Depois de meses de negociação, Mercedes e Hamilton enfim anunciam novo contrato com duração três anos

Lewis Hamilton será piloto da Mercedes por mais três temporadas no Mundial de F1. Depois de meses de negociação, o britânico enfim selou a renovação de contrato com a equipe alemã e seguirá nela até 2018

A novela que se arrastava desde o ano passado chegou ao fim nesta quarta-feira (20) com o anúncio feito pela Mercedes em Mônaco: o contrato com o bicampeão mundial Lewis Hamilton foi renovado por mais três temporadas. É o fim de uma negociação que durou meses.
 
Hamilton trocou a McLaren pela Mercedes no início da temporada 2013, assinando um contrato com duração de três anos. As conversas para renová-lo tiveram início no meio do ano passado, mas foram interrompidas depois que a disputa pelo título se acirrou entre ele e Nico Rosberg no GP da Bélgica.

A negociação foi retomada após o GP de Abu Dhabi que coroou o bicampeonato do britânico, e deveriam ser rápidas, como era o discurso da equipe. Mas foram necessários seis meses mais, tempo suficiente para muitas especulações sobre valores e até mesmo uma eventual ida para a Ferrari, até que o anúncio pudesse ser feito às vésperas deste GP de Mônaco. Oficialmente, não foram mencionados valores, mas de acordo com o jornal 'The Telegraph', o vínculo pode render entre £ 30 e 35 milhões por ano ao piloto, dependendo de premiação (cerca de R$ 150 milhões).

A demora, segundo Hamilton, foi porque ele mesmo negociou o acordo agora que dispensou a empresa que gerenciava sua carreira, a XIX, de Simon Fuller, e teve de ler diversas vezes páginas e páginas no 'idioma dos advogados'.

"A Mercedes é minha casa", disse o piloto no tweet publicado pela escuderia campeã do Mundial de Construtores nesta manhã.

De fato, a relação entre ele e a montadora é de longa data. Hamilton chegou à F1 por meio do programa de pilotos da McLaren, para o qual entrou quando ainda era apenas um kartista. Mas, naquela época, a equipe inglesa era parceira da Mercedes, portanto o britânico também ficou íntimo da estrela de três pontas. "Estou muito orgulhoso que este contrato significa que vou completar 20 anos com a família da Mercedes em 2018", celebrou.

Ainda assim, em 2012, a decisão de deixar a McLaren foi chocante. Ninguém esperava vê-lo defendendo outra equipe. Mas uma sequência de infortúnios que custou a chance de brigar até o fim pela taça com Sebastian Vettel e Fernando Alonso teve influência, bem como Niki Lauda. O austríaco ainda não era dirigente da Mercedes, mas participou da negociação e o convenceu: se mudasse para a Mercedes, seria campeão novamente antes do que pela McLaren.

Dito e feito. A contratação de Hamilton, que substituiu ninguém menos que Michael Schumacher, foi um dos últimos atos de peso de Norbert Haug em Stuttgart. E imprescindível para o que ocorreu a seguir.

Toto Wolff comemora com Hamilton no pódio (Foto: AP)

Hamilton se mostrou importantíssimo para o projeto da Mercedes e ajudou a levar o time a outro patamar. Nestes dois anos e meio, ganhou outro título mundial e alavancou seus números de modo que passou a ser comparado aos grandes da F1. Com a Mercedes foram 43 corridas, 15 vitórias, 16 poles, 26 pódios e 684 pontos, uma média de mais de 15 por corrida. E ele lidera o campeonato de 2015 com 20 pontos de vantagem para Nico Rosberg após cinco corridas, tendo vencido três.

“O carro da Mercedes que estou guiando no momento é o melhor que já tive na minha carreira. É simplesmente muito divertido estar lá todo fim de semana, no limite e lutando pela vitória em cada pista", falou o bicampeão.

"Continuidade é um dos fatores chave para se ter sucesso na F1", disse o diretor-esportivo Toto Wolff, "e agora temos isso. Lewis curtiu uma temporada fantástica com a Mercedes no ano passado e era prioridade para esta temporada renovar seu contrato. Levamos o tempo necessário neste processo e não nos apressamos. O resultado é um acordo que vai aumentar a associação de Lewis com a marca Mercedes-Benz e que reconhece e respeita o valor de mercado do Lewis e da Mercedes na F1".

Aos 30 anos, Hamilton parece ter garantido que andará com um carro competitivo pelos próximos três anos. E então pensará em assinar aquele que tem tudo para ser o seu último contrato na F1.

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A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Emoção, velocidade, perigo, glamour, glórias e fracassos, heróis, tragédias e momentos ímpares: talvez nem mesmo todas as palavras supracitadas consigam definir a essência do GP de Mônaco, a mais tradicional de todas as provas do Mundial de F1. Presente no calendário da categoria desde seu ano de fundação, 1950, a corrida será disputada pela 62ª vez no próximo fim de semana. Trata-se do evento mais midiático de todo o calendário por colocar diante do seu seleto público alguns dos mais velozes carros do mundo passando em frente a restaurantes, hotéis, cassinos e ao deslumbrante Mar Mediterrâneo

BARBARIZOU

Scott Dixon é o pole-position das 500 Milhas de Indianápolis deste ano. O neozelandês não deu chance alguma a qualquer um de seus 33 concorrentes neste domingo (17). Quando deu sua primeira volta rápida, a única do treino classificatório na casa de 227 mph, definiu a posição de honra. Um dos domínios mais impressionantes que o Speedway viu numa disputa pela posição de honra. É a segunda vez que Dixon sai na frente em Indy. A outra aconteceu em 2008, quando ganhou. O piloto da Ganassi divide a primeira fila com dois rivais da Penske: Will Power e Simon Pagenaud

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