Médico e monstro, chefe da Mercedes filosofa e absolve Hamilton por adoção da ‘Tática Villeneuve’ em Abu Dhabi

Toto Wolff e Paddy Lowe, diretor-executivo e diretor-técnico da Mercedes, preferiram não alimentar uma grande polêmica na noite em que vão sair para comemorar o primeiro título mundial de Nico Rosberg e o tricampeonato de Construtores para a fábrica de Brackley. No melhor estilo do lendário 'O Médico e o Monstro', um clássico de Robert Louis Stevenson, Wolff disse que seu eu corredor equilibrou as ideias com seu eu executivo

 

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As opiniões sobre a 'Tática Villeneuve' adotada por Lewis Hamilton no GP de Abu Dhabi deste domingo (27) para tentar desbancar Nico Rosberg e sair da Flecha Prateada com o quarto título mundial de F1 vão surgir aos montes nas próximas horas e dias. No fim das contas, Hamilton tomou sua decisão bem cedo e, embora não tenha tido sucesso, executou com maestria. A Mercedes, no entanto, claramente queria que o #44 não tivesse feito o que fez. Mas nas declarações pós-corrida, passaram bem perto de absolvê-lo.

 
O diretor-executivo da divisão esportiva da montadora de Stuttgart, Toto Wolff, foi um tanto quanto médico e monstro para avaliar o que fez Hamilton, que segurou Rosberg durante toda a corrida para esperar que Ferrari e Red Bull se aproximassem para, quem sabe, tirá-lo do top-3 – exatamente o que Lewis precisava. 
 

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Wolff reconheceu que o chefe de equipe 'certinho' jamais queria ter tido um susto como o que passou em Yas Marina, mas o competidor apaixonado pelo esporte entende a adoção da tática. 

 
"Estou numa situação um pouco esquizofrênica. Há o chefe de equipe obcecado com controle e que tem um livro de regras ao qual todos devem obedecer porque foi isso que nos trouxe onde estamos, mas também há minha versão competidora", observou Wolff no melhor estilo 'Dr. Jekyll and Mr. Hyde'.
Paddy Lowe e Toto Wolff no pit-wall da Mercedes: ufa! (Foto: Mercedes)
"Eu estava me questionando: 'O que eu faria?'. Ele tinha duas escolhas. Uma, desaparecer no horizonte e mostrar a todo mundo que você é o melhor piloto que poderia ser durante a temporada, ou então a outra, segurar todo mundo, e foi isso que ele decidiu fazer. Então estou entre as duas", seguiu.
 
Depois, Wolff lembrou que o chefe da Red Bull, Christian Horner fez essa sugestão a Hamilton durante a semana e ainda brincou que então talvez Lewis devesse guiar com os carros rubro-taurinos da Red Bull.
 
"Isso teria surgido na minha cabeça, assim como surgiu na de outras pessoas. Christian teve essa ideia antes do final de semana, então ele seguiu com a instrução do Christian. Talvez Lewis devesse guiar para ele! Estou indo de um lado para o outro", contou.
 
E finalizou avaliando que Rosberg era, de fato, mais rápido e negociou muito bem a corrida que fez. "Assim como Nico tinha mais ritmo. Manteve a calma sob pressão. Talvez pudesse ter se lançado ao ataque, mas é difícil ter uma solução para cada situação", encerrou.
 
Quem parecia ainda mais aflito que Toto durante a corrida era o diretor-técnico da Mercedes, Paddy Lowe. Ao fim da corrida, se manteve com postura e falou mais como um estadista que como um dirigente da F1.
206 corridas e 11 anos depois, Nico Rosberg é campeão mundial de F1 (Foto: Mercedes Content Pool)
"Não quero fazer muitos comentários sobre isso, porque vai saber, a gente não estava guiando o carro. Quem sabe, qual o ritmo real do carro é quando você não está ao volante… Tivemos alguns desafios, no final Lewis e Nico estavam se enfrentando, e eu acho que é ótimo ver Sebastian Vettel se aproximando no que acabou sendo uma ótima estratégia da Ferrari para colocá-lo à frente das Red Bull", avaliou.
 
"É muito tenso para a gente no pit-wall com o que aconteceu naquelas duas voltas finais, com medo que ele passasse Nico ou até Lewis", finalizou.
 
Rosberg, no fim das contas, susteve a pressão colocada por Vettel e Max Verstappen e terminou num segundo lugar que o daria o título acontecesse o que fosse com o arquirrival no Duelo no Deserto.
 
A 'Tática Villeneuve' ficou conhecida dessa forma por conta da estratégia que Jacques Villeneuve adotou para tentar impedir a vitória de Michael Schumacher no GP do Japão de 1997, quando o canadense corria com um efeito suspensivo e sabia que provavelmente seria desclassificado apesar de ter largado na pole e com Michael atrás. Ele foi tentando evitar que o alemão fosse embora e, ao mesmo tempo, queria deixar que as Williams, McLaren e a outra Ferrari, então de Eddie Irvine, embolassem a corrida. Também não deu certo para Jacques, que viu o desafeto vencer aquela corrida. Mas Villeneuve deu o troco na corrida seguinte, sendo campeão mundial pela primeira e única vez no GP da Europa em Jerez de la Frontera. 
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