Mercedes abre sexta-feira na frente na Hungria com Hamilton na liderança do TL1. Massa é décimo

A Mercedes não encontrou qualquer problema para se colocar na ponta da tabela do treino livre que abriu as atividades da F1 na Hungria, nesta sexta-feira (25). Lewis Hamilton percorreu 27 voltas em virou na melhor delas 1min25s814, superando em quase dois décimos o companheiro e líder do campeonato, Nico Rosberg, dono do maior número de voltas nesta primeira sessão.

A Ferrari, como vem acontecendo há algumas etapas, foi a equipe que mais se aproximou da esquadra prateada no TL1. Só que desta vez foi o nome de Kimi Räikkönen que apareceu em terceiro, a 0s6 dos ponteiros. Fernando Alonso foi o quarto, à frente da Red Bull de Sebastian Vettel. Felipe Massa completou os trabalhos em décimo.

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Lewis Hamilton (Foto: Getty Images)

Confira como foi o primeiro treino livre da F1 na Hungria:

Mal começou o TL1 em Hungaroring e já tinha carro pegando fogo. Era a Marussia de Max Chilton, que tentava voltar aos boxes após a primeira volta de instalação do dia. A fumaça começou a sair da traseira do carro do inglês bem na entrada do pit-lane. A causa foi um vazamento de óleo sobre o escapamento. Mas os mecânicos conseguiram apagar o incêndio e empurrar o bólido de volta à garagem.

Terminadas as voltas de instalação, teve início uma sessão que mais parecia um teste privado da Mercedes: somente Nico Rosberg e Lewis Hamilton andavam. O time de Brackley quis fazer um long-run logo de cara com pneus médios. Os primeiros tempos da dupla foram registrados na casa de 1min31s, mas foram caindo volta após volta até que Rosberg recolheu aos boxes no topo da folha de tempos com uma marca de 1min27s320. Hamilton tinha 1min27s604.

E, enquanto isso, os engenheiros da Mercedes se preocupavam com os freios. As conversas de rádio selecionadas pela transmissão da FOM (Formula One Management) revelavam os diálogos entre pilotos e engenheiros. Na Alemanha, há uma semana, Hamilton sofreu um forte acidente depois que um disco de freio quebrou durante o treino classificatório — foi o segundo problema mais grave de freios do time no ano.

Foi só com quase 20 minutos de sessão que o restante do povo resolveu dar as caras no traçado de Hungaroring — até porque deveriam, após o 30º minuto, devolver um jogo de pneus médios para a Pirelli. Companhia para a Mercedes.

Alguns fatores logo ficaram visíveis: as muitas saídas de traseira e o desgaste um pouco exagerado dos pneus traseiros em alguns carros.

Com relação ao ‘oversteering’, era uma mistura de pista escorregadia com excesso de torque nas curvas lentas de Hungaroring. Aliás, uma discussão que se tinha antes do GP de Mônaco e que, no fim das contas, acabou não sendo uma grande preocupação por lá. Mas na Hungria, onde os muros não estão colados na pista, os pilotos se dão ao luxo de acelerar mais forte os V6 turbo que empurram os carros desde o início do ano.

Sobre os pneus, as reclamações partiram de Daniil Kvyat e Nico Hülkenberg, que relataram aos seus respectivos engenheiros que os compostos traseiros não estavam durando muito, especialmente no setor intermediário. Problemas também tinha Sebastian Vettel, cujo painel não funcionava corretamente.

Jenson Button está mais uma vez usando um capacete rosa para homenagear o falecido pai John (Foto: Getty Images)

Terminada a primeira parte da sessão, quem surpreendia era Kimi Räikkönen, que tinha o melhor tempo e separava as duas Mercedes. Depois apareciam Jenson Button em quarto, Daniel Ricciardo em quinto e Fernando Alonso no sexto posto. As duas Williams apareciam fora do top-10, com Valtteri Bottas em 11º e Felipe Massa em 12º.

E foi só todo mundo recolher para os boxes que a Mercedes deu sequência ao seu teste particular com Rosberg, que baixou seu tempo para 1min25s997. Hamilton permaneceu parado até Rosberg recolher e, quando entrou na pista novamente, já tratou de melhorar para 1min26s baixo e recuperar a segunda posição. Na passagem seguinte, foi para a ponta com 1min25s814.

Com o passar do tempo, os pilotos foram se soltando, e a classificação do treino foi mudando aos poucos. A Ferrari mostrava um pouco mais de ação naquela condição e se colocava atrás da Mercedes, seguida por Red Bull, McLaren e até mesmo pela mais modesta Toro Rosso.

A sessão então deu uma acalmada no início do terço final. Nada de voltas voadoras ou mudanças significativas. Para se ter uma ideia, virou atração da transmissão a Mercedes de bico amarelo de Hamilton — não era exatamente uma pintura nova, mas uns bons litros de flow-viz aplicados naquela seção do carro para que fosse analisada a passagem do ar por ali.

Como nem o esgotamento do tempo animou os times, a sessão terminou daquele jeito mesmo, monótona, com a Mercedes na frente, como de costume. O top-10 teve Hamilton, Rosberg, Räikkönen, Alonso, Vettel, Magnussen, Vergne, Ricciardo, Button e Massa. O segundo treino livre acontece a partir das 9h (de Brasília), e o GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL.

F1, GP da Hungria, Hungaroring, Treino livre 1:

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, 11ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.