Com prejuízo crescente e modelo de negócio defasado, GP do Brasil de F1 corre risco de não acontecer já em 2016
A conta do GP do Brasil de F1 tem fechado cada vez mais no vermelho porque os anunciantes investem menos e os custos só crescem — só em 2014, foram mais de R$ 100 milhões de déficit. Neste ritmo de negócio, em bases comerciais, há, sim, a possibilidade de a tradicional corrida em Interlagos não ser disputada no ano que vem, revelou o organizador Tamas Rohonyi ao GRANDE PRÊMIO
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A F1 pode perder o GP do Brasil em 2016 — e desta vez não é por nenhuma ameaça de modernização do autódromo de Interlagos, que se preparou em parcelas para melhor receber o Mundial. Com um modelo de negócio que não se beneficia de verbas federais e/ou riquezas dos monarcas árabes, a conta simplesmente não fecha porque o dinheiro que entra dos patrocínios não cobre os crescentes gastos gerais. E o alerta vem de quem comanda o negócio.
Tamas Rohonyi descreveu ao GRANDE PRÊMIO a situação depois de uma corrida pouco interessante em termos desportivos. "O autódromo continuou cheio, o público continua seguindo o campeonato e a queda na audiência de TV acontece por causa do deslocamento para outros meios eletrônicos hoje disponíveis. O problema é outro, e tem dois componentes", apontou, então os mencionando.
"Não há ' money'; este é o primeiro. As grandes empresas estão reduzindo seus investimentos em publicidade e, mesmo mantendo sua presença no GP do Brasil, investem menos. E os custos do evento, por outro lado, aumentam sem parar. O dólar, o custo de transporte, os insumos e o 'fee' da FOM sobem. Este fenômeno é mundial e resultou no deslocamento de grandes eventos, inclusive Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, a países onde há apoio oficial — verbas oficiais", disse.
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Segundo Rohonyi, o Brasil virou um caso à parte no Mundial porque ainda mantém o evento em bases comerciais. "O resto hoje trabalha com dinheiro de turismo ou simplesmente o governo banca — (Vladimir) Putin na Rússia, o grande chefe nos países árabes, até na Hungria e mesmo nos EUA os subsídios sustentam a corrida."
O próprio organizador se perguntou se a operação tem sentido econômico. E também respondeu: "Imagino que sim, alguém fez a conta. Em São Paulo, a receita adicional de ISS [Imposto Sobre Serviço] apenas na cidade está na faixa de R$ 200 milhões, sem contar com a divulgação que o país recebe pela transmissão de TV para 189 países", ponderou.
Com a situação supradescrita, o quadro é de risco iminente. "O evento que vem recebendo subsídio da Globo e da própria FOM não pode continuar desta forma porque nenhum dos dois está em condições de manter este modelo de negócio", afirmou.
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Rohonyi externou o problema ao Ministro dos Esportes, George Hilton. "Eu expliquei a situação a ele e aguardamos seus comentários. O país investiu pesadamente na Copa do Mundo, e o custo de apenas um estádio bancaria o GP do Brasil por dezenas de anos — e ainda sobraria para desenvolver nosso automobilismo nacional, que está praticamente morto. Quanto os jogos do Rio, acho que não tem o que comentar", encerrou Tamas.
O buraco do GP do Brasil ultrapassa R$ 100 milhões, segundo Rohonyi. O contrato com a FOM até 2020, e se não for realizado, tem de pagar uma multa à empresa gerenciada por Bernie Ecclestone.
O GP do Brasil teve vitória de Nico Rosberg no último domingo.
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Lembram-se daquele carro conceito de 2017 que a Ferrari fez no começo do ano? Pois o pessoal da Asseto Corsa trabalhou…
Posted by Grande Prêmio on Quarta, 18 de novembro de 2015
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