Hamilton relaciona confiança a “apoio total” dado por família e amigos e diz: “Estou realmente feliz”

Ciente de que é preciso estar “preparado para o inesperado”, Lewis Hamilton disse que está bem contente consigo mesmo em 2014 e que isso o torna mais forte na disputa pelo título

Em outros tempos, Lewis Hamilton já foi tido como um piloto instável e emocionalmente fraco. Mas o campeão de 2008 acredita que, neste ano, está mentalmente mais forte do que no passado, e que isso se deve, em parte, ao “apoio total” que vem recebendo de quem o acompanha de perto no tenso Mundial de F1 de 2014.

Após 13 das 19 corridas, Hamilton persegue Nico Rosberg por 22 pontos — embora tenha vencido mais corridas que o colega de Mercedes. Algumas dessas vitórias vieram com performances incontestáveis, especialmente a que foi conquistada na última prova, em Monza, no dia 7 de setembro.

O piloto disse que o bom estado de espírito em que se encontra, que já foi ressaltado antes até mesmo por Toto Wolff, chefe da Mercedes, ajudou a superar as adversidades encaradas nas três corridas anteriores ao GP da Itália — os GPs da Alemanha, da Hungria e da Bélgica.

Rosberg descarta se preocupar com experiência maior de Hamilton

Lewis Hamilton disse que está "realmente feliz" em 2014 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

“Eu acho que a gente precisa estar preparado para tudo. Geralmente, a gente faz de tudo para estar 100% pronto, mas você também precisa estar preparado para o inesperado”, disse Hamilton ao ser perguntado sobre o momento que vive. “De modo geral, eu sempre me senti em boa forma neste ano e muito forte. Em Monza, particularmente, eu estava com uma atitude positiva e esperando não ter problemas.”

“Estou realmente feliz, tenho o apoio total da minha família e das pessoas que estão ao meu redor”, acrescentou.

Confiante, Hamilton assumiu a liderança do GP da Itália justamente depois de desacatar uma instrução de seu engenheiro. Em vez de poupar os pneus, andou mais forte e induziu Rosberg ao erro no fim da reta dos boxes.

O britânico definiu como “ótimo” o relacionamento com Peter Bonnington. “Ele está constantemente em contato comigo durante toda a corrida, e tem me ajudado sempre. Tem realmente me guiado”, comentou.

“Ele sempre me fala onde estou mais lento, onde precisa melhorar, aqui e ali. Ele me diz muita coisa e eu sei bem disso. Afinal, eles querem ganhar tanto quanto eu, por isso eles estão tentando ajudar, mas, no fim das contas, sou eu o único lá, sozinho e tenho de decidir”, completou.

A partir do GP de Cingapura, contudo, o engenheiro não vai poder falar tanto no ouvido de Lewis — todas as conversas a respeito da performance do carro deverão acontecer nos boxes, já que uma nova diretriz da FIA proíbe que os engenheiros passem instruções mais específicas aos pilotos pelo rádio.



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