Governo da Tailândia dá sinal verde e aprova projeto de circuito para receber F1 a partir de 2015

O governo da Tailândia deu sinal verde para a F1. O país, que pretende receber a principal categoria do automobilismo mundial a partir de 2015, aprovou na última quinta-feira (25) o projeto de um circuito urbano de 5.995 m na região portuária de Bangkok, às margens do rio Chao Phraya, com capacidade para receber até 150 mil espectadores e deve explorar o turismo local. A informação foi divulgada pelo comitê organizador da prova em conjunto com o chamado Governo dos Esportes tailandês.

O traçado aprovado pelo comitê organizador compreende passagem por trechos das ruas de Bangkok. A linha de chegada será na zona portuária Royal Naval Dockyard, e o circuito passará por vários pontos turísticos, como o Grand Palace, o Monumento da Vitória e o Templo do Amanhecer. 

O roteiro ainda percorrerá ruas importantes próximas ao porto, como Maha Thai Road, Na Phra Lan Road, Na Phra Thai Road, Chakrabongse Road, Phra Sumen Road, Ratchadamnoen Avenue, Maha Chai Road e Thai Wang Road.

Segundo o Governador da Autoridade Esportiva da Tailândia, Kanokphand Chulakasem, o circuito é perfeito para que os telespectadores ao redor do mundo possam apreciar alguns dos principais pontos turísticos de Bangkok. “A linha de chegada será às margens do rio Chao Phraya, de forma que construiremos a arquibancada principal no rio. Isso vai facilitar o transporte dos materiais”, disse.

Já o secretário de Turismo e Esportes, Suwait Sitthilor, afirmou que os moradores locais não enfrentarão grandes problemas com a possível chegada da F1. “Apenas um pequeno grupo de cidadãos será afetado pela construção do circuito”, minimizou. A ideia do governo tailandês é realizar a corrida à noite. Os gastos adicionais com iluminação da pista serão colocados em pauta e devem ser aprovados em, no máximo, três meses.

Bangkok recebeu a Corrida dos Campeões em dezembro do ano passado. À época, o evento não teve grande público mesmo contando com a presença de campeões mundiais como Michael Schumacher e Sebastian Vettel. Entretanto, o evento tem grande apoio financeiro por parte da Red Bull, que tem laços com o país, já que seu criador foi o tailandês Chaleo Yoovidhya, que morreu em março de 2012. A família Yoovidhya detém 51% das ações da empresa.