Com "confiança é uma palavra muito forte", Hamilton admite mudança na relação com Rosberg

A coletiva de imprensa oficial da FIA nesta quinta (4), em Monza, foi marcada pelo clima pesado entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que pouco se olharam. As respostas, em sua maioria, pareciam ensaiadas pelos pilotos com suas assessorias de imprensa

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As atividades em Monza para o final de semana do GP da Itália começaram na manhã desta quinta (4). Na disputada coletiva de imprensa oficial da FIA, Lewis Hamilton e Nico Rosberg pareciam desconfortáveis e mal se olharam.

 
Durante a entrevista, as respostas pareciam sempre ensaiadas por suas respectivas assessorias de imprensa, com os dois reafirmando que tudo ficou acertado com conversas após a batida no GP da Bélgica. 
 
No entanto, uma resposta chamou a atenção em relação às outras. Perguntado se tem confiança em como Rosberg vai agir na pista, Hamilton, que parecia mais tranquilo que seu companheiro, ponderou, dizendo que "confiança é uma palavra muito forte".
 
"Para mim, o que quero agora é seguir em frente. Tivemos alguns dias de folga na semana passada e é muito bom voltar a essa pista. Espero que a gente tenha um grande fim de semana. Eu acho que já disse tudo no release enviado à imprensa. Confiança é uma palavra muito forte. E não é algo que particularmente eu aplicaria a isso, à corrida. Naturalmente, nós competimos há muito tempo e construímos uma base forte. E é nisso que seguiremos", disse. 
Lewis Hamilton na coletiva desta quinta (4) em Monza(Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
"Na verdade, eu não disse na Hungria 'não' para aquela situação. Eu disse que se ele chegar perto suficiente, então eu o deixo passar, eu não o segurei. Depois disso, eu sentei com Toto e Paddy e eles me disseram: 'Você tomou a decisão certa'", contou.
 
"Como seres humanos, temos de direito de questionar as coisas que são ditas a nós ou ordens, apenas para ter certeza de que é o caminho certo. E a equipe verificou que não era o caminho certo. Eles me disseram na reunião", concluiu o vice-líder do campeonato de 2014.

Já Rosberg, aparentemente muito tenso, explicou o motivo de ter pedido desculpas: uma decisão em conjunto com a Mercedes. O alemão garante que não foi obrigado a fazê-lo, a ideia foi dele após analisar toda a situação. 

 
"O tempo, sabe. Nós tivemos uma semana para pensar em tudo e discutimos tudo com a equipe na sexta-feira. E nós decidimos que eu deveria assumir a responsabilidade. Não, eles não me fizeram pedir desculpas. Isso veio de mim. Definitivamente, veio de mim. Após ouvir todo mundo e olhar para o que eu fiz, eu senti que a responsabilidade era minha", garantiu.
Nico Rosberg se explicando na Itália (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
"Sobre Spa, eu definitivamente não me orgulho do que aconteceu lá, porque em geral eu quero contribuir para o meu esporte, porque eu quero que a F1 se torne o esporte de maior entretenimento do mundo. E se eu conseguir contribuir para o esporte, eu vou ficar feliz", encerrou.
 
A briga entre os dois nos bastidores pode ter sido abafada pelos pilotos e pela equipe, mas a disputa das pistas segue sob todos os holofotes. Com sete corridas restantes na temporada, Rosberg lidera por 29 pontos.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Itália, 13ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães e o fotógrafo Xavi Bonilla. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.

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