Petrobras assina acordo com McLaren e volta a ser fornecedora de combustível na F1 a partir de 2019

A F1 vai voltar a ter combustível brasileiro no grid depois de 11 anos. A Petrobras vai ser a fornecedora oficial da McLaren a partir da próxima temporada. O acordo, que não vai envolver a contratação de um piloto nacional pela equipe de Woking, vai ser oficializado nesta terça-feira

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O grid do Mundial de F1 tende a conviver com a ausência de um piloto brasileiro durante algum tempo, mas a Petrobras vai representar o país com sua gasolina a partir da temporada 2019. A petrolífera estatal vai ser a fornecedora de combustíveis oficial da McLaren em uma parceria de longa duração, a ser oficializada nesta terça-feira (20), o GRANDE PRÊMIO pode confirmar. O acordo, porém, não envolve a contratação de pilotos brasileiros, como aconteceu nos tempos em que a Petrobras foi a fornecedora de combustíveis da Williams durante dez anos, entre 1998 e 2008.

 
Ao longo de todo o ano de 2018, os engenheiros da Petrobras vão trabalhar em conjunto com a McLaren no desenvolvimento de combustível visando a próxima temporada. Desde 2017, após uma união de 22 anos, a escuderia britânica encerrou um vínculo histórico com a Mobil 1, marca do grupo ExxonMobil, para assinar com a BP Castrol. 
 
Curiosamente, a empresa britânica também fornece combustíveis para a Renault, que neste ano passa a ter a McLaren como sua cliente no fornecimento de motores.
A McLaren vai contar com o combustível da Petrobras a partir de 2019 (Foto: McLaren)
Trata-se, portanto, do retorno da Petrobras à F1. A estatal brasileira, além de desenvolver e fornecer combustíveis à Williams por uma década, atuou como fornecedora de lubrificantes da Jordan por dois anos. Entre 2014 e 2016, a Petrobras estampou sua marca nos carros da Williams, impulsionada muito pela presença de Felipe Massa em um dos seus carros
 
Mas o desenvolvimento, tanto de combustíveis quanto de lubrificantes, não avançou neste período, o que levou a Williams a fazer uso dos produtos da malaia Petronas, aproveitando o vínculo de fornecimento de motores com a Mercedes. O único produto da Petrobras que foi usado pela Williams, no início da nova parceria técnica, foi o óleo do câmbio, em 2014.
A Petrobras volta à F1 depois de patrocinar a Williams entre 2014 e 2016, mas desta vez sem fornecer combustível (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Há quase dois anos, a Petrobras chegou a se reunir com a cúpula da Renault para tratar de uma nova parceria. A negociação, no caso, envolvia o fornecimento de combustíveis para a cliente da Red Bull, a Toro Rosso, que ainda tinha contrato de parceria com a marca francesa. As conversas, contudo, não avançaram. Para 2018, a equipe de Faenza vai ter seus carros empurrados pelo motor Honda.
 
A Petrobras é uma das empresas de maior atuação no automobilismo brasileiro, sendo fornecedora oficial de combustível e lubrificantes de várias categorias, além de emprestar seu nome como patrocinadora oficial do Brasileiro de Marcas e da equipe Mitsubishi do Rali dos Sertões e no Dakar por muitos anos.

A companhia estatal também desenvolve, há 19 anos, a Seletiva de Kart Petrobras, que ajuda a formar novos talentos do esporte a motor nacional.

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