Com problemas de motor, chassi, ego e mentalidade, McLaren quer “cobrir merda com purpurina”

A crise chegou de vez à McLaren depois de mais um resultado desastroso na temporada. No último domingo (7), depois de mais um fracasso da equipe, que viu Fernando Alonso e Jenson Button abandonarem o GP do Canadá, o diário espanhol ‘El País’ informa que há um grande racha dentro do time devido ao ego: “Nós acreditamos que somos os melhores, mas já não somos”, disse um membro do time, sob condição de anonimato, ao jornal

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“É impossível limpar merda, o que se pode fazer é cobri-la com purpurina”. É desta forma que um membro da McLaren, sob condição de anonimato, descreveu ao jornal espanhol ‘El País’ a atual situação da equipe no Mundial de F1. Dona de nada menos que 20 títulos mundiais de F1, sendo 12 de Pilotos e outros oito no Mundial e Construtores, a laureada equipe de Woking enfrenta a fase mais difícil da sua história e se mostra perdida depois de mais um fracasso em 2015. O ano que deveria marcar a retomada de uma parceria vitoriosa com a Honda vem se mostrando desastroso até o momento. Em sete corridas na temporada, apenas Jenson Button pontuou graças ao oitavo lugar no GP de Mônaco. Contratado a peso de ouro, Fernando Alonso regressou ao time para liderar o projeto McLaren-Honda na pista, mas até o momento segue zerado no campeonato, assim como a dupla da nanica Manor Marussia.

O fim de semana do GP do Canadá representou outro duro revés para a McLaren, que teve uma jornada desastrosa em Montreal. Button sequer participou do treino classificatório devido a problemas na unidade de força produzida pela Honda e foi punido por usar o quinto motor na temporada. O britânico, que conquistou uma das maiores vitórias da sua vida no Circuito Gilles Villeneuve, em 2011, abandonou, assim como Alonso, não antes de o espanhol discutir com a equipe e deixar evidente que a crise está às portas de  Woking graças à falta de resultados e performance.

A dois passos do abismo, o discurso oficial segue ameno. No título do comunicado oficial publicado pela McLaren à imprensa depois do GP do Canadá, a equipe disse que “estamos aprendendo lições importantes a cada fim de semana, e gradualmente vamos colocar as coisas no rumo certo”. Porém, o cenário evidencia um racha, revelado por outro membro da McLaren ao ‘El País’.

Depois de mais um fracasso em 2015, a crise chega de vez à McLaren Honda (Foto: AP)

“Temos um grave problema de ego. Nós acreditamos que seguimos sendo os melhores, mas isso já é passado. Basta ver os últimos campeonatos para que nos demos conta de onde nós estamos. Todo mundo está à volta com as dores de cabeça que a unidade de potência nos está causando, mas eu colocaria isso em 60%. Os outros 40% são do chassi”, comentou a fonte, corroborando a afirmação de Alonso antes do GP do Canadá e também do diretor de corridas Éric Boullier, que disse que é preciso melhorar “tudo” no MP4-30.

Recentemente, Yasuhisa Arai, chefe de esportes a motor da Honda, estabeleceu uma meta pra lá de ousada ao dizer que a McLaren lutaria pelo pódio no GP da Inglaterra, corrida em casa para a escuderia, devido às melhorias que a montadora japonesa planeja para sua unidade de força. Contudo, restando menos de um mês para a corrida em Silverstone, não há qualquer sinal que possa indicar que o MP4-30 tenha condições sequer de brigar em igualdade de condições com os outros times intermediários da F1, como Toro Rosso, Force India e Lotus.

Outra fonte ligada à McLaren relatou ainda que a equipe deixou de pensar grande. “A mentalidade mudou, não há ninguém mais que pense grande. Dentro do grupo, há muita instabilidade devido à luta entre Ron Dennis e o resto dos acionistas (Mansour Ojeh e o governo do Bahrein)”.

Mesmo diante de um cenário desanimador, a McLaren evita, ao menos publicamente, repetir o que fez a Red Bull com a Renault e entrar em guerra contra a Honda. Alonso não esconde mais a falta de paciência e até fez graça por ter finalizado o GP do Canadá em “primeiro lugar de trás para frente”. Resta saber se até o GP da Áustria, que será realizado dentro de duas semanas, haverá tempo para esfriar os ânimos antes da tão esperada reação, que se mostra cada vez mais distante.

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