Depois de três acidentes em quatro corridas, Massa descarta mudar postura para espantar sequência ruim

O começo de ano de Massa em 2009 foi bem fraco, nem tanto por culpa dele, mas, sim, do trabalho ruim da Ferrari no desenvolvimento da F60. O carro chegou ao GP da Austrália bem abaixo das expectativas e, de quebra, com uma confiabilidade que não era das melhores. O piloto abandonou em Melbourne com a suspensão quebrada, ficou fora dos pontos no GP da Malásia, sofreu com problemas elétricos no GP da China e foi somente 14º no Bahrein, onde vencera no ano anterior. A fase só foi melhorar a partir do GP da Espanha, quando Massa enfim conseguiu apresentar um bom desempenho bom e uma crescente que culminou no pódio no GP da Alemanha, uma prova antes do acidente do GP da Hungria. Após GP da Alemanha (nona etapa): 5º, 22 pontos

Novamente, Massa sofreu com um carro ruim, mas o problema é que o desempenho estava realmente muito fraco enquanto Fernando Alonso era capaz de vencer corridas e liderar o equilibrado campeonato. O grande problema é que Massa simplesmente não demonstrava velocidade. Nas dez primeiras provas, foi ao Q3 em apenas três e somou míseros 23 pontos, 131 a menos que Alonso. Deu sinais de melhora só no GP da Inglaterra, a nona etapa, mas voltou a se apresentar bem somente três corridas mais tarde, na Bélgica. Após GP da Alemanha (décima etapa): 14º, 23 pontos

Massa fez bom início de campeonato em 2013, mostrando-se rápido e capaz de pontuar, mas uma mistura de erros e azares a partir do GP do Bahrein resultou em uma enorme inconstância. Em Sakhir, teve dois pneus estourados. Depois, foi ao pódio na Espanha antes de entrar novamente em uma espiral descendente: bateu duas vezes no GP de Mônaco (uma delas pela quebra da suspensão), acidentou-se na classificação no Canadá, teve um pneu estourado em Silverstone quando estava nas primeiras posições e rodou sozinho e abandonou em Nürburgring. Pontuaria em nove das últimas dez corridas, mas não com um desempenho que chegasse a ser vistoso. Após GP da Hungria (décima etapa): 7º, 61 pontos

Não há como não notar que, em termos de velocidade e potencial para bons resultados, o Massa que estreou pela Williams em 2014 é bem melhor do que aquele dos últimos anos na Ferrari. Porém, a sorte definitivamente não anda ao seu lado neste ano: seus resultados tem sido constantemente prejudicados por fatores que fogem ao seu controle ou, como no caso do GP da Alemanha, um acidente de corrida. Antes, foi inocentemente acertado pela Caterham sem freios de Kamui Kobayashi na largada em Melbourne e pela de Marcus Ericsson na classificação em Mônaco, em uma controversa manobra de Sergio Pérez no Canadá, e encontrou pelo caminho a destruída Ferrari de Kimi Räikkönen no Reino Unido. Também jogaram contra pit-stops lentos na Malásia e na China (este, desastroso) e um safety-car que arruinou a estratégia de três paradas da Williams no Bahrein. Nesse meio tempo, quebrou um longo jejum ao marcar a pole-position para o GP da Áustria. Após GP da Alemanha (décima etapa): 10º, 30 pontos