“Emocionado”, Button lembra ligação vitoriosa com Honda e exalta tempos de Senna e Prost na McLaren
Jenson Button venceu sua primeira corrida como piloto de F1 em 2006, pilotando pela Honda. O britânico exaltou a parceria da montadora japonesa com a McLaren e se disse emocionado por fazer parte da equipe neste momento histórico
Dentre os 22 pilotos que formam o grid da F1 em 2013, Jenson Button é, seguramente, quem tem maior ligação com a Honda. Contando seus tempos na BAR e depois, correndo pela própria equipe Honda, o britânico disputou nada menos que 102 GPs empurrado pelo propulsor japonês e tem uma lembrança muito especial. Foi pela Honda que, em 2006, Button conquistou sua primeira vitória, no GP da Hungria.
Por conta de sua ligação vitoriosa com a Honda e também por se lembrar dos carros de Ayrton Senna e Alain Prost entre os anos 80 e 90, Button não escondeu a emoção com a confirmação que, a partir de 2015, McLaren e Honda estarão de novo juntas para reeditar um casamento que rendeu nada menos que oito títulos mundiais à escuderia de Woking. O campeão mundial de 2009 enxerga essa nova parceria como uma “oportunidade fantástica” de desenvolvimento não só da McLaren, mas da F1 como um todo.
“Eu já aproveitei uma longa e bem-sucedida relação de trabalho com a Honda. A primeira vez que eu corri com um carro de F1 empurrado por motor Honda foi em 2003, e trabalhei como piloto da Honda entre 2006 e 2008, vencendo meu primeiro GP na Hungria, em 2006, com um carro de F1 da Honda, então sei exatamente o quanto a Honda é apaixonada pelo automobilismo em geral e à F1, em particular”, vibrou o piloto, que falou ao site oficial da McLaren.
Piloto com maior número de largadas na F1 atual — com 233 GPs —, Button entende que o retorno da Honda à categoria foi resultado da adoção de um regulamento de motores, que começará a vigorar em 2014. Jenson recordou também o bom trabalho feito pela fabricante japonesa com os motores turbo na década de 80. Além dos tempos da McLaren, a Honda também foi campeã com a Williams de Nelson Piquet em 1987.
“O desafio lançado pelos novos regulamentos técnicos da F1 fornecem a oportunidade perfeita para voltar ao auge do automobilismo. A Honda é um dos construtores mais experientes e bem-sucedidos de motores turbo em qualquer lugar do mundo, sempre tratou a F1 como uma plataforma de inovação técnica e vai aproveitar a oportunidade mais uma vez para apresentar, em um esporte global, esse motor, proeza de uma engenharia sem precedentes”, destacou o experiente britânico.
Button também falou com empolgação da fase mais gloriosa da McLaren, que conquistou oito títulos de maneira consecutiva entre 1988 e 1991, sempre ao lado da Honda. A parceira foi eternizada pelos épicos duelos entre Ayrton Senna e Alain Prost, que travaram uma das maiores rivalidades da história do esporte.
“Cresci assistindo os carros da McLaren-Honda correndo e vencendo ao redor do mundo, eles escreveram alguns dos mais gloriosos capítulos da história da F1, de fato. Mesmo agora, imaginando esses inconfundíveis carros de vermelho e branco, evocam memórias vividas de algumas das corridas mais dramáticas e emocionantes que o mundo já viu”, comentou Button, emocionado por fazer parte da equipe em um momento tão especial.
“McLaren-Honda. Sei quanta paixão, sucesso e orgulho estão encapsulados na junção destas duas palavras. E é por isso que eu estou tão emocionado e animado não apenas com uma oportunidade fantástica para a equipe, mas também porque é um grande desenvolvimento para a F1, para os fãs e para o esporte como um todo”, concluiu o britânico.