Equipes vencem briga com FIA e promovem volta do sistema antigo de classificação a partir do GP da China

As equipes saíram vencedoras da batalha que travaram com a FIA e a FOM e conseguiram a aprovação do retorno do sistema de classificação usado até o ano passado na F1. Em 2016, o Mundial havia lançado mão de um formato complicado e que eliminava um piloto a cada 90s. O modelo não caiu nas graças de pilotos e fãs e acabou sendo alvo de críticas

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As equipes venceram a queda de braço com a FIA nesta quinta-feira (7). E os dirigentes que comandam a F1 — leia-se aí Jean Todt e Bernie Ecclestone — tiveram mesmo de acatar o desejo dos times e aprovar a volta do sistema de classificação que foi usado até o ano passado no Mundial. E é esse formato que vai valer a partir do GP da China, que acontece na próxima semana, e pelo restante da temporada 2016, por consequência.

Na verdade, a F1 vivia um impasse em uma batalha política entre os dirigentes e os times do grid. Isso porque o presidente da FIA e Ecclestone não queriam voltar ao sistema antigo, defendendo que o atual precisava ser apenas aprimorado. Ambos também se recusavam a dar às equipes a opção de voltar ao modelo de 2015. Só que, para qualquer mudança no regulamento neste estágio, exige-se um acordo unânime entre as partes. E esse entendimento só veio por meio de muita pressão. 

Ecclestone teve de acatar as equipes (Foto: Getty Images)

Na tensa reunião realizada entre Todt, Ecclestone, as equipes e a Pirelli ficou decidido abolir o modelo de ‘dança das cadeiras’, que foi introduzido às presas para esta temporada, e voltar ao sistema de definição do grid que foi usado entre 2006 e 2015. O formato de eliminação de um piloto a cada 90s foi alvo de críticas de todos os lados e não durou mais que as duas primeiras etapas.

Antes do encontro, porém, as 11 escuderias da F1 ainda se juntaram e exigiram, por meio de uma carta, a volta do formato antigo, o que deixou a entidade-mor sem opção para propor um método alternativo. Os times também rejeitaram o sistema de classificação agregado proposto pela FIA, em reunião ainda durante o GP do Bahrein, na semana passada.

A oferta apresentada pelos dirigentes seguia a essência do que foi a classificação até o ano passado, mas com os pilotos tendo de marcar duas voltas cronometradas em cada um dos três períodos da classificação — Q1, Q2 e Q3 —, valendo então os tempos agregados para definir a posição de cada piloto nas fases do treino classificatório.

Em nota, a FIA afirmou que, "diante do pedido unânime das equipes e pelo interesse do campeonato, Jean Todt e Bernie Ecclestone aceitaram a proposta de voltar ao sistema de classificação de 2015". O comunicado ainda revelou que uma nova solução para 2017 será estudada.

Apesar da insistência em voltar ao modelo de 2015, as equipes se mostraram abertas a discussão de uma atualização do formato, incluindo até mesmo modelos mais radicais, mas apenas para o fim da temporada e se o título já estiver decidido. Ou ainda somente para 2017.

Em declaração ao site da revista inglesa 'Autosport', Ecclestone admitiu que, depois da carta das equipes, ficou difícil tentar qualquer proposta para alterar o novo sistema de classificação. "Não sinto que agora seja possível encontrar uma solução para o futuro", disse o chefão do Mundial.

"As pessoas parecem esquecer o que estamos tentando fazer, que é tentar embaralhar o grid, porque o que vimos não fez muita diferença. Lewis Hamilton nos ajudou com suas más largadas e a Ferrari parece ter conseguido evoluir, então talvez as coisas mudem um pouco", completou o inglês.

"E quanto ao formato, a menos que possamos encontrar um entendimento entre todos, não vamos a lugar nenhum. É simples assim", acrescentou o dirigente.

Agora, todo um processo vai começar para tornar a regra oficial. Primeiro, a proposta será colocada na mesa pelo Grupo de Estratégia e pela Comissão de F1, para então ser ratificada pelo Conselho Mundial da FIA. 

Confira a nota da FIA:
 
"A pedido unânime das equipes em uma carta recebida nesta quinta-feira, Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, representante do detentor dos direitos comerciais da F1, aceitaram, no interesse do campeonato, apresentar à Comissão de F1 e ao Conselho Mundial do Esporte a Motor a proposta para voltar para o formato de classificação em vigor em 2015.
 
Esta proposta, se aprovada por ambos os órgãos da F1, entrará em vigor no GP da China e será aplicada pelo resto da temporada.
 
Jean Todt e Bernie Ecclestone são favoráveis à ideia apresentada pelas equipes para uma avaliação geral de um formato de fim de semana para 2017."
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