FIA anuncia novo regulamento da F1 com motor mais barulhento e barato a partir de 2021. Mas mantém V6 turbo
Na tarde desta terça-feira (31), a FIA anunciou às equipes e às montadoras interessadas as bases do novo regulamento de motores para valer a partir de 2021. As unidades motrizes vão ser mais baratas e acessíveis às fornecedoras. As novidades são poucas em relação a tudo o que se discutiu. O sistema turbo vai continuar sendo simples — e não biturbo, como chegou a ser discutido. Uma mudança é a remoção do MGU-H e o aumento da rotação em 3000 rpm, para buscar um ronco mais forte e atrair mais fãs
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Relacionadas
A nova era de motores da F1 foi apresentada às equipes e montadoras nesta terça-feira (21), em Paris. O regulamento, que vai entrar em vigor a partir da temporada 2021, tem como principal objetivo tornar as unidades motrizes mais baratas e acessíveis, a ponto de atrair mais fábricas para o Mundial. Porsche e Aston Martin, por exemplo, já se mostraram interessadas. Um dos pontos debatidos, o motor biturbo, não vai ser adotado. A solução vai continuar sendo o V6 turbo simples, com a remoção do MGU-H, o gerador de energia do motor. Outra novidade é o aumento das rotações em 3000 rpm — hoje é de cerca de 15000, avançando para 18000 —, com a intenção clara de elevar o ronco dos motores para deixar o esporte em si mais atraente.
A FIA ainda diz que as propostas compartilhadas nesta terça-feira foram desenvolvidas em conjunto com a F1 em si usando dados e conhecimento das equipes, fornecedores de unidades de potência e especialistas externos, e o quadro geral para a definição da unidade motriz para 2021 vai ser definido e publicado pela FIA no fim de 2017.
“Hoje foi uma dia chave no desenvolvimento da regulamentação dos motores para 2021. A FIA tem trabalhado para definir avanços positivos nessas regras que mantém a F1 como o lugar máximo da tecnologia no esporte a motor ao mesmo tempo que trata dos custos, da importância das pistas e da experiência dos fãs nos circuitos. Sentimos que era importante trazer as equipes para a discussão e explicar a direção que estamos tomando. Ficamos felizes com a reposta que recebemos", explicou Peter Bayer, secretário-geral da FIA.
Mas o trabalho não para por aí. O desenvolvimento dos principais pontos da nova configuração de motores da F1 vai ter sequência ao longo dos próximos 12 meses. Contudo, o começo do projeto e desenvolvimento da unidade de potência em si não vai ser possível até que todas as informações estejam liberadas pela FIA ao fim de 2018. A intenção de segurar as informações é garantir que as atuais fornecedoras envolvidas com a F1 — Ferrari, Mercedes, Renault e Honda — permaneçam focadas no desenvolvimento da especificação atual de motores.
Entre o fim de 2017 e todo o ano de 2018, a FIA vai atuar em conjunto com a F1 em si e as equipes para começar a estabelecer testes de unidades de energia, bem como restrições de desenvolvimento, além de outras medidas com a clara intenção de conter custos.
Ao longo de todas as reuniões realizadas para debater os pontos-chave do novo regulamento de motores, desde março deste ano, várias marcas mostraram interesse. Nomes históricos no automobilismo como Porsche, Aston Martin, Audi, Alfa Romeo e Cosworth, bem como a Ilmor, chefiada por Mario Illien, conhecido como o ‘Mago dos Motores’. A Lamborghini, por meio de Stefano Domenicali, também acompanhou as discussões.
COM GALID OSMAN, PADDOCK GP #101 QUESTIONA: VERSTAPPEN MERECEU PUNIÇÃO EM AUSTIN?
.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }