Piquet critica presença de pilotos pagantes na F1: “Muitos estão lá por interesse financeiro ou ego, não por paixão”

Nelsinho Piquet entende que o espaço dado a pilotos que chegam à F1 pelo seu poderio financeiro tira a chance de quem pode entregar mais à categoria. Um exemplo dado pelo brasileiro é a dupla da Williams, formada por Lance Stroll e Sergey Sirotkin. Piquet apontou Felix Rosenqvist, da Fórmula E, como “melhor que os dois juntos”

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A história da F1 traz uma infinidade de pilotos que chegaram à F1 graças ao poder financeiro, seja familiar ou de empresas apoiadoras. Mas a presença dos chamados pilotos pagantes ganhou maior relevância nos últimos anos com suas entradas em equipes tradicionais, como a Williams. Em 2018, a gloriosa equipe britânica vai contar com Lance Stroll e Sergey Sirotkin, jovens dotados de enormes recursos financeiros.

 
Nelsinho Piquet, ao contrário, chegou à F1 graças ao programa de desenvolvimento de pilotos da Renault (RDD), em 2008. O brasileiro, que ficou na principal categoria do automobilismo até 2009, falou com o jornalista Rodrigo Mattar, autor do blog ‘A Mil Por Hora’, parceiro do GRANDE PRÊMIO, durante almoço realizado na última quarta-feira (8).
 
O brasileiro não escondeu sua contrariedade com a presença cada vez maior de pilotos pagantes e disse que muitos deles estão na F1 apenas para satisfazer a própria vaidade e não por amor ao esporte em si.
Nelsinho Piquet disse que muitos pilotos da Fórmula E são melhores que "os dois juntos", mencionando Stroll e Sirotkin (Foto: Williams)
“Muitas pessoas estão lá por interesse financeiro ou por ego. Não é por paixão. A categoria tem de ser mais viável para as equipes, para ter mais pilotos na categoria”, defendeu o piloto. 
 
“Tem de dificultar os pilotos pagantes, que tiram o lugar dos pilotos bons. Tem de ter mais piloto para dar espetáculo, como o [Max] Verstappen, pra criar uma corrida melhor e atrair mais interesse do público”, declarou Piquet.
 

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Ao falar sobre a dupla da Williams para 2018, o piloto da Jaguar na Fórmula E e da Full Time na Stock Car apontou um dos bons nomes da categoria dos carros elétricos como prova de que nem sempre o talento é importante na F1. 

 
Você pega um [Felix] Rosenqvist, por exemplo. Ele é melhor do que os dois que a equipe escolheu. Vários pilotos da Fórmula E são melhores que os dois juntos, mas isso é um reflexo da economia e até a Fórmula 1 está sofrendo com isso”, complementou.
 
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