Hamilton dá passo decisivo ao tetracampeonato com vitória no Japão e abandono prematuro de Vettel

Lewis Hamilton deu um passo importante rumo ao título de 2017. O inglês se mostrou forte nas 53 voltas do GP do Japão e venceu pela oitava vez neste ano. Mas o que realmente o coloca agora em uma situação ainda mais confortável é que Sebastian Vettel, o maior rival, não completou a corrida. Assim, a vantagem de 34 pontos sobe para 59, restando quatro etapas para o fim. O brasileiro Felipe Massa terminou a prova nipônica na décima colocação

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Definitivamente, foi bem menos tenso do que a Mercedes previa. Se antes da corrida, a esquadra alemã já temia que o calor pudesse ‘esquentar’ de vez a batalha com Sebastian Vettel, uma vez que a Ferrari funciona melhor sob temperaturas mais altas, a prova se desenhou mais ao estilo de Lewis Hamilton. Isso também porque o ferrarista não foi muito além da quinta volta. Vettel enfrentou um problema de motor e abandonou, o que o coloca agora em uma situação mais delicada, restando somente quatro provas para o fim. Já o tricampeão não tem do que se queixar.

 
Hamilton fez valer a pole e só não esteve na ponta durante a fase de pit-stops. Foi veloz quando necessário e cauteloso quando precisou lidar com o ímpeto de Max Verstappen, que, uma vez mais, esbanjou agressividade. O GP do Japão deste domingo (8), então, testemunhou a oitava vitória do #44 na temporada e a 61ª de uma carreira que agora se aproxima do tetracampeonato. Na tabela, são 59 pontos de vantagem para Vettel. E a chance de fechar o campeonato já na próxima etapa, nos EUA. A Lewis basta o triunfo e um sexto ou pior colocação de Seb.

O pódio ainda teve Daniel Ricciardo. Valtteri Bottas completou o top-5, enquanto o brasileiro Felipe Massa terminou em décimo.
 

Lewis Hamilton venceu o GP do Japão (Foto: Mercedes)

Confira como foi o GP do Japão de F1
 

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O GP do Japão começou com temperaturas mais altas do que nos dois últimos dias e ainda mais quente quando as luzes se apagaram no grid de Suzuka. Mas antes de contar a largada, é importante saber que a escolha de pneus de cada piloto: dos 20 competidores, sete optaram por começar a corrida com os pneus macios. Fora eles: Valtteri Bottas, Kimi Räikkönen, Nico Hülkenberg, Jolyon Palmer, Marcus Ericsson, Pascal Werhlein e Carlos Sainz. Interessante que Fernando Alonso, último do grid, preferiu enfrentar uma estratégia parecida com a dos ponteiros e também saiu com os supermacios. 

 
Dito isso, vamos à largada. Pole, Lewis Hamilton saltou melhor que Sebastian Vettel e já foi trazendo o carro para dentro, na tentativa de neutralizar qualquer ataque posterior do alemão, que se conformou com a segunda colocação. Atrás dos dois, Max Verstappen partiu em linha reta e assim se foi até a curva 1. A tática deu certo e rendeu ao holandês a posição de Daniel Ricciardo, que acabou ficando refém de um atrevido Esteban Ocon, que ainda aprontaria nos metros seguintes. Mais atrás, Nico Hülkenberg também endureceu a disputa com Kimi Räikkönen, forçando o finlandês a escapar da pista e cair no pelotão. Ainda na largada, Carlos Sainz perdeu a traseira da Toro Rosso já na saída da primeira curva e foi parar na brita, abandonando em seguida, o que forçou a entrada do safety-car logo de cara.
 
No entanto, pouco antes da intervenção do carro de segurança, Hamilton ainda conseguiu completar primeira volta em bandeira verde. Atrás dele, Vettel se via já sem potência – pouco antes da largada, a Ferrari precisou mexer no motor do carro, mas, até aquele momento, acredita-se que o problema havia sido resolvido – e foi perdendo posições, caindo para sexto.
A largada do GP do Japão (Foto: AFP)

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Assim, a primeira volta tinha a seguinte ordem: Hamilton, Verstappen, Ocon, Ricciardo, Valtteri Bottas, Vettel, Sergio Pérez, Felipe Massa, Hülkenberg, Kevin Magnussen, Lance Stroll, Romain Grosjean, Pierre Gasly, Räikkönen, Jolyon Palmer, Marcus Ericsson, Fernando Alonso, Stoffel Vandoorne e Pascal Wehrlein. Enquanto isso, Sainz, com o carro na barreira de pneus, agradecia o tempo passado com a equipe italiana. O espanhol, a partir do GP dos EUA, já vai defender a Renault.

 
O SC deixou a corrida na volta 3. E Hamilton novamente escapou na frente, trazendo Verstappen e Ocon. Mais atrás, Vettel vinha andando lento, lento, depois de escapar na curva Degner e ser ainda ultrapassado por Massa. Não demorou nada, e o tetracampeão acabou levando a Ferrari de volta aos boxes. Era o fim da corrida para o alemão. Minutos depois, a Ferrari explicou que uma falha na vela de ignição do motor havia provocado o abandono.
 
Só que a corrida veria ainda uma nova paralisação na sequência. Na oitava passagem, Ericsson escapou também na Degner e foi parar lá na barreira de proteção, o que exigiu a ação do safety-car virtual para a retirada da Sauber do sueco. A interrupção durou apenas dois giros – tempo suficiente para a McLaren fazer a troca de pneus no carro de Vandoorne. 
 
Assim, na volta 10, Hamilton pode acelerar o Mercedes #44 novamente. Verstappen tentava acompanhar, enquanto Ocon perdeu posições para Ricciardo e Bottas nas duas passagens seguintes. Mais atrás, Räikkönen vinha escalando o pelotão. O finlandês levou dez voltas para alcançar a quinta colocação da prova. 
Max Verstappen ganha a posição de Vettel, que abandonou logo depois (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Neste tempo, Massa aproveitou para ir aos boxes e buscar os pneus macios. Isso na volta 18. Ocon veio uma passagem depois. E Verstappen na seguinte – no retorno à pista, Max deu um chega para lá em Räikkönen para assumir o quarto posto.
 

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Hamilton, que havia construído uma vantagem de 5s ao longo da primeira parte da corrida, parou na volta 23. O pit-stop da Mercedes foi preciso e devolveu o tricampeão à frente do holandês, mas atrás de Ricciardo e Bottas – detalhe aqui é que Valtteri vinha ainda com os pneus macios em uma tática diferente da dos rivais. Räikkönen também estava na mesma situação. Mas o ferrarista foi aos boxes muito antes, no giro 29. 
 
Dessa forma, Ricciardo se tornou líder por algumas voltas até seu pit-stop na volta 26. Bottas virou líder, enquanto Hamilton e Verstappen em terceiro e quarto, respectivamente. O holandês, então, passou a andar mais rápido que o inglês. Aí Lewis começou a se queixar do ritmo mais lento do companheiro de equipe e pediu passagem. Foi prontamente atendido, enquanto o nórdico deu uma segurada no desempenho de Max. Assim foi até a parada do #77 na volta 33.  
 
Com tudo em ordem novamente, Hamilton comandava o pelotão e vinha tentando abrir vantagem para Verstappen. Ricciardo guiava em terceiro, logo à frente de Bottas, Räikkönen, Hülkenberg, Ocon, Pérez, Palmer, Massa, Magnussen, Grosjean, Gasly, Stroll, Alonso, Vandoorne e Wehrlein. Destes, apenas os dois pilotos da Renault seguiam sem paradas. E a volta era a 35 de 53.

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Enquanto Hamilton vinha andando com uma diferença de 2s5 para Verstappen na ponta, Ricciardo surgia solitário em terceiro – o australiano tinha 10s de desvantagem para o companheiro de Red Bull, mas aparecia com a mesma marca à frente de Bottas, que tinha 6s de dianteira para Räikkönen, que também andava sozinho.

Já Hülkenberg vinha travando uma dura batalha com Ocon, que só acabou com o pit-stop do alemão na volta 38 – mas a corrida do alemão acabou alguns giros depois por conta de uma falha na asa traseira.

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Pérez, Palmer, Massa e Magnussen fechavam o top-10. Sendo que o inglês da Renault puxava a disputa até o 13º, que era ocupado por Gasly, Mais distante, Alonso era o 14º, à frente de Stroll, Vandoorne e Werhlein.

Na parte final da corrida, Stroll sofreu um furo no pneu direito dianteiro e passou reto no final dos esses. E por pouco não atingiu a Red Bull de Ricciardo. O canadense encostou o carro na área de escape, e a direção de prova precisou acionar o safety-car virtual na volta 47. 
 
A relargada aconteceu a três voltas do fim, e Hamilton se viu às voltas com retardatários, o que deu um certo ar de drama nos últimos giros, porque aí Verstappen aproveitou e tentou o ataque. Mas o inglês se defendeu bem e partiu para o triunfo. O oitavo do ano e o que o coloca mais perto do quatro mundial na F1.
 
A maior das categorias agora volta daqui a duas semanas, com o GP dos EUA, em Austin. 

F1 2017, GP do Japão, Suzuka, corrida, final:

1   44 Lewis HAMILTON ING Mercedes 53 voltas  
2   33 Max VERSTAPPEN HOL Red Bull Tag Heuer +1.211  
3   3 Daniel RICCIARDO AUS Red Bull Tag Heuer +9.679  
4   77 Valtteri BOTTAS FIN Mercedes +10.580  
5   7 Kimi RÄIKKÖNEN FIN Ferrari +32.622  
6   31 Esteban OCON FRA Force India Mercedes +1:07.788  
7   11 Sergio PÉREZ MEX Force India Mercedes +1:11.424  
8   20 Kevin MAGNUSSEN DIN Haas Ferrari +1:28.953  
9   8 Romain GROSJEAN FRA Haas Ferrari +1:29.883  
10   19 Felipe MASSA BRA Williams Mercedes +1 volta  
11   14 Fernando ALONSO ESP McLaren Honda +1 volta  
12   30 Jolyon PALMER ING Renault +1 volta  
13   10 Pierre GASLY FRA Toro Rosso Renault +1 volta  
14   2 Stoffel VANDOORNE BEL McLaren Honda +1 volta  
15   94 Pascal WEHRLEIN ALE Sauber Ferrari +2 voltas  
16   18 Lance STROLL CAN Williams Mercedes +4 voltas NC
17   27 Nico HÜLKENBERG ALE Renault +10 voltas NC
18   9 Marcus ERICSSON SUE Sauber Ferrari +45 voltas NC
19   5 Sebastian VETTEL ALE Ferrari +49 voltas NC
20   55 Carlos SAINZ JR ESP Toro Rosso Renault +53 voltas NC
 
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MESMO COM RESULTADO RUIM, VETTEL GANHA FORÇA NA MALÁSIA  

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