‘Hamilton’ rebate queixa de ‘chorão’ Rosberg, questiona ausência de ataques e dá início a nova guerra na Mercedes

Parece que o segundo capítulo da guerra Hamilton-Rosberg está para começar. Depois da reação inexplicável na coletiva de imprensa do GP da China, acusando o inglês de prejudicá-lo deliberadamente, o alemão gravou um vídeo de resposta a uma provocação de Hamilton — um Twitter fake do parceiro. Sinal de que o psicológico de Nico já era

Se o GP da China esteve longe de apresentar sinais de emoção e combatividade neste domingo (12), Nico Rosberg e Lewis Hamilton trataram de apimentar novamente a relação entre ambos e possivelmente dar início ao segundo capítulo da guerra na Mercedes. Logo depois da corrida, na coletiva de imprensa, o alemão não hesitou em mostrar sua indignação e acusou o inglês de ter andado deliberadamente mais lento à sua frente para fazer com que seus pneus se desgatassem mais rapidamente e virasse presa fácil para Sebastian Vettel e a ótima Ferrari. E como após o GP da Bélgica do ano passado, Rosberg parece estar sozinho na batalha.

A primeira reação de Hamilton, meio incrédulo, foi responder o óbvio para aquela situação. "Eu tenho de pensar na minha corrida, não na de Rosberg. Não fiz nada intencionalmente. Se Nico quisesse, podia ter passado". Não satisfeito, Nico continuou a queixa também nas entrevistas para as varias emissoras. "Não sei se foi de propósito. Ele disse que estava pensando só em si mesmo, o que é uma declaração interessante. Uma vez que eu tentasse atacá-lo, ele vai tentar garantir que vai ter uma vantagem e, depois de uma ou duas voltas, o meu pneu ia acabar", declarou à Sky Sports inglesa.

Nico Rosberg e Kimi Räikkönen depois da classificação em Xangai (Foto: AP)

Nisso, o falastrão Niki Lauda foi acionado e questionado. Sem papas, defendeu Hamilton e sua forma "egoísta de pilotar". "O que você acha que esses caras vieram fazer aqui? Eu os chamo de bastardos egocêntricos. Esta é a única maneira de vencer e a única forma de ganhar um campeonato, eles são todos iguais", ponderou o dirigente.
 
Daí, Rosberg pediu a seus seguidores que lhe mandassem perguntas via Twitter. Apareceu um Hamilton qualquer, fake, que questionou o 'chorão' alemão. Rosberg acabou gravando um vídeo no aeroporto de Xangai e à paisana, e alegou que não fazia sentido tentar atacar o companheiro porque teria seus pneus destruídos.

"Você diz que eu estava chorando… OK, eu respeito sua opinião, e tenha isso em mente, que vou continuá-lo respeitando. Mas na segunda parte da corrida, eu não ataquei Lewis — e eu entendo o porquê de você estar perguntando isso, apesar de não ser fácil de entender estando do lado de fora. Mas a resposta é que eu tentei, sim, atacar, na primeira parte, mas não deu certo.

Tudo que eu fiz foi destruir meus pneus, então na segunda parte, não fazia sentido repetir isso porque eu tinha Vettel logo atrás de mim e eu iria arriscar meu segundo lugar se tentasse. Eu ia destruir novamente meus pneus, e Vettel teria uma grande chance de me ultrapassar. A minha única chance de atacar Lewis e ultrapassá-lo seria no fim da corrida, e foi isso que eu tentei fazer."

O Hamilton 'fake' ajudou a apimentar a história, mas denotou o estado psicológico de Rosberg. O caso deve ser muito bem tratado por Toto Wolff e Lauda nas reuniões da Mercedes. Depois da terceira prova do ano, Rosberg, dominado em todas, vê-se novamente solitário na guerra que novamente armou. O resultado não deu certo em 2014. E não há sinal algum de que vá dar nesta temporada.

DOMÍNIO ABSOLUTO

Lewis Hamilton consolidou um fim de semana perfeito em Xangai com sua quarta vitória no GP da China. É bem verdade que a Ferrari voltou a andar próxima dos carros da Mercedes durante boa parte da disputa, mas desta vez não foi o bastante para lutar efetivamente pela vitória. Felipe Massa perdeu uma posição para Kimi Räikkönen na largada e terminou em quinto. Ajudado pelo problema com Max Verstappen no fim, Felipe Nasr foi o oitavo. E Nico Rosberg deu um piti histórico.

UMA QUASE-CORRIDA

O GP da Luisiana foi bastante esquisito. Sofrendo com a interferência da chuva durante todo o final de semana, a Indy quase não viu uma corrida neste domingo. Foram seis bandeiras amarelas e um resultado definido na base da estratégia. Parando antes, James Hinchcliffe conseguiu levar os pneus e combustível até o fim – ajudado com as paralisações – e venceu sua primeira como piloto da SPM sob bandeiras amarelas. Helio Castroneves foi o segundo e Tony Kanaan, o sexto.

CAPITÃO AMÉRICA

Marc Márquez conseguiu mais uma vez. Depois de encarnar o Usain Bolt no treino classificatório, o espanhol tirou do armário do uniforme do Capital América e, tal qual o personagem da Marvel, não deu chances aos ‘inimigos’ neste domingo. Depois de perder a ponta para Andrea Dovizioso na largada, o #93 pressionou o italiano por algumas voltas e, assim que assumiu a liderança, disparou na frente e não viu mais os adversários. Valentino Rossi terminou na terceira colocação.

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