Com quatro abandonos em 2017, Alonso amarga pior início de temporada da carreira na F1

 

Há 16 anos, Alonso cruzou a linha de chegada da sua primeira corrida na F1 em 12º depois de ter largado em 19º com o carro da Minardi. Fernando também terminou a corrida seguinte, na Malásia, para depois abandonar os GPs do Brasil e San Marino. Mas nem mesmo na Minardi Alonso emendou uma série tão negativa, que chegou a três corridas sem ver a bandeira quadriculada: os GPs da Áustria, Mônaco e Canadá.

 

Desde então, Alonso sempre completou pelo menos uma das quatro corridas iniciais de cada uma das temporadas que disputou a partir de 2003, quando foi efetivado como piloto da Renault.

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Uma curiosidade e que mostra o quanto a McLaren se perdeu desde a primeira passagem de Alonso, em 2007, para os dias atuais. Naquele ano, o espanhol só abandonou um GP dentre os 17 daquela temporada, deixando o GP do Japão por conta de um acidente. O abandono foi crucial para impedir o bicampeão de alcançar o título da F1 naquele ano de intensa rivalidade com Lewis Hamilton, mas com o caneco ficando de forma improvável com Kimi Räikkönen, da Ferrari.

Foi também a segunda vez que Alonso abandonou quatro GPs de forma consecutiva em uma temporada. Novamente com números piores que a Minardi, o piloto começou a vivenciar uma sequência quase sem fim de azar na McLaren-Honda e abandonou os GPs da Espanha, Mônaco, Canadá e Áustria, onde se envolveu em um acidente estranho com Räikkönen.

 

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Mas Alonso completou os GPs da Malásia e do Bahrein em 2015, uma vez que não correu na Austrália em virtude de um acidente na pré-temporada. No ano passado, Fernando foi vítima de uma fortíssima batida envolvendo Esteban Gutiérrez em Melbourne e abandonou, ficando sem correr no GP do Bahrein. 

 

Contudo, o piloto completou o GP da China e pontuou na Rússia ao terminar em sexto, um resultado muito mais alentador que a frustração vivida no último domingo, quase um ano depois, no circuito do Parque Olímpico de Sóchi.

 

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