FIA admite brecha no regulamento e concorda que motores podem ser desenvolvidos durante campeonato de 2015

Sem o estabelecimento de uma data-limite para a homologação dos motores de 2015, as equipes poderão fazê-lo quando bem entenderem, abrindo espaço para grandes ganhos de performance durante o campeonato. Tudo graças a um erro no regulamento da FIA

Os motores V6 turbo de Mercedes, Ferrari e Renault poderão ser desenvolvidos durante a temporada 2015. A longa batalha que vinha sendo travada pelas duas últimas montadoras para conseguir essa permissão foi vencida com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) admitindo a existência de uma brecha no regulamento da categoria.

Durante o inverno europeu, no intervalo entre os campeonatos de 2014 e 2015, as montadoras teriam a chance de mudar o equivalente a 48% de suas unidades de força. E a FIA esperava que a homologação fosse entregue antes da primeira corrida do ano, na Austrália, mas não deixou isso de forma explícita no livro de regras.

Diante disso, Ferrari e Renault apelaram e conseguiram o que queriam. O comunicado foi enviado pelo diretor de provas Charlie Whiting às equipes no período do Natal.

A Mercedes, dona do melhor do motor, não queria que o desenvolvimento fosse liberado (Foto: Divulgação)

“Sempre foi a intenção, embora não estivesse escrito explicitamente nas regras, que as montadoras teriam de lidar com modificações nos motores dentro dos limites das regras e submetê-las até a primeira corrida. É simples, mas quando você lê [o regulamento], infelizmente ele não diz isso”, disse um porta-voz da entidade à revista inglesa ‘Autosport’.

Desta forma, Mercedes, Ferrari e Renault poderão começar 2015 fazendo uso dos modelos de motor homologados no início do ano passado e mudando ao longo do campeonato para o modelo que for homologado neste ano. As exigências que precisam ser atendidas são que não poderão ser gastas mais de 32 fichas e que continuará valendo o limite de quatro unidades de força para toda a temporada.

O sistema de ‘fichas’ para o desenvolvimento dos propulsores indica o quanto que cada unidade de força pode ser alterada. Elas são compostas por 66 itens, sendo que há uma escala de importância que vai de 1 a 3. Cinco destes 66 itens não podem ser mudados, porém os outros 61 são livres, com as equipes podendo utilizar até 32 fichas. A cada ano, a quantidade de créditos que cada montadora terá será reduzida.

Fica de fora disso tudo a Honda, que estreará seu motor V6 turbo em 2015 com a retomada da parceria com a McLaren. Como a marca não homologou nenhum motor em 2014, terá até o dia 28 de fevereiro para fazê-lo.

AMIGO DA ONÇA
Do agito das pistas à calmaria do Pantanal. A vida de Mário Haberfeld mudou bastante nos últimos anos. Depois de se aposentar relativamente cedo das pistas, aos 32 anos, o agora ex-piloto de 38 se dedica a uma atividade bem diferente daquela que o tornou famoso mundo afora: toca uma ONG que tem como objetivo a preservação das onças-pintadas na região do Pantanal .
 
“Você tem que achar uma outra coisa que gosta de fazer para repor aquilo e gastar a sua energia com esse novo desafio”, conta ao GRANDE PRÊMIO o fundador do Projeto Onçafari, que tem sua base no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda (MS).

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

 PEGO NO FLAGRA
O francês Franck Montagny, que começou a temporada inaugural da F-E defendendo a equipe Andretti, foi pego no exame antidoping após a etapa da Malásia e está suspenso preventivamente das pistas até ser julgado pela FIA. O piloto foi flagrado com um derivado de cocaína no organismo. A revelação foi feita pelo próprio em coluna no jornal francês 'L'Equipe'. Montagny assumiu o erro e revelou que, ao ser chamado pelo fiscal da agência antidoping após a corrida nas ruas de Putrajaya sabia que estava em uma situação delicada.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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