No GP 300, Alonso admite que poderia ter 4 ou 5 títulos, mas diz que tem “muitos anos mais” na F1

Fernando Alonso negou que esteja realmente entediado da F1 às vésperas de sua 300ª corrida na categoria. O bicampeão do mundo, no entanto, reconheceu que poderia ter, pelo menos, mais dois títulos na conta

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Fernando Alonso vai completar 300 corridas na F1 neste final de semana. O bicampeão, que nunca escondeu de ninguém o incômodo com a falta de equilíbrio da categoria na era dos motores turbo, mudou um pouco de discurso nesta quinta-feira (7) no Canadá e garantiu que não deseja deixar a F1 e que está feliz com o que conquistou na categoria máxima do automobilismo mundial, como o próprio define.
 
Alonso negou que esteja entediado, mas voltou a criticar a situação atual da F1. Para o espanhol, não há nada que possa mudar o caminho da temporada 2018.
 
"Não estou entediado. É a maior categoria do automobilismo mundial, onde todos nós sonhamos estar desde a época de kart. Agora, é verdade que na era turbo as coisas se tornaram mais previsíveis. Foram sete corridas, mas já sabemos o que vai acontecer nas próximas 14. Isso é muito triste para o esporte", disse.
Ao seu estilo, Fernando Alonso viu os copos meio cheios e meio vazios da carreira na F1 perto do GP 300 (Foto: AFP)
No entanto, ainda que reconheça que sua briga segue sendo pela sétima colocação, o espanhol da McLaren deixou bem claro que não está na temporada de despedida da F1. Muito pelo contrário.
 
"Não é nada contra a F1, não estou cansado disso. Mas eu sei que venho brigar aqui entre o sétimo e o 12º lugar e sei que em Abu Dhabi, no fim do ano, será a mesma coisa. Só que eu não estou saindo. Renovei ano passado e é um contrato longo. Ainda tenho muitos anos mais", seguiu.
 
Ainda, Alonso fez um balanço de sua passagem na F1 e lamentou algumas chances que perdeu anos atrás. Porém, citou a dupla da Renault como exemplo para ótimos pilotos que não têm, sequer, pódio.
 
"Sei que perdi algumas oportunidades no passado, poderia ter vencido quatro ou cinco títulos, mas fiquei ali no quase. Ao mesmo tempo, me sinto privilegiado por ter 18 anos de F1. E vejo muita gente forte e alguns pilotos como o Hülkenberg e o Sainz que são extremamente talentosos e nunca fizeram um pódio. Ao mesmo tempo que sei das chances perdidas, fico feliz pelo que consegui fazer", completou.
 

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