Hamilton admite estreia ruim e aposta em “experiência junto à Mercedes” para evoluir

Com quilometragem baixa e na décima colocação geral após problemas, Lewis Hamilton foi claro ao tratar do dia difícil da Mercedes. Mas confiança ainda está inabalada

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O primeiro dia da Mercedes nos testes de pré-temporada da Fórmula 1, nesta sexta-feira (12), terminou com situação rara: a equipe alemã não foi bem. Problemas de confiabilidade e pouca quilometragem entraram no caminho do programa esperado e atrasaram a preparação. Lewis Hamilton acredita, porém, que a vasta experiência trabalhando junto ao time tende a favorecê-lo.

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Quem abriu o dia para a Mercedes foi Valtteri Bottas, mas o finlandês teve problemas logo na saída inicial à pista. A Mercedes concluiu que se tratava de uma questão no câmbio e reparou antes do fim da sessão matutina, mas o estrago estava feito: Valtteri deu só seis voltas.

“Hoje, definitivamente, não foi o dia mais tranquilo que tivemos, mas esses dias também acontecem. Todo mundo trabalhou duro para chegarmos até este ponto. Tivemos aquele problema pela manhã, o que foi muito azar para Valtteri, que perdeu tempo de pista. O time entendeu do que se tratava e fez grande trabalho em consertar”, disse.

Lewis assumiu o carro para a tarde e, entre idas e vindas da pista, anotou 42 voltas. O desempenho não foi o objetivo do dia e, assim, Hamilton terminou com o décimo temp0: 2s238 atrás do líder Max Verstappen.

Lewis Hamilton na poeira (Foto: F1)

“O segundo treino não veio sem desafios, mas existimos para encontrar as soluções dos problemas que aparecem. A reunião depois do teste foi boa, agora temos de seguir no trabalho”, afirmou.

“No ritmo de classificação, não estamos nas piores, mas você precisa de muitas voltas neste período do ano para somar informações. Precisamos ser positivos”, apontou.

Por fim, o heptacampeão destacou com, ao longo da última década e meia, a quantidade de testes antes do começo do campeonato caiu vertiginosamente. Pela pouca quilometragem geral, crê que sua experiência ganhe vantagem.

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“Lembro que, em 2007, durante os testes, tive dez dias no carro e, cada vez mais, temos menos tempo. Teremos apenas um dia e meio [cada] no carro antes da primeira corrida do ano, isso com pneus diferentes e modificações aerodinâmicas, então não é fácil, mas é igual para todos. Creio que meus nove anos de experiência junto à Mercedes vão me ajudar a tirar o melhor disso tudo”, finalizou.

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