro em permanecer na F1 neste ano. Uma vez que Wehrlein deve ser seu substituto na Sauber, Felipe teria na Manor uma chance para continuar na F1, assim como Esteban Gutiérrez. Mas caso a equipe britânica deixe de vez o grid, Nasr deverá ter de esperar por 2018 para voltar ao Mundial.

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Stephen Fitzpatrick entregou o comando da Manor para um administrador (Foto: Getty Images)
A Manor estava em décimo até o fim de semana do GP do Brasil graças ao ponto conquistado por Wehrlein no GP da Áustria. Durante boa parte da temporada a Sauber buscava a reação, que veio em uma corrida atípica em Interlagos. Na visão de Fitzpatrick, os pontos conquistados por Nasr foram determinantes para selar o destino da Manor, que ainda busca sobreviver e continuar na F1 em 2017.
 
“Quando assumi a equipe em 2015, o desafio era claro: era obrigatório que a equipe terminasse em décimo lugar ou melhor que isso em 2016. Na maior parte da temporada nós estávamos na briga. Mas a dramática corrida no Brasil encerrou nossas esperanças neste resultado e colocou em dúvida a possibilidade de a equipe correr em 2017”, comentou o dirigente em entrevista veiculada pela revista britânica ‘Autosport’.
 
O empresário não escondeu sua decepção com a situação de uma equipe na qual investiu muito dinheiro e esforço, oferecendo a possibilidade de evolução com uma série de contratações de nomes de destaque no departamento técnico, como Dave Ryan, Nikolas Tombazis, Luca Furbatto e Pat Fry. Entretanto, a Manor continuou com o DNA de equipe do fim do pelotão, precisando do dinheiro do patrocínio de Rio Haryanto, que depois foi substituído por Esteban Ocon, que chegou à Manor com a bênção da Mercedes, parceira e fornecedora de motores.
 
Mas os resultados não vieram na mesma proporção da expectativa criada por Fitzpatrick 
 
“A decisão de hoje de colocar a equipe sob administração representa o fim de uma jornada de dois anos pela Manor. Durante boa parte do ano passado nós tivemos negociações com muitos grupos de investidores, e chegamos a um acordo para venda para um consórcio asiático em dezembro. Isso teria proporcionado à equipe uma forte plataforma para continuar crescendo e desenvolvendo. Infelizmente, o prazo se encerrou antes que eles pudessem completar o acordo de transação”, lamentou.
 
Na visão do empresário, a decisão de colocar a Manor à venda diz muito sobre a incapacidade de a equipe conseguir se sustentar durante uma temporada na atual conjuntura. “Não desejando repetir os casos do passado, resolvemos em 2015 não começar nenhuma temporada sem que saibamos com certeza se nós podemos completá-la, então por isso tomamos a difícil decisão de colocar a equipe operacional funcionando sob administração”, concluiu.
 
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