McLaren apresenta MP4-30 com combinação entre preto e prata e bico bem baixo para temporada 2015

A McLaren usou a internet nesta quinta-feira (29) para exibir ao mundo o seu MP4-30, que em 2015 será pilotado pelo espanhol Fernando Alonso e pelo inglês Jenson Button na F1. O carro vem na cor prata, quase um grafite, com detalhes em vermelho

Finalmente, a McLaren deu o primeiro passo para fazer a sua história acontecer em 2015 na F1. A tradicional esquadra inglesa exibiu ao mundo o MP4-30, equipado com o motor Honda, em um vídeo em que primeiro fez uma retrospectiva de seus modelos anteriores até chegar ao carro 2015. E, ao contrário do que era especulado, o novo bólido britânico vem sóbrio, na cor prata, quase um grafite, e com detalhes em vermelho. Tem linhas mais sofisticadas e refinadas e um bico acentuadamente mais baixo. 
McLaren MP4-30 (Foto: McLaren)
Ainda sobre a parte técnica, o MP4-30 tem grande influência do trabalho do projetista Peter Prodromou, antigo braço direito de Adrian Newey da Red Bull. Como falado, as linhas aerodinâmicas chamam atenção, especialmente quanto ao bico, que vem com uma solução bem mais agressiva, sem a extensão vista na Williams, por exemplo.

"A McLaren é impulsionada pela busca incessante da perfeição tecnológica e, talvez mais do que qualquer outro elemento do nosso portfólio, a F1 é agora o que mais simboliza isso", disse Ron Dennis, o diretor-executivo da equipe de Woking, para em seguida exaltar a parceria com a Honda, que vai passar a fornecer os motores V6 ao time neste ano, reeditando uma combinação vitória do fim da década de 80.

"A parceria entre a McLaren e a Honda é focada na performance, na tecnologia e na inovação.  não há melhor exemplo disso do que os resultados obtidos em nossa primeira colaboração juntos nas décadas de 80 e 90. Eu era o chefe da equipe por todos esses anos e, embora não goste de olhar muito para o passado, o nosso recorde anterior de sucesso certamente criou a confiança para a decisão de novamente ter a Honda como parceira", completou.

"Apesar de nossa recém-aliança ter recomeçado há muitos meses, o lançamento do MP4-30 marca oficialmente o início de uma longa jornada. Já percorremos um longo caminho e, embora haja muito trabalho pela frente, acho que podemos esperar uma repetição do sucesso que tivemos no passado, já que está claro que existe uma sinergia e muito potencial em nossa parceria", acrescentou.

E a McLaren escolheu dois campões do mundo para liderar a nova empreitada junto com a Honda. Depois de uma passagem de altos e baixos pela Ferrari, o espanhol Fernando Alonso está de volta à equipe inglesa, muito mais maduro e experiente do que quando andou pela primeira vez com o carro de Woking, em 2007. O time também optou por manter Jenson Button, dono do título de 2009 e que vai para a 16ª temporada na F1. 

A nova McLaren vista de cima (Foto: McLaren)
Já se vão oito anos desde que  Alonso saiu, então bicampeão, da Renault para andar numa equipe grande tradicional. Acelerando o MP4/22 do time de Woking, embora o espanhol tenha entregue bons resultados e uma briga pelo título, a sensação foi amarga.
 
Foram, sim, quatro vitórias e 109 pontos no ano, apenas um a menos que Kimi Raikkönen, que acabou levando a Ferrari a seu último título mundial até o presente momento. Mas na comparação de dentro de casa, Alonso não conseguiu pontuar mais que um novato Lewis Hamilton e passou o ano às voltas com confusões e maldizeres com Hamilton e o chefe Ron Dennis.
 
Não existia mais clima para permanência, então o espanhol saiu. Voltou para a casa que o deu os melhores dias de sua carreira, a Renault, só que bem mais enfraquecida. Em dois anos, venceu duas corridas, uma delas de forma que depois veio a ser contestada. O GP de Cingapura de 2008, o da batida porque sim de Nelsinho Piquet ordenada pelo depois banido chefe Flavio Briatore.
 
Mais uma virada na carreira de Alonso foi programada para 2010, quando foi tentar realizar o sonho de 11 em cada dez pilotos de ponta: ser campeão mundial com a Ferrari. Em cinco anos, três vices. O único em que realmente passou perto de ser campeão foi o primeiro. 
 
Os anos de domínio de Sebastian Vettel e da Red Bull obliteraram as chances de Alonso, que em 2014 já parecia claramente desgastado com a Ferrari, especialmente pela sequência de carros insatisfatórios colocados nas pistas.
 
"Tempo de fazer uma nova história", é o que diz o slogan da McLaren para 2015 e o retorno da parceria histórica com a Honda. Aos 33 anos de idade, nove anos após seu último título mundial e com contrato de alguns anos, Alonso parece em seu momento de última grande esperança do que uma equipe vai fazer por ele. Para o espanhol, é hora de selar o legado na F1.

Button também conseguiu uma espécie de segunda chance no Mundial com o contrato para mais dois anos com a McLaren. O inglês chegou a ser dúvida no ano passado, quando concorreu pela vaga com o novato Kevin Magnussen, mas a experiência e os anos de parceria com a Honda contaram muito a favor do campeão de 2009. Magnussen, por sua, vez, continua na equipe, mas agora como piloto de testes. 

As imagens do MP4-30 da McLaren
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Os lançamentos 2015

 

A McLaren foi, formalmente, a segunda equipe a apresentar algo da temporada 2015. Na semana passada, a Force India foi ao México para exibir alguma pompa e mostrar a pintura do VJM08 — o carro em si não está pronto e parece estar longe disso, já que o time sequer vai participar da primeira semana de testes em Jerez e passa por sérios problemas financeiros.

 
No dia 20, a Williams usou a revista 'F1 Racing' para mostrar como será o FW37 e revelou, assim, um curioso “bico-mamilo”. A Lotus utilizou as redes sociais na última segunda-feira (26) para fazer ver o E23 e também chamou a atenção pelo bico, mas por outro motivo: o time de Enstone parece ter desistido do complicado “bico-tomada”.
 
A sexta-feira (30) promete. Além do tão aguardado lançamento da Ferrari, a Sauber também vai mostrar ao mundo o seu C34, que terá Felipe Nasr como um dos pilotos.
 
Quem ainda não apresentou também o carro foi a Red Bull. O caso, porém, é diferente. O RB11 ainda não está concluído e, de acordo com o site italiano Omnicorse, o novo modelo austríaco ainda sequer foi submetido ao teste de impacto da FIA. 

Confira o lançamento do MP4-30 da McLaren para 2015:

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FELIZES NO WEC
Anthony Davidson e Sébastien Buemi têm muito em comum.
 
Para um, a carreira na F1 durou 24 GPs entre 2002 e 2008 com Minardi, BAR e Super Aguri. Para o outro, foram 55 corridas consecutivas de 2009 a 2011 pela Toro Rosso. Ambos tiveram o apoio de grandes companhias para chegar à principal categoria do planeta e foram considerados bons pilotos diante dos carros com os quais correram. E ambos viram a porta da F1 fechar em suas caras, fazendo com que tivessem de caçar outros rumos.
 
O sonho que eles tinham também era o mesmo: poder acrescentar as palavras “campeão mundial” no currículo. Sonho este que foi alcançado de forma conjunta em 2014 — no outro Mundial.

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QUATRO DIAS A MENOS 
A Force India anunciou que não vai participar da primeira bateria de testes da pré-temporada em 2015, como havia previsto inicialmente. A equipe indiana havia programado andar em Jerez de la Frontera, entre os dias 1º e 4 de fevereiro, ainda com o carro de 2014. 
 
A esquadra comanda por Vijay Mallya optou por pular as atividades no sul da Espanha por "aprendizagem limitada" e agora vai concentrar todo o seu esforço para os treinos coletivos em Barcelona, que recebe as duas últimas sessões da preparação da F1 para o campeonato que começa em 15 de março, na Austrália.

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A NOVA M1
A Yamaha se tornou nesta quarta-feira (28) a primeira equipe da MotoGP a apresentar a versão 2015 do protótipo para o Mundial que começa no Catar, em 29 de março. Em um evento em Madri, a equipe japonesa revelou ao mundo as cores e o layout de sua M1, que será pilotada novamente pelo italiano Valentino Rossi, dono de sete títulos na classe rainha, e o espanhol Jorge Lorenzo, que já soma duas taças na principal categoria do motociclismo.
 
Nesta temporada, a meta da esquadra nipônica é tentar quebrar o domínio imposto pelo jovem prodígio Marc Márquez e a poderosa Honda. No ano passado, enquanto Márquez celebrou seu segundo campeonato do mundo na MotoGP, Rossi e Lorenzo completaram o campeonato na segunda e na terceira colocações, respectivamente. Juntos, os dois conquistaram apenas quatro vitórias. 

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