Ecclestone contemporiza possível atentado ao vôo MH17 e confirma F1 em Sochi: “Não vejo qualquer problema nisso”

Bernie Ecclestone continua vivendo e enxergando o mundo de maneira peculiar. Dias após incidente com o vôo MH17 da Malaysia Airlines – que deixou 298 pessoas mortas na região de Hrabove, próximo a Donetsk, região no leste da Ucrânia que vive disputa entre o governo ucraniano e grupo separatistas pró-Rússia. A suspeita, é que o avião tenha sido abatido por um míssil soviético sob o poder do Exército Popular de Donetsk, um dos grupos separatistas da região -, o chefão da F1 diminuiu o impacto que os eventos podem ter na passagem da F1 pela Rússia.

 

No dia 12 de outubro, a 16ª etapa do Mundial de F1 passa por Sochi, cidade que recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro. Segundo Ecclestone, não há problema. Há, sim, o contrato firmado e que será cumprido. O envolvimento do presidente russo, Vladimir Putin, criticado pelo apoio aos rebeldes, com os investimentos esportivos de Sochi também foi contemporizado.

 

"Não vejo qualquer problema nisso. Eles estavam na Copa do Mundo ou não? Você deveriam pensar que as pessoas tentaram impedir, não? Como eu disse,  não nos envolvemos em política. Temos um contrato com eles, que sabemos que eles respeitam. E faremos o mesmo", disse.

"Até onde eu sei, não. Não devemos especular sobre o que pode acontecer. Vamos honrar nosso contrato. Putin pessoalmente tem ajudado bastante, e faremos e mesma coisa", seguiu.

 

Enquanto Ecclestone continua sendo julgado na Inglaterra e o GP da Rússia não chega, a F1 vai para a Hungria na próxima semana, e o GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco com a repórter Evelyn Guimarães'.