Horner acalma rumores sobre quebra de contrato e reconhece que Renault é a melhor chance da Red Bull: “E vice-versa”

Chefe da Red Bull, Christian Horner acalmou os rumores sobre uma eventual quebra de contrato e afirmou que o time dos energéticos tem sua melhor chance na F1 em parceria com a Renault. Lembrado sobre a demora da Williams para superar uma má fase, dirigente garantiu que a escuderia rubro-taurina não vai levar dez anos para voltar a brigar pelo título

A Red Bull não teve um ano exatamente fácil em 2014, mas as coisas pioraram bastante nesta temporada. Passadas as quatro primeiras provas de 2015, o time dos energéticos tem o quarto posto no Mundial de Construtores, 136 pontos atrás da líder Mercedes.
 
Apesar de o motor ser mais frequentemente apontado como culpado pela má fase, a Red Bull passou por grandes mudanças neste ano, sendo as maiores a saída de Sebastian Vettel e o afastamento de Adrian Newey da F1. Mesmo assim, Christian Horner mostrou em entrevista ao site oficial do Mundial que acredita que o time tem todos os recursos necessários para dar a volta por cima.
Chefe da Red Bull avaliou que a Renault é a melhor chance da Red Bull na F1 (Foto: Getty Images)
Questionado sobre o que a Red Bull faria para se reinventar após esse período atípico e a partida de Vettel, o chefe do time avaliou que um bom carro daria conta de recuperar a equipe e lembrou que Daniel Ricciardo mostrou em 2014 que tem condições de assumir o posto do germânico.
 
“Um carro rápido vai fazer tudo isso. Um carro rápido vai sanar todos esses problemas — e também devemos lembrar que Daniel venceu todas as nossas corridas no ano passado!”, lembrou.
 
Mesmo admitindo que tudo que a Red Bull precisa é um carro rápido, Horner se limitou a dizer que um bólido melhor chegará “o mais rápido possível” e, ao ser pressionado por uma data, respondeu: “Não tenho ideia”.
 
O dirigente, então, foi lembrado sobre a má fase da Williams, que precisou de quase uma década para voltar a brigar pelo pódio da F1.
 
“Garanto que não vai levar dez anos! A Red Bull está no esporte há cerca de 20 anos: primeiro como patrocinadora, depois como acionista e aí como dona de equipe. Dietrich Mateschitz investiu mais na F1 nos últimos 20 anos do que provavelmente qualquer outro time ou companhia no esporte”, defendeu.
 
Insatisfeito com os resultados, o empresário austríaco deu um ultimato à Renault recentemente e avisou que, ou a fábrica francesa dá um jeito de ter um motor competitivo ou a Red Bull deixará o esporte.
 
“Dietrich não fala em público frequentemente, mas, quando fala, nós temos que ouvir”, comentou Horner. “A mensagem que ele estava transmitindo era: a Renault deve fazer o trabalho corretamente ou não fazer. Você não pode ficar meio grávida”, explicou.
 
Por fim, apesar das muitas ameaças e das dificuldades enfrentadas em 2015, Christian reconheceu que a Renault, com quem tem contrato até o próximo ano, ainda é a melhor opção para a Red Bull.
 
“Nós temos contrato com a Renault para 2015 e 2016 e é do interesse da Renault tanto quanto do nosso resolver esses problemas o mais rápido possível”, falou. “Na realidade, nossa melhor chance é com a Renault e vice-versa. Nós vencemos 50 GPs e oito mundiais juntos, então as vezes a frustração ferve”, concluiu.
PARA SAIR DO ZERO

Prévia: a próxima parada da temporada 2015 da Indy é no Alabama. Embalada pela vitória de Scott Dixon no GP de Long Beach, a Ganassi busca ganhar a primeira em Barber. Ainda na frente na classificação do campeonato, a Penske tenta vai atrás do segundo triunfo no ano, enquanto a Andretti, cada vez mais longe dos líderes, espera vencer pela terceira vez consecutiva o GP do Alabama. A pista norte-americana não é exatamente uma das mais emocionantes do calendário

FORTE INÍCIO

Levou dois anos para que o Brasil voltasse a ter uma dupla de pilotos no grid do Mundial de F1. Depois da saída do primeiro-sobrinho Bruno Senna, Felipe Massa seguiu o único representante verde e amarelo na categoria nos seus últimos anos representando a Ferrari. Durante todo esse tempo, o jovem Felipe Nasr ganhava experiência na GP2, chegando a lutar pelo título em 2014. Passada a fase de preparação, o brasiliense de 22 anos teve o apoio fundamental do Banco do Brasil para representar o país na F1 correndo pela Sauber, ao lado de Massa, que já defendeu as cores do time suíço e hoje é a voz da experiência na Williams

DUELO DE IGUAIS

Valentino Rossi tem uma missão difícil em 2015. Se quiser chegar ao décimo título da carreira, o italiano terá de enfrentar um monstrinho que, de certa forma, ele mesmo ajudou a criar. A missão de Marc Márquez, por outro lado, não é nada mais fácil. Se nos últimos anos o espanhol venceu três dos quatro confrontos diretos que teve com o multicampeão, a prova de Termas de Río Hondo mostrou que o menino prodígio ainda não tinha conhecido a extensão do poder de piloto de Tavullia

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