Marussia ainda pode correr na F1 em 2015, diz diretor: “Nada que foi vendido até agora é essencial”
Graeme Lowdon afirmou que, se algum investidor aparecer, a equipe ainda pode tentar disputar o Mundial de F1 em 2015. Leilão que venderia carros e outros itens essenciais para a operação foi adiado
A Marussia ainda não morreu — apenas segue na UTI. De acordo com Graeme Lowdon, diretor-executivo da escuderia até o processo de administração judicial ter início em outubro, afirmou que uma sobrevida para a escuderia não é impossível. Com a Manor garantida na lista provisória de inscritos para o Mundial de F1 de 2015, Lowdon afirmou que os itens que são fundamentais para a operação do time ainda não foram vendidos.
Em dezembro, um leilão passou adiante diversos itens, entre eles a própria fábrica de Banbury, contudo, os itens fundamentais para manter a equipe ativa ainda não foram vendidos. Um novo leilão, previsto para a próxima quarta-feira, foi adiado.
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“Já foram dados alguns lances, mas nada que foi vendido até agora é essencial para que o time possa continuar. Mas se o equipamento fosse leiloado na próxima semana ficaria difícil”, declarou em entrevista à Sky Sports.
“Certamente é possível que o time alinhe no grid. Seria uma boa notícia para a F1 e para os nossos fãs”, acrescentou.
A Marussia disputou sua última corrida na Rússia, em outubro de 2014, apenas com o carro de Max Chilton — o de Jules Bianchi foi mantido nos boxes depois do grave acidente sofrido pelo francês no GP do Japão.
Por enquanto, apenas nove equipes estão confirmadas na F1 2015, visto que a Caterham também está em processo de administração judicial e aguardando por um possível comprador.
Nasser Al-Attiyah foi o grande vencedor da edição 2015 do Rali Dakar na disputa entre os carros. A bordo de um Mini ALL4 Racing, o príncipe do Catar dominou a prova, se instalando na liderança da competição ainda na segunda especial, de onde não mais saiu. Após a chegada em Buenos Aires, palco do pódio do Dakar 2015, Al-Attiyah revelou que tinha prometido no ano passado que voltaria ao maior rali do mundo para vencê-lo mais uma vez.