Ecclestone desdenha de Aeroscreen e diz que não é preciso fazer nada para proteger cockpit

Para Bernie Ecclestone, nenhuma das duas soluções apresentadas para proteção do cockpit - Halo e Aeroscreen - são satisfatórias. E foi além ao dizer que não é preciso fazer nada em relação à segurança dos pilotos

No que depender de Bernie Ecclestone, o homem-forte da F1, os carros do grid em 2017 não terão nem Halo, nem Aeroscreen como proteção ao cockpit. Mais do que isso, Ecclestone pensa que a F1 não precisa de tais dispositivos de segurança para proteger a cabeça dos pilotos.
 
Durante os testes de pré-temporada, em Barcelona, a Ferrari testou o Halo, e na última sexta-feira, a Red Bull mostrou sua solução no carro de Daniel Ricciardo, durante o primeiro treino livre para o GP da Rússia. O time rubro-taurino fará mais dois testes, na Espanha e em Mônaco. A data limite para definição do aparato de segurança é 1º de julho
Daniel Ricciardo testa Aeroscreen durante o primeiro treino livre da F1 em Sóchi, na Rússia, nesta sexta-feira (Foto: Getty Images)
Perguntado sobre o que achava do Aeroscreen, Ecclestone respondeu em tom de brincadeira: "Teremos um monte de paradas nos boxes porque terão de limpar a tela, de modo que será bom". Ele acrescentou: "Eu não gosto de nada disso". Para o chefão da F1, não é necessário fazer "nada" em relação à proteção do cockpit.
 
Na avaliação de Ecclestone, nenhum teste será capaz de simular uma situação real vivida nas pistas. "Você tem um objeto fixo disparando um pneu, mas na corrida, a roda vai sair com ambos os carros em movimento. Então, como simular a partir de um carro parado"?
 
Pelo visto, a definição sobre a proteção do cockpit não será tão cedo.
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