Com pneu mais ‘duro’, Räikkönen surpreende e bate Hamilton no segundo dia de testes. Honda deixa McLaren em alerta

Kimi Räikkönen usou pneus macios, e, mesmo assim, superou Lewis Hamilton e seus supermacios por 0s023. As variáveis de pneus e quantidade de combustível impedem qualquer análise mais precisa sobre rendimento dos carros, mas a Ferrari certamente aparenta estar forte. A McLaren não pode dizer o mesmo: as agruras com o motor Honda perduram mais um ano

 
O segundo dia de testes da F1 em Barcelona voltou a nos brindar com uma disputa entre Ferrari e Mercedes. Depois da liderança da Lewis Hamilton na manhã, Kimi Räikkönen deu o troco na tarde desta terça-feira (28). É um resultado interessante para aqueles que se perguntam sobre a performance dos italianos em 2017: mesmo com pneus macios, Kimi superou o tempo anotado por Hamilton, que utilizou supermacios.
 
A diferença entre os dois foi pequena: apenas 0s023 separam o 1min20s960 de Räikkönen do 1min20s983 de Hamilton. Mesmo assim, as variáveis de pneus e quantidade de combustível impedem qualquer análise mais precisa sobre uma nova distribuição de forças na F1.
 
Em terceiro surgiu uma Red Bull que ainda não empolga. Max Verstappen anotou 1min22s200 com macios, 1s240 atrás do tempo de Räikkönen. A boa notícia é que, apesar de problemas na sessão matinal, a equipe austríaca conseguiu boa quilometragem no turno da tarde, completando 86 voltas – ainda assim, menos do que Ferrari e Mercedes.
Kimi Räikkönen (Foto: AFP)

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Falando em quilometragem, foi outro dia bem difícil para a McLaren. A equipe até completou 29 voltas nas primeiras horas, mas novos problemas no motor Honda forçaram uma longa interrupção no cronograma do dia. Stoffel Vandoorne só foi voltar à pista na última hora de atividades, fechando o dia de testes com meros 37 giros. Só foi melhor do que a Williams, que nem tentou treinar de tarde depois do acidente sofrido por Lance Stroll na manhã e ficou com meras 12 voltas acumuladas.
“Ainda são os primeiros dias e só dei algumas voltas, ainda estou me acertando com o FW40 e temos muito tempo pela frente”, disse Stroll. “Foi bom finalmente sentar no carro e poder senti-lo. Como eu disse, ainda é muito cedo e eu preciso de mais tempo antes de saber como estou me sentindo dentro do carro. Vou ter uma noção muito melhor depois de acumular mais voltas, mas foi bom começar. Estou ansioso pelos próximos dias”, finalizou.
 
Como um todo, fica claro que os tempos de volta seguem caindo. As equipes já estão confiando mais nos carros e, em uma tentativa de explorar os limites, andam com menos combustível e pneus mais macios. Além de Hamilton, Kevin Magnussen e Esteban Ocon – quarto e quinto para Haas e Force India, respecticamente – também usaram o pneu de banda vermelha.

Restam apenas dois dias de atividades na primeira semana de testes. Depois, na segunda bateria de atividades, as equipes só terão mais quatro dias de pré-temporada.

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Saiba como foi o segundo dia de testes de pré-temporada da F1

 
A bandeira verde foi agitada em Barcelona e, logo de cara, a Sauber mandou Antonio Giovinazzi para a pista. O italiano, substituto do lesionado Pascal Wehrlein, tinha a missão de acumular quilometragem perdida por conta de problemas mecânicos na manhã. Jolyon Palmer enfrentava missão parecida na Renault. A equipe precisou esperar a chegada de novas peças da fábrica em Enstone e não anotou voltas nas primeiras horas do dia.
 
Dentre os ponteiros, o primeiro a acumular quilometragem foi Valtteri Bottas, que assumiu a Mercedes no turno da tarde. Com macios, o #77 girava na casa do 1min25s – muito pouco para a equipe prateada, indicando que o carro estava atolado de combustível.
 
Kimi Räikkönen acompanhou o compatriota e, também com macios, anotou 1min22s012. Trata-se de um tempo 1s mais lento do que o registrado por Lewis Hamilton com supermacios. Depois, com tanque mais vazio, Kimi registrou um ótimo 1min21s198, apenas 0s2 atrás de Hamilton.
Lewis Hamilton (Foto: AFP)
Enquanto Räikkönen tinha a honra de ser o mais veloz com macios, Daniil Kvyat pintava como o melhor da turma de pneus médios. O russo, sexto melhor, comandava um pelotão de carros que claramente não estava tentando Hamilton.
 
Após uma hora de atividades vespertinas, só estavam na pista aqueles que tentavam fazer simulação de corrida. Bottas seguia anotando voltas sem parar, mas nenhuma delas era realmente espetacular. Kevin Magnussen acompanhava o finlandês na pista, mas com pneus duros – algo raro até aqui. O piloto da Haas tinha o quarto melhor tempo e dificilmente conseguiria ganhar terreno. Outro que acumulava quilometragem era Jolyon Palmer, que guiava a Renault com pneus médios.
 
E, quando a tabela de tempos parecia estável, veio uma grande mudança na ponta. Räikkönen, ainda com macios, anotou 1min20s960 e derrubou a marca de Hamilton com supermacios. Ainda é pré-temporada e os tempos importam pouco, mas a escuderia de Maranello deixa boa impressão até aqui. Bottas certamente não iria retrucar, pois seguia fazendo simulação de corrida e girando na casa do 1min26s.
Enquanto Ferrari e Mercedes mediam forças, a Red Bull vivia mais um dia pouco empolgante. Mesmo com pneus macios, Max Verstappen não era capaz de deixar o RB13 próximo dos líderes, devendo 2s1 para o tempo de Räikkönen. A quilometragem também não empolgava: 33 voltas em cinco horas de testes, pouco além do que a McLaren havia somado até então – 29.
Max Verstappen foi terceiro, mas não empolgou (Foto: Red Bull Content Pool)

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Aos poucos, a segunda metade da tabela ia sofrendo alterações mais importantes. Ao atingir a marca de duas horas no turno da tarde, Giovinazzi já tinha alçado a Sauber do 11º para o nono lugar com macios, além de conseguir 30 voltas – pouco, mas melhor do que a mísera uma volta da manhã.
 
Palmer também ganhava terreno. Depois de trocar os médios por macios, o britânico subiu para sétimo, com 26 voltas no bolso. Como a Sauber, a Renault não empolgava nem na quilometragem, nem nos tempos de volta – a equipe devia 1s para a Haas no mesmo tipo de pneu.
 
Vinte minutos depois foi a vez da Red Bull ganhar terreno. Max Verstappen subiu para terceiro na tabela de tempos, com 1min22s200. Ainda era uma marca distante da registrada por Räikkönen, mas servia para mostrar alguma capacidade do RB13.
 
Falando em mostrar capacidade, a McLaren só conseguiu mandar Stoffel Vandoorne para a pista faltando 1h10min para o fim do dia de teste. Era pouco tempo, mas já servia como prêmio de consolação para uma equipe que vivia outro dia daqueles. Aos poucos, Vandoorne juntava migalhas de quilometragem para a equipe alaranjada.
 

O GRANDE PRÊMIO acompanha ‘in loco’ a primeira sessão de pré-temporada em Barcelona com os repórteres Thiago Arantes e Evelyn Guimarães e o fotógrafo Arnau Puig. Acompanhe AO VIVO e em TEMPO REAL.

 
F1, Barcelona, testes coletivos, dia 2:

1 7 KIMI RÄIKKÖNEN FIN FERRARI 1:20.960   108
2 44 LEWIS HAMILTON ING MERCEDES 1:20.983 +0.023 66
3 33 MAX VERSTAPPEN HOL RED BULL TAG HEUER 1:22.200 +1.240 89
4 20 KEVIN MAGNUSSEN DIN HAAS FERRARI 1:22.204 +1.244 116
5 31 ESTABAN OCON FRA FORCE INDIA MERCEDES 1:22.509 +1.549 86
6 26 DANIIL KVYAT RUS TORO ROSSO RENAULT 1:22.956 +1.996 68
7 77 VALTTERI BOTTAS FIN MERCEDES 1:22.986 +2.026 101
8 30 JOLYON PALMER ING RENAULT 1:24.139 +3.179 53
9 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA SAUBER FERRARI 1:24.617 +3.657 66
10 2 STOFFEL VANDOORNE BEL McLAREN HONDA 1:25.600 +4.640 40
11 18 LANCE STROLL CAN WILLIAMS MERCEDES 1:26.040 +5.080 12
 

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Os pneus são…

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