Lawrence Stroll compra Force India e abre caminho para tirar Lance da Williams ainda em 2018, diz revista

Lawrence Stroll, pai de Lance, vai virar o dono da Force India, de acordo com o 'Auto Bild'. A equipe indiana, com dificuldades financeiras, respira aliviada – ao contrário da Williams, que corre o risco de perder o suporte do bilionário canadense já ao fim das férias de agosto

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A Force India, com problemas financeiros, encontrou um comprador dentro do próprio paddock da F1. De acordo com a revista alemã ‘Auto Bild’, Lawrence Stroll, pai bilionário de Lance Stroll, concretizou a compra da escuderia de Vijay Mallya.

 
Ainda não é certo se Lawrence comprou ações da Force India por completo ou parcialmente, mas a consequência da aquisição é clara. Lance Stroll está de saída da Williams, restando a dúvida sobre o momento da partida: o canadense pode partir já no meio de 2018, após as férias de agosto, ou aguardar o começo da temporada 2019.
 
A possibilidade de saída já na altura do GP da Bélgica leva a dança das cadeiras do mercado de pilotos a um novo nível. A Force India já lidava com a possibilidade de ficar com uma vaga em aberto por causa das negociações entre Esteban Ocon e Renault – mas que só deveria se concretizar em 2019, e não em meados de 2018. A situação também afeta Sergio Pérez, que hoje tem a renovação com a equipe rosácea como melhor chance de permanecer no grid da F1.
Os dias de Lance Stroll na Williams estão contados (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

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A chegada de Lawrence à Force India acontece no melhor momento possível. Isso porque, de acordo com a revista alemã 'Auto Motor und Sport' a equipe vai anunciar a entrada em administração financeira, primeiro passo em um processo de falência, ainda nesta segunda-feira (23). Mas a situação não preocupa, ganhando ares de formalidade: tão logo o processo comece, a equipe será oficialmente vendida, colocando um ponto final na Era Mallya e garantindo a sobrevivência da equipe ao longo de 2018.

A Williams, por sua vez, se vê em situação ainda mais delicada. A equipe, que já sofria com a falta de desempenho e resultados na pista em 2018, agora passa a lidar com a falta de dinheiro. Era justamente o investimento de Lawrence, agora com os dias contados, que dava estabilidade para a tradicional equipe. Sergey Sirotkin também traz dinheiro de patrocinadores russos, mas em menor escala. Outro problema para a equipe é o fim do vínculo com a patrocinadora Martini ao fim do ano.

 
Ao longo de um ano e meio com a Williams, Stroll teve mais momentos negativos do que positivos. Mas o ponto alto foi particularmente bom: Lance surpreendeu ao alcançar o terceiro lugar no GP do Azerbaijão de 2017. Em 2018, o jovem piloto só pontuou uma vez – também no Azerbaijão, mas agora com o oitavo posto.

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