Ecclestone critica demora na tomada de decisões e promete: “Não vou deixar o egoísmo de alguns destruir a F1”
No mesmo tom do ex-presidente da FIA, Max Mosley, Bernie Ecclestone disse que a demora na tomada das decisões importantes que a categoria precisa só tendem a levar todos à beira do precipício. “Estamos esperando para ver a F1 desaparecer”, disparou
Bernie Ecclestone criticou as equipes pela demora para conseguir concordar em medidas realmente eficientes para reduzir os custos envolvidos com o Mundial de F1. Segundo ele, deste jeito, a categoria vai desaparecer.
As declarações de Ecclestone ao ‘Sport Bild’ tem o mesmo tom do que disse o ex-presidente da FIA, Max Mosley, à agência ‘DPA’ na terça-feira. O britânico falou que a F1 entrará em colapso se não resolver essa questão.
Responsável pelos direitos comerciais do Mundial, Ecclestone prometeu que não vai deixar isso acontecer.
O dirigente de 84 anos tornou a bater na tecla dos motores como algo que precisa ser urgentemente solucionado.
E olha aí quem também esteve em Sepang: Bernie Ecclestone (Foto: Getty Images)
“Se dependesse de mim, eu simplesmente voltaria para os V8 que tínhamos antes. Os fãs amavam o barulho e as equipes apreciavam o fato de que eles não eram tão caros, enquanto as corridas também eram melhores de se assistir”, falou.
Bernie pensa que foi um erro introduzir os V6 turbo na categoria. “Quando você comete um erro, tenta consertar as coisas, mas neste caso sequer tentamos. Temos encontros em que discutimos coisas inúteis, e então decidimos adiar qualquer outra decisão até a próxima semana ou o próximo mês. Estamos esperando para ver a F1 desaparecer”, avisou.
“Vou tentar envolver mais a FIA e, se alguns reclamarem, que reclamem. Posso garantir que vamos vencer esta batalha. Não vou deixar o egoísmo de alguns destruir a F1”, prometeu.
CUIDEM DA BORRACHA
Prestes a embarcar para a China, onde a F1 disputa neste fim de semana a terceira etapa da temporada 2015, Felipe Massa se mostrou confiante para a corrida e disse que a pista de Xangai se parece muito com o traçado de Barcelona, circuito que os pilotos conhecem bem devido aos inúmeros testes coletivos realizados na Catalunha ao longo dos anos. Por isso, o brasileiro entende que encontrar o melhor acerto para o FW37 não será uma das tarefas mais complicadas. Porém, o piloto apontou que a degradação dos pneus pode ser uma armadilha
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GP da China
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