Dono da Red Bull dá ultimato à Renault e avisa: ou tem um motor competitivo ou cai fora da F1

O dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, foi quem falou dessa vez sobre a relação com a Renault. Segundo Mateschitz, a Red Bull só fica na F1 se os resultados justificarem o investimento, e só pode fazer isso com uma unidade de força competitiva. Caso a Renault não consiga fornecer algo assim, deve deixar a categoria

Esqueça Christian Horner e Helmut Marko por um momento, dessa vez quem se manifestou sobre os problemas com a Renault foi o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz. Segundo o chefão supremo da marca dos energéticos, o envolvimento com a F1 está intrínsecamente ligado aos resultados alcançados.
 
Mateschitz disse que a Red Bull só pode ganhar na categoria se tiver uma unidade de força competitiva. E é dever da Renault, enquanto fabricante, fornecer essa unidade competitiva. Caso não consiga, deve deixar a F1.
Dietrich Mateschitz (Foto: Getty Images)
"Vamos ficar na F1 apenas se tivermos um time competitivo, e precisamos de uma unidade de força para isso. Se você não tem um, podemos ter o melhor carro e os melhores pilotos e ainda teríamos nenhuma chance de competir pela vitória", disse o dono.
 
"Claro que a Renault pode testar suas opções, incluindo ir embora. Como construtora, sua tarefa é entregar uma unidade de força competitiva. Se você pode fazer isso, ótimo. Se, por qualquer razão, você não pode, deve sair", seguiu.
 
"Não somos uma construtora de carros que poderia justificar o investimento. Então confiamos na Renault para diminuir a distância para a Ferrari e, sobretudo, a Mercedes", encerrou.
 
Após duas provas, a Red Bull tem 11 pontos na temporada e ocupa o sexto lugar no Mundial de Construtores, atrás inclusive da Toro Rosso.

O Mundial de F1 continua neste final de semana, com as atividades que desembocam no GP da China. O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL.

A REVANCHE

Depois do calor pegajoso e da alta umidade da Malásia, a F1 desembarca na cinzenta e fria cidade de Xangai, para a terceira etapa da temporada 2015, ainda atordoada pela vitória de Sebastian Vettel e da Ferrari em Sepang. Para os fãs, o triunfo ítalo-germânico serviu como um alento em um ano que promete novo domínio da Mercedes. Só que, para o GP da China, dificilmente a disputa vista em solo malaio deve se repetir. Isso porque a equipe alemã sentiu o golpe e já prepara a revanche 

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